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Título: Aspectos ecológicos de Mabuya arajara Rebouças-Spieker, 1981 (Squamata, scincidae) na encosta da chapada do Araripe, Nordeste do Brasil
Autor(es): RIBEIRO, Samuel Cardozo
Palavras-chave: Ecologia; Lagartos; Brejo-de-altitude; Sincídeo
Data do documento: 31-Jan-2011
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: Cardozo Ribeiro, Samuel; Camargo Guarnieri, Míriam. Aspectos ecológicos de Mabuya arajara Rebouças-Spieker, 1981 (Squamata, scincidae) na encosta da chapada do Araripe, Nordeste do Brasil. 2011. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2011.
Abstract: Mabuya arajara (Scincidae) é um lagarto encontrado em alguns Brejos-de-altitude do estado do Ceará, escassamente estudado quanto a aspectos de sua biologia e ecologia. Nesse estudo avaliamos o período de atividade, o uso do hábitat, a ecologia térmica, a dieta, a reprodução e os parasitas pulmonares associados ao lagarto em um ambiente de Mata-úmida da Chapada do Araripe, Ceará, Brasil, entre os meses de Setembro de 2009 e Julho de 2010. Foram capturados 131 lagartos para análise dos dados. Os lagartos se encontraram ativo durante todo período diurno, principalmente, nas horas mais quentes do dia (11:00-12:00hs), apresentando um padrão unimodal de atividade. M. arajara utilizou primariamente a faixa de transição entre floresta densa e áreas abertas (73,8%), podendo ser classificada como uma espécie que habita tipicamente a borda ou clareiras da floresta densa, utilizando sítios que podem receber iluminação solar. Os animais apresentaram temperatura corpórea média de 32,06 ± 2,72°C, significativamente superior às temperaturas do ar e do substrato, indicando uma termoregulação ativa. O principal microhábitat utilizado foi palhas de palmeiras caídas (Arecaceae) (47,7%), que quando amontoadas se apresentaram como sítios estruturalmente complexos, ideais para realização das atividades diária dos lagartos, inclusive como abrigo. A dieta foi composta principalmente por artrópodes, predominantemente cupins, tanto em número (93,5%) como volume (58,55%), para ambos os sexos. M arajara apresentou ninhadas com dois a nove indivíduos (4,87 ± 1,70; N=49), as fêmeas maiores tenderam a apresentar ninhadas maiores. O período de recrutamento foi entre os meses de Outubro e Dezembro. Os pulmões de M. arajara estavam infectados apenas pelo Pentastomida Raillietiella mottae (prevalência 1,6%), representando um novo hospedeiro para este parasita
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1039
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