Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31742

Compartilhe esta página

Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorCOSTA, Marcos Roberto Nunes-
dc.contributor.authorCOUTINHO, Gracielle Nascimento-
dc.date.accessioned2019-08-09T21:25:40Z-
dc.date.available2019-08-09T21:25:40Z-
dc.date.issued2018-07-25-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31742-
dc.description.abstractEm Santo Agostinho, a sociabilidade humana fundamenta-se na normatividade, pela qual se promove certa concórdia entre os homens no interior da Civitas. Para tal empresa, a lei civil ordena, proíbe, castiga para conformar as vontades humanas o quanto possa, porque dissidentes pelo pecado. Visto estar privado de sua própria liberdade, por herança do pecado original, o homem necessita da lei como de um guia e sua submissão a esta, uma vez que não é livre, é totalmente imposta, mediada pelo temor. Este mesmo padrão de normatividade é encontrado na lei dada aos homens no Antigo Testamento. Ambas, a lei civil e a lei das obras, apesar de suas diferentes origens (humana e divina), ordenam e punem os infratores/pecadores, cada uma ao seu modo, submetendo os homens a determinado modus vivendi que a concupiscência não os permite abraçar livremente. Em ambas, portanto, a obediência do homem à norma é mediada pelo temor do castigo que a desobediência lhe impõe. Não obstante, como o mal da transgressão consiste na paixão que a motiva e que a efetivação prática do mal é apenas consequência do pecado e não o pecado mesmo, disto decorre que a lei é insuficiente para tornar os indivíduos cidadãos éticos. Se por um lado, ela é útil à manutenção de certa ordem social, por outro, não torna livres os que a ela obedecem. Em decorrência do pecado original, o homem perdeu a capacidade de praticar o bem e a justiça, uma vez que, pela inversão da reta ordem estabelecida por Deus, o pecador desconhece o que e com que intensidade deve, verdadeiramente, amar. Por amar a concupiscência, avesso da justiça, é incapaz de obedecer à norma, humana ou divina, na integralidade de seu ser, isto é, em consonância entre o que realiza e o que deseja, na conformidade de sua ação (obediência) e de sua intenção (o querer obedecer). Apenas na adequação destes, a vontade humana retoma a liberdade. Não obstante, o pecado, responsável por esta cisão, não permite que ela empreenda esta conciliação sozinha. Diante desta questão, o presente trabalho consiste na investigação sobre como a graça divina e a fé atuam, juntamente com a vontade humana corrompida pelo pecado e oprimida pela lei antiga – e, igualmente, por todo tipo de normatividade –, no sentido de uma (re)construção do sujeito ético-moral e da sua liberdade perdida, sem contudo, suprimir a própria faculdade da vontade.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectFilosofiapt_BR
dc.subjectMetafísicapt_BR
dc.subjectAutonomia (Filosofia)pt_BR
dc.subjectAlteridadept_BR
dc.subjectCaridadept_BR
dc.subjectAgostinho, Santo, Bispo de Hipona, 354-430pt_BR
dc.titleConversio ad Deum : fé, vontade humana e graça divina na formação do sujeito ético-moral em Santo Agostinhopt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1358178928162573pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1136821185537508pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Filosofiapt_BR
dc.description.abstractxIn St. Augustine, human sociability is based on normativity, which promotes a certain concord among men within Civitas. For this purpose, civil law orders, forbids, punishes to conform men, how much it’s possible, because they’re dissidents by sin. Because deprived of his freedom, by inheritance of original sin, man needs the law as a guide and his submission to it, since it is not free, it is totally imposed, mediated by fear. This same standard of normativity is found in the law given to men in the Old Testament. The two both, civil law and the works of the law, in spite of their different origins (human and divine), order and punish the offenders / sinners, each one in its own way, subjecting men to a certain modus vivendi that concupiscence doesn’t allow them to embrace freely. In both, therefore, a man's obedience to the norm is mediated by fear of the punishment that disobedience imposes. Nevertheless, because the evil of transgression consists in the passion that motivate it and the effective practice of evil is just a consequence of sin and not the real sin, it follows from this the law is insufficient to become citizens the men. If, on the one hand, it is useful for maintaining a certain social order, on the other hand, it doesm’t make free who obeys it. On the one hand, man has lost the ability to practice good and justice, by inversion of the right order established by God, the sinner does not know what he must truly love and in witch intensity. By loving concupiscence, the reverse of justice, it is incapable of obeying the norm, human or divine, in the integrality of its being, this means, in harmony between what he does and what he wants, in accordance of his action (obedience) and his intention (or wanting to obey). Only in this adaptation, human will retakes its freedom. Nevertheless, sin, responsible for this division, it does not allow the human will to undertake this conciliation by itself. On this question, this work consists of the research on how divine grace and faith work together with the human will, corrupted by sin and oppressed by old law - and also by all kinds of normativity - , in the sense of a (re) construction of the ethical-moral subject and his lost freedom, without, however, suppressing the human will faculty.pt_BR
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Integrado em Filosofia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TESE Gracielle Coutinho.pdf1,74 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons