Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11866
Compartilhe esta página
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.advisor | ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz de | |
dc.contributor.author | AGRA, Giscard Farias | |
dc.date.accessioned | 2015-03-11T11:44:28Z | |
dc.date.available | 2015-03-11T11:44:28Z | |
dc.date.issued | 2014-02-27 | |
dc.identifier.citation | AGRA, Giscard Farias. Quando a doença torna a vida um fardo: a trajetória de Humberto de Campos (1928-1934). Tese de doutorado. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, PPGH, 2014. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11866 | |
dc.description.abstract | Este texto tem por objetivo investigar o papel da doença na reelaboração dos valores de Humberto de Campos, levando-o a produzir novas imagens de si e do mundo ao seu redor, e agir socialmente informado por elas. Analisa-se como o elemento patogênico aparece na escrita do autor tendo papel central na modificação de seu comportamento e de sua imagem social, sendo compreendido como o ponto de virada da trajetória de constituição de sua auto-imagem. Maranhense, membro da Academia Brasileira de Letras, deputado federal, cronista, contista, crítico literário e memorialista, Humberto de Campos (1886-1934) tornou-se muito conhecido no Brasil na década de 1920, em virtude das polêmicas geradas especialmente pelos textos humorísticos e galantes que publicava sob o pseudônimo de Conselheiro X.X., sendo alvo de inúmeras críticas de intelectuais e dos grupos conservadores, que o acusavam de imoralidade. Na década de 1930, entretanto, a sua imagem de imoral e obsceno foi dando lugar a uma nova imagem que o representava como um jornalista espiritualizado, preocupado em oferecer palavras de conforto para todos aqueles que sofriam, tornando-se, nesse momento, o autor mais lido do Brasil, posição que ainda continuaria ocupando por anos, mesmo depois da sua morte. A doença, a hipertrofia da hipófise, diagnosticada em 1928, é compreendida como tendo sido o elemento que proporcionou essa modificação, levando o autor a produzir uma nova sensibilidade a partir da qual se relacionou com o mundo e consigo mesmo, e que fez circular socialmente por meio de seus escritos, nos quais expunha a sua condição patológica. A doença, portanto, aparece em seus textos – suas crônicas diárias e seus livros memorialísticos, Memórias, 1886-1900 (1933), Memórias inacabadas (1935, póstumo) e Diário Secreto (1954, póstumo) –, como o motor da transformação das imagens pública e privada de Humberto, levando-o a reelaborar tanto o seu presente, quanto o seu próprio passado. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Historiografia das doenças | pt_BR |
dc.subject | Memórias | pt_BR |
dc.subject | Maranhão | pt_BR |
dc.title | Quando a doença torna a vida um fardo: a trajetória de Humberto de Campos (1928- 1934) | pt_BR |
dc.type | doctoralThesis | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - História |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
TESE Giscard Farias Agra.pdf | 6,04 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este arquivo é protegido por direitos autorais |
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons