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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10694

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorTENÓRIO, Deusinete de Oliveira
dc.contributor.authorARAÚJO, Marina de Sá Leitão Câmara de
dc.date.accessioned2015-03-05T14:09:06Z
dc.date.available2015-03-05T14:09:06Z
dc.date.issued2013-01-31
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10694
dc.description.abstractReunir informações sobre a diversidade e ecologia de uma determinada região é a base para compreender os processos que afetam o equilíbrio de comunidades ou ecossistemas. O objetivo da presente tese foi comparar a diversidade e fornecer alguns aspectos da ecologia dos crustáceos da Infraordem Brachyura de duas áreas estuarinas do litoral sul do Estado de Pernambuco: o manguezal do Rio Ariquindá, considerado não impactado, e o manguezal do Rio Mamucabas, considerado pouco impactado. As espécies foram amostradas mensalmente entre abril de 2008 e março de 2009 e devidamente identificadas utilizando-se bibliografia especializada. Foram coletados um total de 8.394 exemplares de Brachyura, sendo 4.501 no manguezal do Rio Ariquindá (25 espécies e 14 gêneros) e 3.893 no manguezal do Rio Mamucabas (21 espécies e 12 gêneros). A maior frequência de espécies em ambos os manguezais encontrou-se entre os representantes da Superfamília Ocypodoidea, em especial do gênero Uca. Comparando os dois estuários, notou-se que 5 espécies (Acantholobulus bermudensis, Austinixa leptodactyla, Callinectes exasperatus, Hexapanopeus caribbaeus e Uca maracoani) foram amostradas apenas no manguezal do Rio Ariquindá, enquanto 1 espécie (Armases rubripes) foi encontrada apenas no Rio Mamucabas. A diversidade foi considerada média de acordo com os índices ecológicos e se encontra dentro do esperado para os manguezais. Entretanto, notou-se que a diversidade foi menor no manguezal do Rio Mamucabas. Em relação à espécie A. angustipes, os espécimes da população do manguezal do Rio Ariquindá são mais compridos e mais largos do que os do manguezal do Rio Mamucabas, onde a abundância de caranguejos e a frequência de fêmeas ovígeras foi menor. Em relação ao gênero Uca, notase que a maioria das espécies apresentou tamanhos maiores no manguezal do Rio Ariquindá. Dimorfismo sexual foi observado em várias espécies do presente estudo: em U. thayeri, por exemplo, os machos atingiram a maturidade sexual com tamanhos superiores do que as fêmeas em ambas as áreas de manguezal, provavelmente devido ao seu maior investimento no crescimento somático, enquanto as fêmeas gastam sua energia no processo reprodutivo. Na espécie Ucides cordatus, o fator de condição foi significativamente menor no manguezal do Rio Mamucabas. Todos os resultados indicam que o manguezal do Rio Mamucabas apresenta diversidade menor e populações com padrões ecológicos alterados, o que provavelmente está relacionado aos impactos ambientais que esse manguezal vem recebendo nos últimos anos (represamento, deposição de resíduos sólidos, desmatamento e crescente ocupação imobiliária). Tais fatos ressaltam a importância da mitigação dos impactos bem como da criação de planos de manejo e sustentabilidade para as espécies, tendo em vista a importância ecológica e econômica das mesmas.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectArmases angustipespt_BR
dc.subjectBrachyurapt_BR
dc.subjectDiversidadept_BR
dc.subjectImpactos ambientaispt_BR
dc.subjectManguezalpt_BR
dc.subjectUcapt_BR
dc.subjectUcides cordatuspt_BR
dc.titleDiversidade e ecologia dos Crustacea Brachyura dos manguezais dos rios Ariquindá e Mamucabas, litoral sul de Pernambuco - Brasilpt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coCASTIGLIONI, Daniela da Silva
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Oceanografia

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