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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28334

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Título: Biorremediação de águas fluviais contaminadas com corantes da indústria têxtil por fungos filamentosos isolados do bioma Caatinga
Autor(es): SILVA, Raphael Luiz Andrade
Palavras-chave: Biorremediação; Rizosfera; Fungos filamentosos
Data do documento: 23-Fev-2017
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: A indústria têxtil é um consumidor substancial de água produzindo, então, enormes volumes de efluentes gerando em contrapartida um dos principais problemas ambientais associados diretamente à poluição dos rios. Os contaminantes mais importantes são os corantes azo, os quais apresentam grandes quantidades de anéis aromáticos, aminas e grupos sulfônicos, conferindo a esses compostos difícil processo de biodegradação, bem como toxicidade ambiental. O uso de agentes microbianos para o tratamento de águas residuais da indústria tem a vantagem de ser rentável, sustentável e de produzir menos lodo e dessa forma, micro-organismos adaptados para sobreviver em condições adversas são os mais promissores para o tratamento de águas residuais. A seleção de fungos isolados da rizosfera do bioma Caatinga é uma alternativa promissora para substituir ou complementar os tratamentos convencionais. Os mecanismos de ação dos micro-organismos utilizados na biorremediação pode ocorrer por biossorção, degradação enzimática ou uma ação combinada de ambos. Sendo assim, a presente dissertação aborda a seleção de fungos isolados do bioma caatinga com potencialidades para a biorremediação de ambientes contaminados com corantes de indústria têxtil. A análise dos resultados obtidos apresentou o biopotencial de três espécies de fungos filamentosos (Mucor subtilissimus, Cunninghamella phaeospora e Aspergillus sp UCP1279), testados na descoloração do corante Direct Black 22. No presente estudo, o fungo Aspergillus sp UCP1279 apresentou maior capacidade de tratamento da água, uma vez que apresentou forte habilidade para descolorir o corante em diferentes concentrações, sob condições fixas de agitação (120 rpm) e temperatura (30°C), alcançando eficiências de 100, 97 e 63, nas concentrações de 50, 125 e 250 mg/L, respectivamente, e em diferentes intervalos de tempo de 75, 180 e 180 min. Além disso, ensaios de descoloração para avaliar o potencial da biomassa foram realizados com o micro-organismo ativo e inativo, medindo-se a influência do oxigênio no processo de descoloração, bem como o potencial redox, visando elucidar a atividade de biossorção. Os resultados demonstraram que a biomassa viva apresentou uma maior eficiência no processo quando comparada com a biomassa morta, justificando dessa forma, o uso do micro-organismo vivo na capacidade de tratamento de água. Análises toxicológicas com Artemia Salina foram realizadas no corante bruto e pós tratamento. Foi apresentado ausência de toxicidade para ambos. Assim, este fungo se apresenta como um potencial agente na biorremediação de efluentes têxteis.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28334
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Biotecnologia Industrial

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