Skip navigation
Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33886

Comparte esta pagina

Registro completo de metadatos
Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorCOSTA, Mônica Rodrigues-
dc.contributor.authorLIMA, Tatiane Michele Melo de-
dc.date.accessioned2019-09-27T18:43:18Z-
dc.date.available2019-09-27T18:43:18Z-
dc.date.issued2019-01-24-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33886-
dc.description.abstractEste trabalho analisa as disputas em torno das definições sobre a violência obstétrica e a interseccionalidade de gênero, raça e classe que comporta. Partiu-se do seguinte questionamento: a violência obstétrica é um termo cunhado por ativistas feministas que expressa um tipo específico de violência imposto às mulheres no âmbito da assistência à gestação e parto. Inaceitável para médicos(as) obstetras e reafirmado pelas mulheres: o que ocasiona essas disputas? A tese é a de que essa disputa discursiva revela nexos que expressam a estabelecida interseccionalidade entre gênero, raça e classe, revelando a oposição baseada no poder que ocupam – na sociedade em geral e no campo da saúde em particular – os antagonistas principais desse embate, que são os(as) médicos/médicas e as mulheres. O percurso metodológico foi realizado a partir do materialismo histórico dialético, por meio da análise documental e compuseram o corpus da pesquisa os documentos produzidos pelas entidades médicas: Conselho Federal de Medicina (CFM), Federação Brasileira de Ginecologia e Obstétrica (Febrasgo) e Federação Nacional dos Médicos (Fenam), durante o período de 2012 a 2018, a respeito da violência obstétrica, e 04 casos de violência obstétrica veiculados nos meios de comunicação, acontecidos entre 2014 e 2015. Por meio das análises dos discursos médicos hegemônicos, que se colocam como discursos competentes em relação à assistência ao parto, se apreendeu que tais discursos ocultam de imediato os processos que compõem a violência obstétrica material e ideologicamente, trata-se de processos de medicalização do parto, entre outros determinantes (raça, classe e gênero), o que evidencia a violação dos direitos humanos das mulheres, especialmente os direitos sexuais e reprodutivos. Apreendeu-se ainda com o aporte dos estudos contracoloniais que a deslegitimação do discurso das mulheres calcadas em suas experiências individuais e coletivas implica na reificação da violência obstétrica. A medicalização é criticada pelos movimentos de mulheres, feministas e ativistas que reivindicam a humanização do parto, sendo proposta em seu lugar uma intervenção mínima possível, baseada em evidências científicas, além do respeito à autonomia das mulheres.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectViolência obstétricapt_BR
dc.subjectRaçapt_BR
dc.subjectGêneropt_BR
dc.titleViolência obstétrica: as disputas discursivas e a luta das mulherespt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3494612645999340pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0578087214340210pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Servico Socialpt_BR
dc.description.abstractxThis paper analyzes the disputes around the definitions of obstetric violence and the intersectionality of gender, race and class that behaves. The following question emerged: Is obstetric violence a term coined by feminist activists that expresses a specific type of violence imposed on women in the context of pregnancy and childbirth care. Unacceptable for obstetrician physicians and reaffirmed by women: what causes these disputes? The thesis is that this discursive dispute reveals nexus that express the established intersectionality between gender, race and class, revealing the opposition based on the power they occupy - in society in general and in the health field in particular - the main antagonists of this struggle, who are the doctors, female doctors and the women. The methodological path was conducted from the historical dialectic materialism, through the analysis of documents and composed the corpus of research documents produced by the medical entities: Conselho Federal de Medicina (CFM), Federação Brasileira de Ginecologia e Obstétrica (Febrasgo) and Federação Nacional dos Médicos (Fenam), during the period from 2012 to 2018, about obstetric violence and four cases of obstetric violence conveyed in the media, which happened between 2014 and 2015. Through the analysis of the hegemonic medical discourses, which arise as competent discourses regarding childbirth care, it was understood that such discourses immediately conceal the processes that make up obstetric violence materially and ideologically, these are the childbirth medicalization processes, among other determinants (race, class and gender), which shows the violation of women's human rights, especially sexual and reproductive rights. It was also felt with the contribution of the contracolonian studies that the delegitimization of the discourse of women based on their individual and collective experiences implies the reification of obstetric violence. Medicalization is criticized by the women's, feminist and activist movements that claim the childbirth humanization, proposing instead a minimal intervention based on scientific evidence and respect for women's autonomy.pt_BR
Aparece en las colecciones: Teses de Doutorado - Serviço Social

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
TESE Tatiane Michele Melo de Lima.pdf11,32 MBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir


Este ítem está protegido por copyright original



Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons Creative Commons