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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35576
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Título: | Eficácia do puxo espontâneo com o freno labial comparado ao puxo direcionado nos desfechos maternos e neonatais : um ensaio clínico randomizado |
Autor(es): | SILVA, Ana Eulina de Araújo e |
Palavras-chave: | Trabalho de parto; Segunda Fase do Trabalho de Parto; Respiração |
Data do documento: | 27-Jun-2019 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | SILVA, Ana Eulina de Araújo e. Eficácia do puxo espontâneo com o freno labial comparado ao puxo direcionado nos desfechos maternos e neonatais: um ensaio clínico randomizado. 2019. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019. |
Abstract: | O puxo materno em associação com padrões respiratórios durante o segundo período do Trabalho de Parto (TP) vem sendo considerado um desafio quanto aos reais efeitos materno-fetal. O estudo objetivou avaliar a eficácia do puxo espontâneo em associação com o freno labial comparado ao puxo direcionado durante o segundo período do TP, na ocorrência da episiotomia. Trata-se de um ensaio clínico randomizado, envolvendo 62 parturientes de baixo risco, no segundo período do TP, com idade gestacional entre 37 a 42 semanas e faixa etária entre 19 a 42 anos. Foram alocadas no Grupo Intervenção (GI) 31 gestantes, o qual realizaram incursões respiratórias livres entre os puxos, com incentivo ao uso de vocalizações e retardos expiratórios, associados aos esforços expulsivos de acordo com as demandas espontâneas, feedbacks positivos e explicações sobre as sensações corporais durante a parturição. O Grupo Controle (GC), foi composto por 31 gestantes que realizaram Manobra de Valsava (MV) com o puxo direcionado, prolongado por 10 segundos ou mais em apneia respiratória associada ao esforço expulsivo, independente do desejo materno, conforme rotina do serviço. Os desfechos maternos foram: episiotomia, duração do segundo período do TP e do puxo materno, laceração perineal, via de parto vaginal e Cesária, hemorragia pós-parto, pressão arterial materna e os níveis da dor, ansiedade, fadiga e satisfação materna. Os desfechos neonatais foram: admissão aos cuidados intensivos, encefalopatia hipóxico-isquêmica, Apgar do 5° minuto e ocorrência de reanimação. As mensurações foram feitas a partir do acompanhamento da segunda fase do TP o qual foram aplicados os instrumentos: Escala Analógica Visual (EVA), Questionário de Percepção Materna de Fadiga no Trabalho de Parto (QFM-TP) e Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE). Foi utilizado o teste Kolmogorov-Smirnov, para comparação das variáveis categóricas utilizou-se os testes qui-quadrado de ou exato de Fisher, para as variáveis contínuas o test “t” de Student independente ou Mann-Whitney. Para a magnitude do efeito, as variáveis contínuas foram expressas em média e desvio padrão, diferença de média (DM) e intervalo de confiança (IC) de 95%. Foi utilizada também mediana (Md) e intervalo interquartil (IQ) (25% - 75%). As variáveis categóricas foram expressas em frequência absoluta e relativa e risco relativo (RR). Não houve diferença entre os grupos quanto à: ocorrência de episiotomia (RR 1,1; IC95% 1,0 a 1,2), laceração perineal (RR 1,1; IC95% 0,9 a 1,2), duração do segundo período do TP (DM 12,8; IC95% -1,3 a 26,9), via de parto vaginal (RR 1,0; IC95% 1,0 a 1,1), ou Cesária (RR 1,0; IC95% 1,0 a 1,2), parto instrumental (RR 1,1; IC95%1,0 a 1,2), assim como na dor (Md (IQ) GI: 10(9-10); GC: 10(8-10 p:0,404)), fadiga (Md (IQ) GI: 35(25-39); GC: 38(29-51) p:0,145) e satisfação materna (Md (IQ) GI: 10(6-10); GC: 10(10-10) p:0,262). Não houve alterações na pressão arterial materna (RR 1,033; IC95% 0,969 a 1,102), bem como nos casos de hemorragia pós-parto e desfechos neonatais: admissão do neonato aos cuidados intensivos, encefalopatia hipóxico-isquêmica, baixo Apgar do 5° minuto e reanimação do neonato. Porém, o GI apresentou uma diminuição na duração do puxo materno em 3,2 minutos (DM 3,2; IC95% 1,4 a 5,1) e diferença na ansiedade materna (Md (IQ) GI 46 (35-52) GC 51 (44-56) p:0,049). Concluímos que o puxo espontâneo com o freno labial não se mostrou eficaz na diminuição da episiotomia nem nos demais desfechos maternos e neonatais. Porém, mostrou-se eficaz na redução da duração do puxo e na ansiedade materna. |
Descrição: | SILVA, Ana Eulina de Araújo e, também é conhecida em citações bibliográficas por: ARAÚJO, Ana Eulina de. OLIVEIRA, Andrea Lemos Bezerra de, também é conhecida em citações bibliográficas por: LEMOS, Andrea. FERREIRA, Caroline Wanderley Souto, também é conhecida em citações bibliográficas por: ANSELMO, Caroline Wanderley Souto Ferreira. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35576 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Fisioterapia |
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