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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29493
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Título: | Parâmetros bioquímicos e ventilatórios de ratos submetidos às dietas hipoproteica perinatal e hiperlipídica pós desmame |
Autor(es): | BARBOSA, Sávio dos Santos |
Palavras-chave: | Desnutrição proteica materna – ratos; Plasticidade fenotípica – ratos; Manipulação dietética – ratos |
Data do documento: | 23-Fev-2017 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Abstract: | A desnutrição proteica materna e o consumo de dieta hiperlipídica são capazes de alterar, de forma isolada, parâmetros ventilatórios e bioquímicos. No entanto, a resposta bioquímica e ventilatória apresentada pelo organismo que passa por períodos de desnutrição proteica materna e consome uma dieta hiperlipídica é desconhecido. Este estudo avaliou os efeitos da associação de uma dieta hipoproteica durante gestação e lactação com uma dieta hiperlipídica após o desmame sobre os parâmetros bioquímicos e ventilatórios de ratos. Ratos Wistar machos provenientes de mães que receberam dieta hipoproteica (8% de proteínas) ou normoproteica (17%) durante gestação e lactação, receberam dieta hiperlipídica (32% de lipídeos) ou normolipídica (18%) pós-desmame. Foi feito o acompanhamento do ganho de massa e crescimento somático das proles, assim também como a ventilação pulmonar e os níveis séricos de proteínas totais, albumina, triglicerídeos, colesterol total e glicemia. Os filhotes provenientes de mães desnutridas apresentaram menor peso ao nascer (NP: 7,0±0,2 vs HP: 6,5±0,1, p=0,0225, n=22 e 26 respectivamente), que permaneceu até o fim da lactação (21º dia: NP: 49,2±0,5 vs HP: 33,3±1,1, p<0,001; n=22 e 26 respectivamente). Ainda neste momento (desmame), os mesmos animais apresentaram reduções nos níveis de proteínas totais e albumina (Proteínas totais, 21º dia: NP: 5,4±0,2 vs HP: 5,0±0,1, p˂0,05; Albumina, 21ª dia: NP: 3,6±0,2 vs HP: 2,9±0,2, p˂0,05). Aos 30 e 90 dias de vida, os triglicerídeos apresentaram variações ao comparar os grupos HPNP e HPHL (HPNP: 294,5±19,9 vs HPHL: 159,2±22,0, p˂0,05) e NPHL e HPHL (NPHL: 123,8±9,8 vs HPHL: 92,3±6,8, p˂0,05) respectivamente. Foram observadas reduções da frequência respiratória no 7º e 14º dia de vida (7º dia: NP: 167,8±5,9 vs HP: 114,2±1,9, p<0,001, n=12; 14º dia: NP: 144,7±6,2 vs HP: 125,4±4,0, p=0,0322, n=32 e 37 respectivamente), e aumentos no volume corrente (VT) e na ventilação pulmonar (VE) no 21º dia de vida (VT: NP: 12,2±0,8 vs HP: 15,6±0,7, p=0,0026, n=27 e 37 respectivamente; VE: NP: 1463,0±97,6 vs HP: 1818,0±84,7, p=0,008, n=27 e 37 respectivamente). Aos 30 e 90 dias, nenhuma alteração ventilatória foi observada entre os grupos. Por fim, nossos dados confirmam que o consumo de dieta hipoproteica materna induz alterações na prole. Porém, a dieta hiperlipídica utilizada neste estudo parece não potencializar estas alterações. Pelo contrário, grande parte das alterações observadas durante a lactação desapareceu na vida adulta. |
Descrição: | SILVA, João Henrique da Costa, também é conhecido(a) em citações bibliográficas por: COSTA-SILVA, João Henrique da |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29493 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Nutrição, Atividade Física e Plasticidade Fenotípica |
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