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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32076

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Título: Síndrome congênita do Zika: análise do desenvolvimento infantil de lactentes com perímetro cefálico normal durante epidemia e a comparação da utilização de dois protocolos de hidrocinesioterapia para crianças com microcefalia
Autor(es): MONTEIRO, Milena Guimarães
Palavras-chave: Zika vírus; Desenvolvimento infantil; Microcefalia; Hidroterapia
Data do documento: 18-Abr-2018
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: O vírus Zika ocasionou comprometimento neurológico grave em crianças acometidas pela síndrome congênita do Zika(SCZ). Essa dissertação teve objetivos distintos que culminaram em dois artigos originais. O primeiro artigo analisou o desenvolvimento infantil(DI) na ausência de microcefalia, associando às variáveis maternas e do lactente; o segundo, comparou o efeito a curto prazo de dois protocolos de hidrocinesioterapia no sono e no tônus muscular de crianças(ADM) com microcefalia/SCZ. No primeiro artigo, realizou-se estudo transversal, com 54 lactentes expostos à epidemia do Zika(de 0-24 meses), nascidos no Hospital das Clínicas de Pernambuco no período da epidemia do vírus porém sem diagnóstico da SCZ. O DI foi avaliado pelo teste de triagem de Denver II. 26% (51,8% sexo feminino; idade média:11,9+4,5 meses) da amostra apresentou desenvolvimento de risco, principalmente nos domínios linguagem e motor fino-adaptativo; não houve associação entre DI de risco e fatores maternos ou do lactente. No segundo artigo, fez-se um estudo cruzado, randomizado e cego, com 12 crianças com microcefalia/SCZ, entre 3 e 36 meses, submetidas a dois protocolos de hidrocinesioterapia: protocolo I(PI) e protocolo II(PII). Avaliamos: aspectos do sono(número de interrupções noturnas, duração e qualidade do sono), através de questionários semi-estruturados, e o tônus muscular pela Escala Modificada de Tardieu(EMT). Após PI, houve melhora da qualidade(p=0,01), diminuição das interrupções noturnas(p=0,05) e redução significativa do grau de tônus muscular dos músculos extensores do cotovelo(p=0,03) e joelho(p=0,04), com diferenças estatísticas quando comparado a PII; todavia, após PII não foram encontradas diferenças significativas. Ressalta-se no entanto, a facilidade e reprodutibilidade das técnicas, com necessidade de supervisão e manejo pelo fisioterapeuta. Além disso, também pode ser observado a necessidade do acompanhamento do DI em crianças de risco, nascidas durante a epidemia. Assim, recomenda-se a vigilância do DI nesta população bem como a aplicação dos protocolos de hidrocinesioterapia utilizados e aplicáveis em consultórios e domicílio, sendo, porém, aliados à expertise do fisioterapeuta na adequação da técnica às necessidades das crianças com SCZ.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32076
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Fisioterapia

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