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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18642
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Título: | Cefaleia de esforço em pacientes com má-formação de Chiari tipo I: características anatômicas da fossa posterior e junção crânio-cervical |
Autor(es): | OLIVEIRA FILHO, Marcos Antonio Inacio de |
Palavras-chave: | Cefaleia; Chiari tipo I; Volumetria; Ressonância Magnética; Morfologia; Headache; Chiari malformation type I; Volumetry; Magnetic Resonance Imaging; Morphology |
Data do documento: | 11-Mar-2016 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Abstract: | INTRODUÇÃO: A cefaleia faz parte do cotidiano do ser humano desde a pré-história e lhe era atribuído um caráter sobrenatural. Na população brasileira a prevalência de cefaleia é elevada, porém apresenta etiologias diferentes e tratamentos distintos, sendo necessário um maior conhecimento a seu respeito. É subdividida em três grupos: cefaleias primárias, secundárias e neuropatias cranianas dolorosas, outras dores faciais e outras cefaleias. Dentre os possíveis desencadeadores da crise de cefaleia há a má-formação de Chiari (MFC) que se apresenta como resultado de um menor volume craniano (fossa posterior) e herniação das tonsilas cerebelares para dentro do forame magno, causando um efeito semelhante a uma rolha e, por conseguinte, obstruindo o fluxo de LCR (líquido cefalorraquidiano) e aumentando a pressão intracraniana. O diagnóstico rápido dessa má-formação colabora no reestabelecimento da qualidade de vida do paciente. OBJETIVOS: Identificar e comparar características morfológicas da fossa posterior, transiç grupo com cefaleia apresentaram valores de herniação tonsilar menores que o grupo sem cefaleia (p=0,05). Além desse fato, percebeu-se que o lado esquerdo em ambos os subgrupos apresenta valores maiores que o lado direito. Embora na comparação entre as mulheres (grupos com e sem cefaleia de esforço) a herniação não tenha sido estatisticamente significativa (direita = 0,81 / esquerda = 0,14), o lado esquerdo também apresentou comportamento semelhante ao identificado nos homens. CONCLUSÃO: Há, de fato, outras diferenças morfológicas entre pacientes com MFCI e indivíduos saudáveis além das atualmente utilizadas como critério diagnóstico para a doença. Nas mulheres algumas variáveis apresentaram valores maiores que nos homens, sugerindo que há ocupação de um maior espaço dentro do volume craniano total. Embora não tenha sido o objetivo deste trabalho, identificou-se que tanto nos homens quanto nas mulheres com MFCI, o lado esquerdo apresentava valores maiores que o lado direito em grande parte das medidas, sugerindo que talvez seja possível avaliar prioritariamente o lado esquerdo, possibilitando assim um tratamento mais rápido e com menores riscos ao paciente. A herniação da tonsila esquerda, juntamente com a altura do cerebelo e a área do tronco cerebral dentro do forame magno também apresentaram evidência clínica. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18642 |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - Neuropsiquiatria e Ciência do Comportamento |
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