Skip navigation
Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32449

Comparte esta pagina

Registro completo de metadatos
Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorREZENDE, Antonio Paulo de Morais-
dc.contributor.authorSANTOS, Wagner Geminiano dos-
dc.date.accessioned2019-09-10T19:08:29Z-
dc.date.available2019-09-10T19:08:29Z-
dc.date.issued2018-02-28-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32449-
dc.description.abstractEsta tese busca historiar como foi possível pensar, a partir dos anos 1980, aquilo que chamamos de historiografia brasileira. Parto da hipótese que esta noção só pode ser pensada e dita para se referir ao ofício do historiador profissional, acadêmico e ao produto deste ofício produzidos no Brasil, mas, também, para se pensar e problematizar a escrita da história como um conjunto mais ou menos regular de procedimentos, protocolos, domínios e áreas de pesquisas que se articulam a um lugar social e buscam ser apresentadas para os pares, em particular, e a sociedade, em geral, na forma de uma escrita legítima e autorizada, nomeada pelo termo de historiografia brasileira, apenas a partir da década de 1980. Desde então esta noção passa a ser usada, quase que exclusivamente, para se referir ao trabalho do historiador profissional, acadêmico e ao produto de seu ofício, entendido como a escrita da história no Brasil. Para historiar este problema e pensar esta hipótese uso um corpus documental recortado e selecionado a partir de três revistas científicas da área: a Revista Brasileira de História – RBH, criada em 1981, a Revista Estudos Históricos – REH publicada a primeira vez em 1988, e a Revista Anos 90 que começa a circular em 1993. Desta série documental selecionei e recortei os textos que abordam e discutem questões relativas à teoria e metodologia da história, àqueles pensados como balanços historiográficos ou avaliações críticas do ofício do historiador e do produto deste, a escrita da história, assim como os trabalhos de história da historiografia. Esta série permitiu recortar o período de abrangência desta tese e discutir como os trabalhos de teoria da história e história da historiografia produzidos nesse recorte contribuíram para configurar, definir e validar o que chamamos hoje de historiografia brasileira como sendo, majoritariamente, aquele saber produzido na academia, em especial nos programas de pós-graduação, por um historiador profissional, disciplinado. A tese foi dividida em duas partes: na primeira trato da configuração de uma geografia disciplinar para a história no Brasil, a partir da disposição espacial dos seus lugares de produção e circulação e, de forma correlata, da elaboração de uma memória disciplinar, como modo de temporalização do saber histórico e de sua relação com o seu passado (como limitação e constrangimento), o seu presente (como espaço de experiência) e seus horizontes de expectativas. Na segunda discuto processos de temporalização do saber histórico a partir da emergência da história da história como área privilegiada de historicização do conhecimento histórico, mas, também, de sua validação e avalição epistemológica, espécie de consciência crítica do ofício do historiador profissional no país e da escrita da história. Conclui-se que a historiografia brasileira é produto da tensão permanente entre a configuração de uma geografia e uma memória disciplinar, permeada por disputas político-institucionais sobre o dizer-se nacional, e da legitimação social do produto daí decorrente, a escrita da história, tanto pelos pares quanto pela sociedade a qual se articula em um dado tempo e lugar, neste caso o Brasil entre os anos de 1980 e 2012.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectHistóriapt_BR
dc.subjectHistória – Metodologiapt_BR
dc.subjectHistoriografia - Brasilpt_BR
dc.subjectHistoriadores – Brasilpt_BR
dc.subjectMemóriapt_BR
dc.subjectEpistemologiapt_BR
dc.titleA invenção da historiografia brasileira profissional, acadêmica: geografia e memória disciplinar, disputas político-institucionais e debates epistemológicos acerca do saber histórico no Brasil (1980-2012)pt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8272291850446495pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9715360993005450pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Historiapt_BR
dc.description.abstractxThis thesis tries to record how it was possible to think, from the 1980s, what we named Brazilian historiography. I start from the hypothesis that this notion can only be thought and said to refer to the carreer of the professional historian and the product of this craft, but also to think and problematize the writing of history in the country as a more or less regular set of procedures, protocols, domains and research areas that are articulated to a social place and looking for be presented to pairs, in particular, and society in general, in the form of legitimate and authoritative writing ,named as Brazilian historiography, only from the 1980s. From that, this is the notion used to refer to the work of the professional historian and the product of his craft, understood as the writing of history in Brazil. To get to make history from this problem and to think about this hypothesis, I am launching a documentary corpus that has been cut out and selected from three scientific journals of the area: the Brazilian History Magazine - RBH, created in 1981, REH published the first time in 1988, and 90’s Magazines, which began circulating in 1993. From this series I selected and cut out the texts that address and discuss issues related to the theory and methodology of history, to those thought as historiographical balances or critical evaluations of the office the historian and the product of this, the writing of history, as well as the works of history of historiographical of the 1980s. This series allows me to shorten the scope of this thesis and to discuss how the works of history theory and history of historiography produced in this section contributed to configure, define and validate what we call today Brazilian historiography as being, mostly, that knowledge produced in academia, especially in graduate programs, by a professional historian. From the work with this corpus the thesis was divided into two parts. In the first I deal with the configuration of a disciplinary geography for history in Brazil, based on the spatial disposition of its places of production and circulation and, correspondingly, the elaboration of a disciplinary memory, as (as limitation and constraint), its present (as an experience place) and its horizons of expectations. In the second I discuss these processes of temporalization of historical knowledge from the emergence of history as a privileged area of historicization of historical knowledge, but also of its validation and epistemological evaluation, a kind of critical awareness of the professional historian in the country and writing history. It is concluded from this that Brazilian historiography is a product of the permanent tension between the configuration of a geography and a disciplinary memory, permeated by political and institutional disputes around being called national, and the social legitimacy of the writing of history, as much the peers, as much the society to which it articulates in a given time and place, in this case Brazil between the years of 1980 and 2012.pt_BR
Aparece en las colecciones: Teses de Doutorado - História

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
TESE Wagner Geminiano dos Santos.pdf3,29 MBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir


Este ítem está protegido por copyright original



Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons Creative Commons