Skip navigation
Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30995

Comparte esta pagina

Registro completo de metadatos
Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorMACIEL, Maria Amélia Vieira-
dc.contributor.authorMELO, Paula Fernanda Alcântara de Souza-
dc.date.accessioned2019-06-10T18:42:46Z-
dc.date.available2019-06-10T18:42:46Z-
dc.date.issued2018-02-21-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30995-
dc.description.abstractA OMS considerou em 1997 a Filariose Linfática (FL) como uma doença potencialmente eliminável, lançando no ano 2000 o Plano Global de Eliminação da FL. Desde o início do PGEFL muitos avanços já foram alcançados. No entanto, novas demandas, como por exemplo o desenvolvimento de ferramentas diagnósticas que sejam mais sensíveis e específicas para avaliar o impacto das ações sobre o controle e eliminação da parasitose, surgem como uma prioridade. Nos últimos anos, o diagnóstico da FL foi aperfeiçoado com as pesquisas de anticorpos utilizando antígenos recombinantes, aumentando a sensibilidade e a especificidade dos ensaios. Estes testes vêm sendo sugeridos como marcadores para monitoramento e vigilância da FL. Sendo assim, utilizamos o ensaio imunoenzimático (Filaria Detectᵀᴹ IgG4 ELISA System “Wb123”), produzido a partir de um antígeno recombinante de larva infectante (L₃) de Wuchereria bancrofti - Wb123 , para avaliar o comportamento de anticorpos antifilariais, juntamente com outros marcadores de diagnóstico da infecção filarial, em indivíduos microfilarêmicos, residentes em área endêmica submetidos ao tratamento em massa. Segundo recomendações do fabricante do ELISA-Wb123, é preciso que seja estabelecido previamente o ponto de corte ideal para cada região geográfica onde o teste será realizado. Assim, a princípio, foi realizado um estudo de avaliação de teste diagnóstico, onde a Curva ROC foi construída com amostras sorológicas brasileiras de infectados e não infectados por W. bancrofti, oriundas do banco de amostras biológicas do SRNF. O resultado evidenciou o melhor ponto de corte, da Densidade Ótica (DO) do Wb123, em 0,239DO, permitindo a discriminação de positivos e negativos. Em seguida, após definição do ponto de corte, para avaliar o comportamento dos marcadores, foi realizado um estudo de seguimento, envolvendo 63 indivíduos microfilarêmicos submetidos à AMM, residentes na RMR, Pernambuco – Brasil. Estes indivíduos foram selecionados a partir de inquéritos parasitológicos, realizados antes do início da AMM (pré-AMM) e acompanhados por cinco anos consecutivos pelo SRNF. Este grupo apresentou média de aproximadamente 201 microfilárias/mL de sangue, variando de 1 a 1834 na pré-AMM. Para o antígeno, pode-se observar uma positividade de 100% com uma média de 9.025UA. Com relação aos anticorpos, foi identificada uma positividade de 82,5% (52/63), com uma DO média de 2,6 e 95,2% (60/63) com uma DO média de 1,78, para o Wb123 e Bm14, respectivamente. Após cinco rounds de AMM, não foram identificados indivíduos microfilarêmicos e os níveis de antígeno e Wb123 reduziram 88,1% e 65,8, respectivamente (p<0,05). A análise do comportamento da microfilaremia, da antigenemia e dos anticorpos permitiu identificar que os quatro marcadores apresentaram perfil decrescente ao longo do tempo. No entanto, para os anticorpos anti-Bm14, este perfil de foi lento e sem diferença significativa no final da AMM. O ponto de corte de 0,239DO, para o Wb123, foi capaz de determinar com segurança infectados e não infectados nas amostras sorológicas do Brasil. Embora tenha havido redução, a persistência dos anticorpos anti-Wb123 após cinco anos de tratamento, revela a necessidade de um período maior de acompanhamento, para melhor compreensão e definição da sua contribuição para os programas de eliminação da FL.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectFilariose linfáticapt_BR
dc.subjectDiagnósticopt_BR
dc.subjectAnticorpopt_BR
dc.subjectWuchereria Bancroftipt_BR
dc.titleAvaliação do comportamento dos marcadores de infecção filarial em indivíduos microfilarêmicos, residentes em áreas endêmicas da Região Metropolitana de Recife-PE, submetidos ao tratamento em massapt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coROCHA, Abraham Cézar de Brito-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1271902674590678pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3062403698472127pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Medicina Tropicalpt_BR
dc.description.abstractxThe WHO considered in 1997 the Lymphatic Filariasis (LF) as a potentially disease eliminable, launching in the year 2000 the Global Plan of Eliminating LF. Since the beginning of the GPEFL many advances have been achieved. However, new demands, such as the development of diagnostic tools that are more sensitive and specific to evaluate the impact of actions on the control and elimination of parasitosis, emerge as a priority. In recent years, the diagnosis of LF has been revolutionized by screening for antibodies using recombinant antigens, increasing the sensitivity and specificity of the assays. These tests have been suggested as markers for LF monitoring and surveillance. Therefore, we use the enzymelinked immunosorbent assay (ELISA IgG4 Filaria Detectᵀᴹ System "Wb123"), made from a recombinant antigen of infective larvae (L₃) of Wuchereria bancrofti-Wb123, to evaluate the behavior of antifilariais antibodies, along with other diagnostic markers of filarial infection in microfilaremic individuals residing in an endemic area submitted to mass treatment. According to manufacturer's recommendations of ELISA-Wb123, it must be established in advance the ideal cut point for each geographic region where the test will be performed. So, at first, we conducted a study of diagnostic test assessment, where the ROC curve was built with serological samples of infected and non-infected Brazilian for W. bancrofti, from the Bank of Biological Samples of NRSF. The result showed the best cut-off, Optical Density (OD) the Wb123, 0, 239OD, allowing the positive and negative discrimination. Then, after setting the cut-offt, to evaluate the behavior of markers, we conducted a follow-up study, involving 63 microfilaremic individuals submitted to MDA, residents in the MRR, Pernambuco - Brazil. These individuals were selected from parasitological surveys carried out before the start of the MDA (pré-MDA) and followed for five consecutive years by the NRSF. It was possible to observe in this group an average of approximately 201 microfilariea / mL of blood, ranging from 1 to 1834 in pré-MDA. For the Antigen (Og4C3), one can observe a positivity to 100% with an average of 9,025 Antigens Units "AU". With regard to antibodies, was identified a positivity of 82.5% (52/63), with an average OD of 2.6 and 95.2% (60/63) with an average OD of 1.78, for the Wb123 and Bm14, respectively. After five rounds of MDA, were not identified individuals microfilaria and levels Og4C3 and Wb123 reduced 88.1% and 65.8, respectively (p < 0.05). The behavior analysis of microfilaremia, antigenemia and antibodies identified the four markers showed decreasing profile over time. However, for anti-Bm14, this profile was slow and no significant difference at the end of the MDA. The cut-off of 0,239OD, to the Wb123, was able to determine safely infected and uninfected serological specimens from Brazil. Although there was a reduction, the persistence of antibodies to Wb123 after five years of treatment, reveals the need for a longer period of follow-up, for better understanding and definition of your contribution to the programmes for elimination of FL.pt_BR
Aparece en las colecciones: Teses de Doutorado - Medicina Tropical

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
TESE Paula Fernanda Alcântara de Souza Melo.pdf1,77 MBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir


Este ítem está protegido por copyright original



Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons Creative Commons