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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28342

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Título: Medo de cair, composição corporal e performance funcional em idosas com desmineralização óssea caidoras e não caidoras: um estudo transversal
Autor(es): SILVA, Laíla Pereira Gomes da
Palavras-chave: Doenças ósseas metabólicas; Osteoporose; Acidentes por queda; Envelhecimento
Data do documento: 28-Set-2017
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: Introdução: Quedas podem ocorrem devido ao declínio funcional e instabilidade postural decorrentes do envelhecimento. Idosas com desmineralização óssea são vulneráveis à quedas, bem como ao desenvolvimento de complicações funcionais e o medo de cair novamente. Objetivos: Comparar o medo de cair, performance funcional, composição corporal em idosas com desmineralização óssea caidoras e não caidoras. Método: Estudo transversal, de caráter analítico com 19 idosas com diminuição da densidade mineral óssea (DMO) entre 60 a 85 anos, 66,8 ± 10,5 quilos, 1,52 ± 0,08 metros de altura, IMC=28,9 ± 4,3kg.m-2, idade média de 70 ± 5 anos. Quanto a densidade mineral óssea,7 apresentaram osteoporose (T-score ≤ -2,5 DP) e 12 tinham osteopenia (T-score < –1,00 e > –2,50 DP). As participantes foram divididas em dois grupos em função da ocorrência de quedas no último ano. Aquelas que apresentaram uma ou mais quedas foram alocadas no grupo Caidoras (n=9), as que não apresentaram nenhum episódio de queda integraram o grupo de Não caidoras (n=10). Variáveis sociodemográficas e antropométricas foram coletadas a partir de uma ficha de avaliação. Verificou-se o medo de cair a Falls Efficacy Scale - Internacional – Brasil (FES-I-Brasil). Composição corporal: avaliação da DMO, gordura e massa magra através da Absortometria Radiológica de Dupla Energia (DEXA). A avaliação da performance funcional englobou: 1) Capacidade Funcional: avaliada com a bateria Senior Fitness Test que compreende os testes: Sentar e levantar da cadeira; Flexão de braço; Teste de marcha estacionária de 2 minutos (TME2’); Sentar e Alcançar; Alcançar atrás das costas; Agilidade e equilíbrio dinâmico. 2) Marcha: Variáveis espaço-temporais, duração das fases da marcha e simetria captados com sensor inercial wireless Wivar Walk ® durante a realização do Teste de Caminhada de 10 metros (TC10M) com marcha de velocidade habitual; Para verificação da normalidade dos testes foi utilizado o teste de Shapiro Wilk. Testou-se a comparação entre médias com teste t de Student (Independent –Samples T test) de amostras independentes e U de Mann Whitney. Resultados: Os grupos foram comparáveis quanto aos dados antropométricos e a composição corporal (p<0,141). A ocorrência de queda no último ano foi referida por 9 idosas com média de 1,89 eventos no período citado. Quanto ao medo de cair, foi encontrada a pontuação total de 28±11. O TC10M apontou velocidade habitual de 1,29±0,30 m.s-1. Não houve diferença estatística entre as médias dos grupos em relação ao medo de cair, testes de capacidade funcional e marcha. Apenas a simetria da marcha se diferenciou entre os grupos (p=0,017). Conclusão: As idosas com desmineralização óssea que não caíram tem a mesma apresentação funcional e de composição corporal que idosas caidoras, sugerindo que uma abordagem da funcionalidade deve ser feita independente do acontecimento da queda. Os testes de capacidade funcional e marcha não discriminaram as idosas com desmineralização óssea caidoras e não caidoras, exceto a simetria que pode ser utilizada como parâmetro complementar na avaliação deste público.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28342
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Fisioterapia

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