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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34604
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Título: | Filogenia e taxonomia de Tarenaya Raf. (Cleomaceae) |
Autor(es): | SOARES NETO, Raimundo Luciano |
Palavras-chave: | Botânica; Classificação (Biologia); Filogenia; Biogeografia |
Data do documento: | 8-Fev-2019 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Abstract: | Tarenaya Raf. (Cleomaceae) abrange espécies herbáceas, subarbustivas ou arbustivas, de distribuição predominantemente Neotropical, com apenas uma única espécie presente no oeste da África. Após mudanças na taxonomia de Cleomaceae, Tarenaya, que antes era tratado como sinônimo de Cleome L., foi reestabelecido, mas, questões como a delimitação do gênero, problemas nomenclaturais, tipificação e relações interespecíficas encontravam-se em aberto. Portanto, os objetivos deste estudo foram: propor uma hipótese filogenética para o gênero; delimitar sua circunscrição; e realizar o tratamento taxonômico de suas espécies. As relações filogenéticas foram reconstruídas a partir de análises de Máxima Verossimilhança e Inferência Bayesiana, utilizando marcadores genômicos nuclear (ITS) e plastidiais (matK e ndhF), e incluíram 51 amostras de representantes do gênero. Complementarmente aos estudos de filogenia molecular, análises de tempo de divergência e reconstrução de área ancestral foram realizadas para conhecer a biogeográfica histórica do grupo. Para os estudos taxonômicos foram realizadas expedições de campo para coleta de material botânico e observação das plantas em seu hábitat. Além disso, foram analisados cerca de 6000 espécimes depositados em 29 herbários brasileiros e estrangeiros, incluindo tipos morfológicos. Como resultados obtidos, definiu-se que Tarenaya abrange 37 espécies caracterizadas, em sua maioria, pela presença de um par de espinhos na base dos pecíolos, pelas flores com brácteas foliáceas, e sementes com ornamentação rugolosa com a fenda de abertura possuindo uma membrana que liga as extremidades das sementes. A maior riqueza de espécies do gênero encontra-se no Brasil, que apresenta 22 espécies, das quais 10 são endêmicas. Das 37 espécies, quatro são novas espécies descritas para a ciência. Foram designados 27 lectótipos e 4 neótipos, além de 34 nomes terem sido sinonimizados. Os estudos filogenéticos mostraram que o gênero é monofilético, apresentando em sua topologia quatro subclados fortemente sustentados. As relações interespecíficas mostraram-se moderada a fortemente sustentadas. Além disso, as análises biogeográficas sugerem que Tarenaya teria se originado no Mioceno, há cerca de 17 milhões de anos atrás, com um ancestral comum distribuído nas áreas secas da América do Sul. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34604 |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - Biologia Vegetal |
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