Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32573
Compartilhe esta página
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.advisor | LEAL, Maria Virgínia | - |
dc.contributor.author | SOUZA, Natália de Lima | - |
dc.date.accessioned | 2019-09-11T18:05:55Z | - |
dc.date.available | 2019-09-11T18:05:55Z | - |
dc.date.issued | 2018-09-06 | - |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32573 | - |
dc.description.abstract | O presente trabalho busca investigar os movimentos de significação responsáveis por delinear o ethos da mulher negra no Brasil contemporâneo. Para tanto, partimos da hipótese de que para falarem de si como negras foi preciso, entre outras questões, que essas mulheres reassumissem seus cabelos naturais, sejam eles crespos ou cacheados. Dentro desse contexto, é possível perceber que, ao falarem dos processos vividos nesse trajeto de retomada, essas mulheres constroem certas imagens que, além de serem compatíveis com o universo no qual pretendem se legitimar, funcionam como pistas para a constituição dessa imagem de si. Esse cabelo que, antes as destituía do lugar da beleza, ao ser por elas ressignificado, é o elemento que as liga à sua ancestralidade, restituindo-lhes a autoestima. Para dar conta dessa dinâmica, lançamos mão da noção de ethos discursivo proveniente da Análise do Discurso Francesa, à qual está filiado Dominique Maingueneau (2013, 2008, 2005, 2000), já que para esta linha teórica o ethos é parte constitutiva do ato de enunciação. Para dar conta das condições de produção relativas a esse fenômeno, utilizamos como aporte Guimarães (2009) e Fernandes (2007) a fim de situar as relações raciais no Brasil. Para pensar a estética negra utilizamos Gomes (2008) e para compreender a categoria mulher negra, nos respaldamos no feminismo negro, entre as autoras estão: Ribeiro (2017), Davis (2016), Carneiro (2006, 1995), Gozales (1984), entre outras. Para pensar todo esse processo, o trabalho analisa entrevistas publicadas em um blog voltado para mulheres negras. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Discurso | pt_BR |
dc.subject | Negritude | pt_BR |
dc.subject | Ethos discursivo | pt_BR |
dc.title | Ethos e negritude: cabelo e corpo como símbolos de identidade e autoestima de mulheres afrodescendentes | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/2214383309407981 | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPE | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.degree.level | mestrado | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/6702400671945298 | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pos Graduacao em Letras | pt_BR |
dc.description.abstractx | El presente trabajo busca investigar los sentidos responsables por dibujar el ethos de la mujer negra de Brasil contemporáneo. Así que la hipótesis que conduce la investigación es la de que estas mujeres solo pasaron a hablar de sí mismas como negras, cuando volvieron a cultivar sus pelos naturales (crespos o rizados). En este contexto, se percibe que cuando hablan de este proceso, estas mujeres construyen imágenes que, además de compatibles con el universo en lo que desean legitimarse, funcionan como señales para la constitución de esta imagen de sí. El pelo, que antes las rechazaba del lugar de la belleza, tras ser por ellas resignificado, se vuelve como un elemento que las acerca de sus ancestrales, además de restituirles la autoestima. Para discutir esta dinámica, utilizamos el concepto de ethos propuesto por el Análisis del Discurso Francés, teniendo en cuenta las reflexiones de Dominique Maingueneau (2013, 2008, 2005, 2000), pues de acuerdo con esta teoría, el ethos debe de ser pensado como un elemento constitutivo de la escena de enunciación. Para entender las condiciones de producción en las que ocurre el fenómeno, utilizamos como aporte Guimarães (2009) y Fernandes (2007) para señalar las cuestiones de raciales de Brasil. Para pensar la estética negra, utilizamos Gomes (2008). Para comprender la categoría mujer negra, nos basamos en el feminismo negro, entre otras autoras: Ribeiro (2017), Davis (2016), Carneiro (2006, 1995), Gonzales (1984). Para reflexionar acerca de este proceso, el trabajo incide sus análisis sobre encuestas publicadas en un blog, direccionado a las mujeres negras. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Linguística |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
DISSERTAÇÃO Natália de Lima Souza.pdf | 688,97 kB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este arquivo é protegido por direitos autorais |
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons