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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25093
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Título : | Liberação de ocitocina e efeito da estimulação por corrente contínua na dura-máter cerebral de ratos wistar - um estudo in vitro |
Autor : | ALMEIDA, Camila Carolinne Silva de |
Palabras clave : | Estimulação elétrica; Ocitocina; Analgesia; Sistema nervoso central; Ratos |
Fecha de publicación : | 27-abr-2017 |
Editorial : | Universidade Federal de Pernambuco |
Resumen : | Os efeitos da estimulação por corrente contínua in vitro sobre a secreção de peptídeos envolvidos na fisiopatogenia e na modulação da dor da migrânea tem sido investigados. A liberação de substâncias vasoativas, pela dura-máter cerebral, explica, em parte, o processo de inflamação neurogênica responsável pela manutenção da fase dolorosa, durante uma crise de migrânea. Em contrapartida, a liberação de ocitocina pelos neurônios do gânglio trigeminal parece ter um efeito protetor na sintomatologia dolorosa dessa doença. No entanto, até onde é de nosso conhecimento, não há evidência da liberação de ocitocina pela dura-máter. Desse modo, especula-se a presença de ocitocina na dura-máter cerebral, assim como, possíveis os efeitos da estimulação in vitro dessa meninge, por corrente contínua, sobre a liberação desse hormônio. Portanto, o objetivo desse estudo é avaliar a liberação de ocitocina pela dura-máter cerebral e o efeito da estimulação por corrente contínua, in vitro, sobre a liberação de ocitocina pela dura-máter cerebral de ratos Wistar. Trata-se de um estudo experimental in vitro (Processo nº CEUA 0006/2015), envolvendo 25 ratos Wistar machos, com idade entre 82 a 103 dias (93±5) e peso variando de 256 a 381gramas (318±30 gramas). Inicialmente, os animais foram eutanasiados por decapitação e tiveram o tecido epitelial, muscular e a mandíbula removidos. Em seguida, foi realizado um corte sagital no crânio, o encéfalo foi extraído cuidadosamente, permanecendo a dura-máter cerebral intacta e ligada a cada hemicrânio. O total de 50 hemicrânios provenientes destes animais foi distribuído em quatro grupos experimentais: controle (n=16), sham (n=17), estimulação anódica (n=9) e estimulação catódica (n=8). Nos grupos estimulados padronizou-se a realização da estimulação por corrente contínua na dura-máter do hemicrânio direito e no grupo sham, para a colocação dos eletrodos foi utilizado o hemicrânio oposto do mesmo animal, entretanto, não houve passagem da corrente elétrica. No grupo controle, não foi realizada nenhuma intervenção. Os parâmetros elétricos da corrente utilizados foram: intensidade- 0,5mA; densidade- 333μmA/cm2; duração- 10 minutos. Todo experimento foi composto por cinco etapas: Pré-incubação; Incubação 1; Estimulação por corrente contínua; Incubação 2; Estimulação química com KCl (56mM). Foi observada liberação de ocitocina pela dura-máter, com resultado significativo após estimulação com KCl (p<0,05; teste de Wilcoxon). A liberação de ocitocina pela dura-máter dos hemicrânios não diferiram entre os grupos controle, sham, estimulação anódica e catódica (p=0,36; teste de Kruskal-Wallis). Não foi observada diferença na liberação de ocitocina entre o hemicrânio esquerdo e direito nos grupos: [(controle: p=0,15; estimulação anódica: p=0,46; estimulação catódica: p=0,46); teste de Wilcoxon]. Em nosso estudo, foi demonstrada liberação de ocitocina pela dura-máter cerebral. Entretanto, não houve liberação significativa de ocitocina, pela dura-máter cerebral de ratos Wistar, após estimulação por corrente contínua in vitro. |
URI : | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25093 |
Aparece en las colecciones: | Dissertações de Mestrado - Fisioterapia |
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