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Título : Prática do aleitamento materno em crianças prematuras acompanhadas em um hospital de referência para recém-nascidoss de alto risco
Autor : SANTOS, Kennia Kiss Borges
Palabras clave : Aleitamento Materno; Recém-Nascido Prematuro - Nutrição
Fecha de publicación : 13-mar-2018
Citación : SANTOS, K. K. B.
Resumen : O parto prematuro é compreendido como aquele que ocorre antes da 37º semana gestacional, podendo acarretar intercorrências ao recém-nascido e dificulta a prática da amamentação, e sabe-se que o leite materno é de grande importância para a recuperação, crescimento e desenvolvimento do bebê. O presente trabalho objetiva analisar a prática do aleitamento materno (AM) em crianças prematuras acompanhadas em hospital de referência para recémnascido de alto risco no município da Vitória de Santo Antão – PE. O estudo é do tipo longitudinal, de seguimento prospectivo, realizado com 34 prematuros, nascidos ou transferidos para clínica neonatal do Hospital João Murilo de Oliveira, e posteriormente acompanhados no ambulatório de Nutrição da unidade hospitalar. Os pré-termos foram avaliados no momento da alta hospitalar, no 2º e 4º mês de idade cronológica. No que concerne ao tipo de AM na alta hospitalar, houve predomínio do aleitamento materno exclusivo (AME) com 76,6%, reduzindo significativamente no 2º mês para 35,3% e no 4º mês para 20,6%, no entanto, sem significância estatística. O início do seio materno livre (SML) foi em média 15 dias após o nascimento, os prematuros desmamados no 2º e 4º mês e vida iniciaram o SML em média do 19º e 17º dia, respectivamente. Na alta a maior prevalência do AM foi entre os prematuros de mães adolescentes (100,0%), moradoras do município da Vitória de Santo Antão (95,0%), ingressantes do ensino médio ou superior (94,7%), solteiras (100,0%), moradoras de casa com rede de esgoto (100,0%) com água encanada (96,1 %), com coleta de lixo (96,0%), que recebiam benefício do governo (100,0%), e com renda mensal menor ou igual a 1 salário mínimo (95,5%). Correlacionando as características clínicas maternas e neonatais com a prática do AM no 2º mês, observou-se maior prevalência entre as mães multíparas (78,6%), acometidas ao parto cesáreo (77,8%), participantes de 6 ou mais consultas do pré-natal (75,0%), com experiência prévia em amamentar (75,0%), que amamentaram anteriormente por 4 ou mais meses (87,5%), prematuros do sexo feminino (75,0%), com idade gestacional (IG) igual ou maior a 34 semanas (71,4%), peso ao nascer insuficiente (69,6%), estado nutricional adequado/grande para idade gestacional (AIG/GIG) (65,6%), que não faziam uso de chupeta (93,7%) e mamadeira (100,0%), estas duas últimas foram significativas estatisticamente. Quanto a promoção e orientações sobre o AM, no 4º mês o predomínio foi entre os pré-termos que não foram colocados no seio na 1º hora pós-parto (60,0%), que não receberam visita domiciliar na primeira semana pós-alta (65,0%), entre mães que não receberam orientação sobre dar somente o leite de peito até os 6 meses (75,0%), nem sobre o não uso de chupeta (64,3%) e mamadeira (73,3%). Os resultados encontrados evidenciam que é possível atingir elevadas taxas do AME em prematuros na alta, no entanto a sua continuidade foi comprometida, apresentado elevadas taxas de desmame precoce, em espacial nos pré-termos que iniciaram o SML mais tardiamente, como também entre aqueles que fizeram o uso de chupeta e mamadeira. Se faz necessário mais estudos que acompanhem além dos 4 meses para melhor compreensão dessa prática.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/23941
Aparece en las colecciones: (CAV) TCC - Nutrição

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