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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25614

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Título: Caracterização da acetilcolinesterase das brânquias e trato digestório da ostra Crassostrea rhizophorae do estuário Canal de Santa Cruz, PE-Brasil
Autor(es): SOUZA, Paula Rayane de
Palavras-chave: Ostracódeo; Acetilcolinesterase; Metais pesados
Data do documento: 26-Fev-2016
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: A ostra nativa é um fruto do mar bastante consumido e por ser um bivalve de hábito filtrador é considerado um excelente bioindicador ambiental. Assim, o presente trabalho tem o objetivo de caracterizar parcialmente parâmetros cinéticos e físico-químicos da acetilcolinesterase de brânquias e vísceras de Crassostrea rhizophorae do Canal de Santa Cruz, localizado em Itamaracá e investigar o efeito in vitro de pesticidas e íons metálicos sobre sua atividade a fim de investigar seu potencial como biomarcador dessas substâncias. Acetilcolinesterase é uma enzima do grupo das serino-esterases que atua na hidrólise do neurotransmissor acetilcolina garantindo a intermitência dos impulsos nervosos responsáveis pela comunicação neuronal. A inibição deste mecanismo ocorre devido aos efeitos da exposição a pesticidas organofosforados e carbamatos, bem como a íons metálicos e resulta em acúmulo de acetilcolina na fenda sináptica gerando uma hiper-estimulação colinérgica. Desta forma, ostras foram coletadas, brânquias e vísceras retiradas separadamente e feito os homogenatos em Tris-HCl 0,1M, pH 8,0. A partir destes homogenatos foram realizadas a determinação da atividade enzimática, temperatura ótima, estabilidade térmica, avaliação do efeito de inibidores específicos, pesticidas e o efeito de íons metálicos. Os resultados demonstraram que o pH ótimo foi de 8,0 e 8,5 para a enzima de brânquias e vísceras, respectivamente. Temperatura ótima de 70°C para AChE branquial e 75°C para AChE visceral. A enzima apresentou estabilidade térmica até 100°C em ambos tecidos. Os parâmetros cinéticos de Vmₐₓ em brânquias e vísceras foram de 18.169 ± 0.52 mU/mg e 12.139 ± 0.31 mU/mg, respectivamente. O valor de Km 0.502 ± 0.05 mM para as brânquias e 0.255 ± 0.04 mM para vísceras. Todos os pesticidas utilizados apresentaram efeito inibitório na atividade da AChE apresentando decréscimo significativo. Os íons Zn²⁺; Cu²⁺+; Hg²⁺; Mn²⁺ ; Ba²⁺ e Al²⁺ em 0,1 mM inibiram a atividade nos dois tecidos de estudo, brânquias em 79%, 88%, 73%, 100%, 77% e 100% . E para vísceras uma inibição de 85%, 100%, 41%, 65%, 100% e 59% respectivamente. A AChE isolada nas brânquias de C. rhizophorae mostrou potencial biomarcador para o carbamato carbaril, e o íon Cu²⁺. Esta enzima pode ser considerada uma ferramenta útil no monitoramento de toxicidade ambiental.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25614
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Ciências Biológicas

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