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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29460

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Título: Efeito do metileugenol, sobre as alterações comportamentais induzidas pela neurotoxina rotenona no modelo experimental de doença de Parkinson em ratos Wistar
Autor(es): TEIXEIRA, Hyago Andreyson Pereira
Palavras-chave: Neuroproteção; Doença de Parkinson; Rotenona; Metileugenol; Avaliação comportamental
Data do documento: 5-Out-2017
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: O metileugenol é uma substância encontrada nos óleos essenciais de várias plantas aromáticas e que possui atividade antioxidante e neuroprotetora. Logo, pareceu-nos atraente investigar o possível efeito dessa substância em aspectos comportamentais (motores e cognitivos) em um modelo experimental de doença de Parkinson induzido por rotenona. Para isso, seis grupos de ratos Wistar (n=8-13/grupo) foram pré-tratados por gavagem durante 5 dias consecutivos com veículo (tween 80 a 2%), levodopa + carbidopa (0,75 + 7,5 mg/kg) ou metileugenol (ME 5, 15 ou 37 mg/kg). Dez minutos depois, foi administrada a neurotoxina rotenona (1,5 mg/kg durante três dias + 1 mg/kg por dois dias, s.c). Vinte e quatro horas após o último tratamento, foram realizadas avaliações comportamentais nos animais, por meio dos testes de catalepsia, campo aberto, rotarod e labirinto T elevado. Os resultados demonstraram que a melhor dose de rotenona, para indução do parkinsonismo com maior taxa de sobrevivência, foi de 1,5 mg/kg (por três dias) + 1 mg/kg (por mais dois dias). Com isso a administração de rotenona produziu perda de massa corporal (-36,00 ± 8,20 g); diminuição no consumo de ração (variação de18,85 ± 1,33 para 0,58 ± 0,34 g); acinesia (6,00 s) no teste da catalepsia; hipolocomoção (1,50 quadrantes) e aumento da imobilidade (260,70 ± 12,81 s) no campo aberto; incoordenação motora (1,00 s) no teste do rotarod e déficit de memória (0,00 %) no teste do labirinto T elevado. Enquanto que a administração previa de levodopa + carbidopa conseguiu reverter esses sintomas, exceto o déficit de memória. E o pré-tratamento com metileugenol na dose de 5 mg/kg conseguiu reverter a diminuição no consumo de ração ( variação de 9,90 ± 1,39 para 10,38 ± 0,23 g),a acinesia (1,00 s), a hipolocomoção ( 17,00 quadrantes), a imobilidade (186,30 ± 16,60 s) e a incoordenação motora (54,00 s), porém não reverteu a perda de massa corporal (-32,62 ± 5,83 g) e o déficit de memória (40,20 %).Dessa forma, sugerimos que o ME na dose de 5 mg/kg apresenta um efeito antiparkinsoniano que pode estar relacionado possivelmente a sua atividade antioxidante e neuroprotetora, indicando um possível benefício terapêutico para a doença de Parkinson.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29460
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Ciências Farmacêuticas

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