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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26269

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Título: Concretização do direito à memória e à verdade no contexto da justiça transicional: uma comparação entre Brasil e Chile
Autor(es): CASTRO, Juliana Passos de
Palavras-chave: Brasil - Chile - Política e governo; Direito humanitário; Direitos humanos (Violação) - Brasil; Ditadura - Brasil - Chile; Brasil - Chile - Política social; Corte Interamericana de Direitos Humanos; Brasil - Chile - Redemocratização; Justiça de transição - Brasil - Chile; Comissão Nacional de Verdade - Brasil - Chile; Estado de direito - Brasil; Anistia - Brasil; Crime político - Investigação - Brasil; Comissão Interamericana de Direitos Humanos; Investigação criminal - Brasil - Chile; Direito comparado; Direitos fundamentais
Data do documento: 22-Ago-2014
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: A presente dissertação analisa a concretização do direito à memória e à verdade na justiça transicional chilena e brasileira. O estudo investiga as providências que vêm sendo tomadas por estes países no que diz respeito à elucidação da verdade e preservação da memória relativamente às violações aos direitos humanos praticadas pelo Estado durante as ditaduras militares instaladas nestas sociedades na segunda metade do século XX. O trabalho tem por objetivo apurar se as políticas públicas de memória e verdade estabelecidas nos dois países satisfazem esses direitos de acordo com o entendimento da Corte Interamericana de Direitos Humanos. Pretende-se, ainda, obter possíveis contribuições à experiência brasileira. Utiliza-se o método comparativo, a partir da averiguação sobre as semelhanças e diferenças da redemocratização de cada país no que concerne aos aspectos envolvendo memória e verdade. Os dados necessários à pesquisa foram obtidos através da análise documental. Foi possível constatar que ambos os países iniciaram sua democracia ainda sob forte influência da elite militar que exercia o governo durante o período de exceção. Para tanto, muitas medidas foram tomadas antes da transição entre os regimes no sentido de assegurar privilégios aos militares, a exemplo das leis de autoanistia, editadas nos dois casos. Mesmo diante desse contexto, o Chile, de imediato, instaurou uma Comissão Nacional da Verdade, processo que teve continuidade com a implementação de outras medidas de memória e verdade ao longo dos anos. No Brasil, somente após mais de uma década após o término da ditadura adotou-se as primeiras iniciativas atinentes à temática. Dessa forma, a ausência de esclarecimentos e reconhecimento quanto à violência praticada no passado constitui uma lacuna que compromete a consolidação da democracia no país. A recente criação de uma Comissão Nacional da Verdade significa um passo importante nessa direção. A plena efetivação do direito à memória e à verdade nos dois casos, porém, somente pode ser concluída a partir da adoção de medidas de memória e verdade em suas dimensões individuais e coletivas capazes de evitar a repetição das atrocidades cometidas no passado.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26269
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Direito

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