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Título: Diagnósticos convencionais e baseados em PCR para identificação de cepas em pacientes co-infectados neurotoxoplasmose/HIV
Autor(es): NOVAES, Gabriela Brito de Oliveira
Palavras-chave: Toxoplasmose; AIDS (doença)- pacientes; Reação em cadeia de polimerase
Data do documento: 22-Dez-2016
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: Toxoplasmose cerebral (TC) é a causa mais comum de lesões encefálicas em pacientes vivendo com HIV/aids, e que mesmo após a era da terapia antirretroviral (TARV) ainda é responsável por elevadas taxas de morbidade e mortalidade em todo o mundo. O presente estudo consiste em analisar as características clínicas, laboratoriais, epidemiológicas e de tratamento dos pacientes com TC e aplicar os sistemas baseados em reação de cadeia de polimerase (PCR) para identificação das cepas de Toxoplasma gondii. Foram coletados 2μl do fluido cérebro-espinhal (FSC) de 117 pacientes admitidos no hospital de referência em neurologia de Pernambuco onde foram analisados suas características clínicas, exames de imagens e estudo do FSC. No primeiro artigo foi realizada uma análise de série de casos de 56 pacientes cujas características de apresentação clínica, de estudo encefálico por imagem e de resultados de análise liquórica foram avaliadas. TC levou ao diagnóstico de HIV em 48.2% dos pacientes, entretanto, no momento do diagnóstico de TC, apenas 16.6% referiram estar em uso de TARV e 8.9% estavam recebendo profilaxia primária para toxoplasmose. Cefaléia, déficit de força, febre, episódios convulsivos e confusão mental foram os sinais e sintomas mais frequentes durante o estudo. Cinquenta e três pacientes demonstraram alterações compatíveis com toxoplasmose em tomografia computadorizada ou ressonância magnética. Trinta e quatro amostras de líquor foram positivas para T. gondii nas reações de Elisa IgM e IgG, enquanto 55.4% foram positivas na reação de hemaglutinação. Cinquenta pacientes foram submetidos ao tratamento de primeira linha para toxoplasmose e destes, 4.0% tiveram a sulfadiazina substituída por clindamicina. Concluindo que apesar da atual disponibilidade de terapia antirretroviral e mesmo da profilaxia contra infecções oportunistas, a TC ainda é uma afecção neurológica bastante relevante em indivíduos vivendo com HIV/aids. Seu diagnóstico precoce é essencial, mesmo que na maioria das vezes seja presuntivo. Igualmente importante para um bom prognóstico é o início precoce do tratamento empírico e da terapia antirretroviral. Já para o segundo artigo foi utilizado sistemas de PCR para diagnosticar e genotipar T. gondii em pacientes com TC, onde dos 117 pacientes, 48 foram positivos na MN-PCR e destes, 31 pacientes foram sugestivos para TC e submetidos a exames de imagens, os quais 80,6% mostraram alguma lesão neurológica. Os exames de imagens revelaram que 67,7% dos indivíduos possuíam múltiplas lesões e em relação à genotipagem destes pacientes, a cepas I foi encontrada em 12%, cepas II, III e polimórficas em 4%, amostras apresentando os dois alelos 8%, mistas em 16% e não identificado em 48%. O sequenciamento foi realizado e confirmou a circulação de duas cepas no mesmo indivíduo. Em relação aos indivíduos sem TC, mas com genótipos mistos, polimórficos e com o tipo I foram encontrados em 33,3%, os quais podem vir a causar a TC por se tratarem de pacientes soropositivos. Concluímos que a cepa mais comum da América do Norte e Europa já encontra em circulação na nossa população e que mesmo utilizando apenas quatro marcadores conseguimos encontrar uma alta diversidade gênica no grupo estudado apesar da limitação da RFLP-PCR.
Descrição: NOVAES, Gabriela Brito de Oliveira, também é conhecida em citações bibliográficas por: OLIVEIRA, Gabriela Brito de
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29112
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Biologia Aplicada à Saúde

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