Skip navigation
Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33086

Comparte esta pagina

Registro completo de metadatos
Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorMARQUES, Denílson Bezerra-
dc.contributor.authorCAVALCANTI, Soraia Batista-
dc.date.accessioned2019-09-17T20:18:52Z-
dc.date.available2019-09-17T20:18:52Z-
dc.date.issued2018-12-21-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33086-
dc.description.abstractA possibilidade de o ser humano se relacionar com o outro encontra-se permeada pela linguagem. O discurso, segundo Orlandi (1999), é a prática de linguagem na qual se observa o homem falando, interagindo. Compreendendo-se a importância dos discursos em nossa sociedade, especialmente os constantes em instrumentos de comunicação voltados à Administração Pública, buscou-se analisar o funcionamento discursivo evidenciado nos textos do Manual de Boas Práticas Consultivas da Advocacia-Geral da União (MBPC), em sua 4ª edição, segundo a teoria da Análise do Discurso de origem francesa. Tentou-se, a partir da seleção de determinados enunciados de Boas Práticas Consultivas (BPC) do Manual, realizar uma análise discursiva, delineando as formações ideológicas, as formações discursivas, as práticas discursivas e as condições de produção dos discursos. Estabeleceram-se sete eixos temáticos: Eixo 1: Sobre a denominação “Manual de Boas Práticas”; Eixo 2: Fiscalização x Orientação; Eixo 3: A responsabilidade consultiva; Eixo 4: Sustentabilidade; Eixo 5: A linguagem jurídica nas consultorias; Eixo 6: Intervenção textual – o processo de revisão do Manual; Eixo 7: Consultoria x Assessoria. Também foram verificadas as formações imaginárias acerca do objeto simbólico Manual, a partir da análise de algumas falas no evento de lançamento do MBPC, ocorrido em 02/12/2016, no auditório da Escola da Advocacia-Geral da União, em Brasília – DF. A pesquisa, em determinados momentos, se valeu da análise comparativa entre os enunciados BPC da 3ª e 4ª edições do Manual. O resultado das análises evidenciou que as “boas práticas” consultivas, a depender das formações ideológicas e discursivas que aderem, podem ser interpretadas como “más práticas” consultivas. Os sentidos em torno do que é bom ou ruim não são transparentes, são opacos. Observou-se que odiscurso no Manual encontra-se filiado a formações ideológicas gerencialistas, ancoradasem formações discursivas gerenciais e burocráticas, assumindo aproximação tanto com práticas discursivas de consultoria sistêmica (flexível; descentralizada; não fiscalizadora, com espaço para interlocução), quanto com práticas discursivas de consultoria normativa (mais controladora; concentrada num discurso de verdade; onde a expertise está a serviço do outro, não construída com o outro).pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectConsultoriapt_BR
dc.subjectBoas práticaspt_BR
dc.subjectAdministração públicapt_BR
dc.titleO discurso no manual de boas práticas consultivas da Advocacia-Geral da Uniãopt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9480655085719511pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8995719463459557pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Gestao Publica p/ o Desenvolvimento do Nordestept_BR
dc.description.abstractxThe possibility of the human being to relate to the other is permeated by language. Discourse, according to Orlandi (1999), is the practice of language in wich man is observed speaking, interacting. Understanding the importance of discourses in our society, especially those contained in communication tools aimed at the Public Administration, we sought to analyze the discursive functioning evidenced in the texts of the Manual of Good Practices Consultative of the Advocacia-Geral da União (MGPC), in its 4th edition, according to the theory of French Discourse Analysis. From the selection of certain statements of Good Practices Consultative (GPC) of the Manual, a discursive analysis was design, delineating the ideological formations, the discursive formations, the discursive practices and the conditions of the discourse production. Seven thematic axles were established: Axle 1: About the denomination “Manual of Good Practices”; Axle 2: Supervision x Orientation; Axle 3: Advisory responsibility; Axle 4: Sustainability; Axle 5: Legal language in consulting; Axle 6: Textual intervention - the revision process of the Manual; Axle 7: Consulting x Advisory. We also verified the imaginary formations about the symbolic object Manual, based on the analysis of some statements in the launch event of the MGPC, occurred on 12/02/2016, at the auditorium of the School of Advocacia-Geral da União, in Brasilia – DF. The research, at certain moments, was based on the comparative analysis between the GPC statements of the 3rd and 4th editions of the Manual. The results of the analyzes showed that “good practices” consultative, depending on the ideological and discursive formations that they adhere to, can be interpreted as “bad practices” consultative. The senses around what is good or bad are not transparent, they are opaque. It was observed that the discourse in the Manual is linked to managerial ideological formations, anchored in managerial and bureaucratic discursive formations, assuming an approach both to discursive practices of systemic consulting (flexible; decentralized; non-supervising, with space for dialogue) and discursive practices of normative consulting (more controlling; focused on a discourse of truth; where the expertise is at the service of the other, not built with the other).pt_BR
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Gestão Pública para o Desenvolvimento do Nordeste

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
DISSERTAÇÃO Soraia Batista Cavalcanti.pdf1,17 MBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir


Este ítem está protegido por copyright original



Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons Creative Commons