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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35310

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dc.contributor.advisorSILVA, Nicácio Henrique da-
dc.contributor.authorSILVA, Hianna Arely Milca Fagundes-
dc.date.accessioned2019-11-20T18:12:04Z-
dc.date.available2019-11-20T18:12:04Z-
dc.date.issued2019-06-19-
dc.identifier.citationSILVA, Hianna Arely Milca Fagundes. Avaliação da susceptibilidade in vitro de Schistosoma mansoni e de Biomphalaria glabrata frente a compostos liquênicos. 2019. Tese (Doutorado em Bioquímica e Fisiologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019..pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35310-
dc.description.abstractA esquistossomose é uma doença parasitária que afeta cerca de 260 milhões de pessoas no mundo. Atualmente apenas o Praziquantel é utilizado para o tratamento de indivíduos infectados, havendo relatos do surgimento de cepas tolerantes ao medicamento. Para o controle de vetores da esquistossomose, a Niclosamida é o único moluscicida recomendado, entretanto, apesar de eficaz, é tóxico para o meio ambiente, possui alto custo e se decompõe sob raios UV. Este trabalho teve como objetivo: (1) avaliar a atividade do extrato etéreo do liquen Ramalina aspera sobre embriões e caramujos adultos da espécie Biomphalaria glabrata e cercárias de Schistosoma mansoni e (2) analisar as atividades esquistossomicidas in vitro dos metabólitos secundários liquênicos, ácidos barbático e divaricático, extraídos de Cladia aggregata e Canoparmelia texana, respectivamente, sobre vermes adultos de S. mansoni. O extrato etéreo de R. aspera demonstrou atividade moluscicida tanto para embriões (LC₉₀ de 22.78, 24.23, 16.63 e 16.03 μg mL⁻¹ para as fases de gástrula, blástula, trocófora e véliger, respectivamente), como para caramujos adultos (LC₉₀ de 8.66 μg mL⁻¹). As doses subletais causaram a diminuição da fertilidade em caramujos adultos e alterações quantitativas e morfológicas em seus hemócitos. O extrato etéreo de R. aspera também exibiu efeito cercaricida a partir de 5.0 μg mL⁻¹, não demonstrando toxicidade por meio do bioensaio com Artemia salina. Na avaliação esquistossomicida in vitro dos ácidos barbático e divaricático, foi observada atividade dos compostos a partir de 3 h de exposição. Ao final de 24 h, na avaliação de motilidade, o ácido barbático apresentou letalidade sobre S. mansoni nas concentrações de 50 - 200 μM e o ácido divaricático nas concentrações de 100 e 200 μM. Alterações de motilidade foram observadas nas concentrações subletais para ambos os ácidos. A IC₅₀ obtida no ensaio de viabilidade celular dos vermes adultos, através da metodologia por MTT, foi de 100.6 μM para o ácido divaricático e 99.43 μM para o ácido barbático. Danos extensivos ao tegumento dos vermes foram causados pelos ácidos divaricático e barbático como descamação, erosão, formação de bolhas, edema e danos tuberculares. A citotoxicidade dos ácidos em células humanas foi avaliada por meio do ensaio com células mononucleares do sangue periférico (PBMCs), onde os resultados demonstraram atoxicidade até a concentração de 200 μM. Pode-se concluir que o extrato de R. aspera demonstrou promissora atividade moluscicida, visando o controle de B. glabrata, assim como atividade cercaricida e baixa toxicidade sobre A. salina. O efeito esquistossomicida in vitro dos ácidos barbático e divaricático sobre S. mansoni foi comprovado, causando morte, alterações de motilidade e danos ultraestruturais aos vermes, em concentrações que não provocaram citotoxicidade sobre PBMCs.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsembargoedAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectEsquistossomosept_BR
dc.subjectLíquenspt_BR
dc.subjectAtividades esquistossomicidapt_BR
dc.titleAvaliação da susceptibilidade in vitro de Schistosoma mansoni e de Biomphalaria glabrata frente a compostos liquênicospt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coMELO, Ana Maria Mendonca de Albuquerque-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8048379855581696pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2305034465864774pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Bioquimica e Fisiologiapt_BR
dc.description.abstractxSchistosomiasis is a parasitic disease that affects about 260 million people worldwide. Currently only Praziquantel is used to treat infected individuals, with reports of drug-tolerant strains. For the control of schistosomiasis vectors, Niclosamide is the only recommended molluscicide. However, although effective, it is toxic to the environment, has a high cost and decomposes under UV rays. The objective of this study was: (1) to evaluate the activity of ether extract of lichen Ramalina aspera on embryos and adult snails of the species Biomphalaria glabrata and Schistosoma mansoni cercariae and (2) to analyze the in vitro schistosomicidal activities of lichen secondary metabolites, barbatic and divaricatic acids, extracted from Cladia aggregata and Canoparmelia texana, respectively, on adult S. mansoni worms. The R. aspera ether extract showed molluscicidal activity for both embryos (LC₉₀ of 22.78, 24.23, 16.63 and 16.03 μg mL⁻¹ for gastrula, blastula, trocophore and veliger phases, respectively) and for adult snails (LC90 of 8.66 μg mL⁻¹). Sublethal doses caused decreased fecundity in adult snails and quantitative and morphological changes in their hemocytes. The ether extract of R. aspera also exhibited cercaricidal effect from 5.0 μg mL⁻¹, showing no toxicity by Artemia salina bioassay. In the in vitro schistosomicidal evaluation of the barbatic and divaricactic acids, activity of the compounds was observed after 3 h of exposure. At the end of 24 h, in the motility evaluation, the barbatic acid presented lethality over S. mansoni at 50 - 200 μM and the divaricatic acid at 100 and 200 μM. Motility changes were observed in sublethal concentrations for both acids. The IC₅₀ obtained in the cell viability assay of adult worms using the MTT methodology was 100.6 μM for divaricatic acid and 99.43 μM for barbatic acid. Extensive damage to the tegument of the worms was caused by the divaricatic and barbatic acids such as peeling, erosion, blistering, edema and tubercular damage. The cytotoxicity of lichen acids in human cells was assessed by the peripheral blood mononuclear cell (PBMCs) assay, where the results demonstrated atoxicity up to 200 μM concentration. It can be concluded that R. aspera extract showed promising molluscicidal activity aiming at controlling B. glabrata, as well as cercaricidal activity and low toxicity on A. salina. The in vitro schistosomicidal effect of barbatic and divaricatic acids on S. mansoni has been proven to cause death, motility changes and ultrastructural damage to worms at concentrations that did not cause cytotoxicity on PBMCs.pt_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/1885317649064462pt_BR
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