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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34394
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Título: | Performance cardiopulmonar e disfunção autonômica em pacientes acromegálicos |
Autor(es): | SILVA, Barbara Guiomar Sales Gomes da |
Palavras-chave: | Acromegalia; Consumo de oxigênio; Eficiência ventilatória; Reserva da frequência cardíaca |
Data do documento: | 27-Fev-2019 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Abstract: | Complicações cardiovasculares contribuem fortemente para o aumento da morbidade e mortalidade em pacientes com acromegalia. No entanto, há poucos dados em relação a função cardiopulmonar e autonômica nesses pacientes. Neste estudo nós objetivamos investigar vários parâmetros de função cardiopulmonar e autonômica cardíaca em pacientes com acromegalia comparando com controles sadios. Estudo observacional e transversal em que selecionamos 30 pacientes acromegálicos (66,7% de mulheres, idade média de 46,5 ± 15,1 anos) e 81 controles pareados para idade, sexo e presença de diabetes. Todos os pacientes foram submetidos a um teste cardiopulmonar de exercício. Nós avaliamos VO2 máximo, potência máxima, VE/VCO₂ slope, tempo de diminuição de VO₂ após o exercício, reserva de frequência cardíaca e recuperação de frequência cardíaca após exercício. A recuperação de frequência cardíaca foi calculada subtraindo a frequência cardíaca no primeiro e segundo minuto a partir da frequência cardíaca máxima. As características de base foram similares entre os grupos. A potência máxima foi significativamente reduzida em pacientes com acromegalia (3,25 ± 1,45 vs 4,69 ± 2,08; p = 0,01). Não houve diferença estatisticamente significativa nos valores médios de VO2 máximo (24.9 ± 9.6 vs 27.8 ± 9.1; p=0,149). O grupo acromegálico obteve maiores valores de VE/VCO2 slope (36,4 ± 5,1 x 30,7 ± 4,3; p < 0,001) e levaram mais tempo para reduzir o VO₂ máximo atingido em 50% durante o período de recuperação (142,7 ± 30,0 vs. 104,4 ± 18,0 segundos, respectivamente, p < 0,001). Nas medidas de frequência cardíaca, pacientes acromegálicos tiveram um menor incremento de frequência cardíaca do repouso para o exercício máximo (reserva de frequência cardíaca e percentual de reserva de frequência cardíaca) quando comparado com o grupo controle (72,3 ± 18,4 vs. 83,7 ± 21,9 batimentos por minuto; p = 0,013 e 46,9 ± 8,6 vs 50,8 ± 9,2; p = 0,046, respectivamente). Na fase de recuperação, no entanto, não houve diferença da frequência cardíaca de recuperação entre os grupos no primeiro ou segundo minuto pós-exercício (23.6 ± 11.1 vs 23.9 ± 8.4 bpm; p = 0,907 e 38,7±12,0 bpm; p = 0,279, respectivamente). Por fim, nós dividimos pacientes acromegálicos entre controlados e não-controlados e não observamos diferença significativa em nenhum dos parâmetros do teste de exercício cardiopulmonar. Pacientes com acromegalia tem um maior VE/VCO₂ slope e maior tempo de diminuição de VO₂ após exercício do que controles não acromegálicos e isso confere pior prognóstico cardiovascular. Eles também mostraram menor incremento na frequência cardíaca desde o repouso ao exercício máximo, o que pode indicar alteração na função autonômica cardíaca. O controle da doença não proporcionou melhores parâmetros quando comparados acromegálicos controlados ou não da doença. Estudos prospectivos envolvendo um maior número de pacientes são necessários para melhor definir o papel da normalização hormonal na disfunção cardiopulmonar e autonômica cardíaca. |
Descrição: | SILVA, Bárbara Guiomar Sales Gomes da, também é conhecido(a) em citações bibliográficas por: GOMES, Barbara |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34394 |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - Neuropsiquiatria e Ciência do Comportamento |
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