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Título : Avaliação de atividades biológicas de membrana e gel da galactomanana extraída das sementes de Cassia grandis com biomoléculas imobilizadas
Autor : ALBUQUERQUE, Priscilla Barbosa Sales de
Palabras clave : Polissacarídeos; Leguminosa; Biotecnologia
Fecha de publicación : 20-feb-2017
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Resumen : A galactomanana extraída das sementes de C. grandis representa uma fonte alternativa para galactomananas principalmente devido à sua capacidade de atuar como líquido ou como gel. O presente trabalho teve por objetivo a caracterização de géis e membranas obtidas a partir da galactomanana extraída das sementes de C. grandis, com ou sem biomoléculas imobilizadas (lectina extraída das sementes de Cratylia mollis – Cramoll, lactoferrina, peptídeos bioativos, fitoesteróis e nanopartículas de lecitina com quercetina incorporada), através de análises reológicas, físico-químicas e mecânicas, além da avaliação das ações citotóxica e cicatrizante destes produtos. A galactomanana foi extraída por precipitação com etanol, enquanto a Cramoll foi obtida por precipitação salina seguida por cromatografia de afinidade em Sephadex G-75. As nanopartículas de lecitina contendo quercetina foram caracterizadas através da medição de diâmetro das partículas, grau de polidispersão, estabilidade e potencial zeta. Os géis de galactomanana (1,7 % p/v), sem e com Cramoll imobilizada por enclausuramento, tiveram sua estabilidade avaliada ao longo do tempo por reometria, pH, cor, avaliação microbiana e atividade hemaglutinante. O efeito da concentração de diferentes biomoléculas imobilizadas nas propriedades físico-químicas das membranas de galactomanana (0,8 % p/v) foi avaliado através de MEV, FTIR, propriedades mecânicas e térmicas, cor, conteúdo de água, solubilidade, permeabilidade ao vapor de água e ângulo de contato. As atividades citotóxica e cicatrizante das membranas com Cramoll imobilizada foram avaliadas em cultura de fibroblastos e em ratos machos, respectivamente. Os resultados revelaram que ambos os géis, sem e com Cramoll imobilizada, demonstraram transparência, estabilidade até 30 dias, não apresentaram contaminação microbiana e mantiveram o pH próximo da neutralidade, no entanto, as análises reológicas mostraram que o gel com Cramoll imobilizada perdeu substancialmente o seu módulo elástico após 60 dias. Todas as nanopartículas de lecitina contendo quercetina (25-150 μg/mL) apresentaram potencial zeta semelhante (-47,14). Nanopartículas de lecitina contendo até 50 μg/mL de quercetina apresentaram estabilidade e tamanho de partícula menores quando comparadas àquelas com 75 a 150 μg/mL de quercetina incorporada; estas apresentaram sinais de precipitação após 48 horas. Lactoferrina, peptídeos bioativos, fitoesteróis e nanopartículas de lecitina contendo quercetina, quando imobilizadas em membranas de galactomanana, levaram à produção de membranas com alta luminosidade e tendência ao amarelo, além de apresentarem maior rigidez, rugosidade e características físicas mais hidrofílicas que as membranas sem biomoléculas. A avaliação in vivo da atividade cicatrizante das membranas de galactomanana sem e com Cramoll imobilizada revelou uma efetiva regeneração tecidual em feridas tópicas produzidas em ratos machos, no entanto, as membranas com Cramoll imobilizada foram significativamente mais eficientes, promovendo a completa contração das feridas em apenas 11 dias. Em conclusão, os resultados obtidos sugerem que a galactomanana extraída das sementes de C. grandis é uma promissora matriz para a imobilização de biomoléculas, principalmente no que se refere à utilização de suas suspensões em membranas e géis úteis para as indústrias farmacêutica, cosmética e alimentícia.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25257
Aparece en las colecciones: Teses de Doutorado - Biologia Aplicada à Saúde

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