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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37801

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorSAMPAIO, Maria Cristina Hennes-
dc.contributor.authorSOUZA, Aguinaldo Gomes de-
dc.date.accessioned2020-09-03T21:56:38Z-
dc.date.available2020-09-03T21:56:38Z-
dc.date.issued2020-02-28-
dc.identifier.citationSOUZA, Aguinaldo Gomes de. A memória-acontecimento nas materialidades digitais: uma abordagem onto-fenomenológia-discursiva. 2020. Tese (Doutorado em Letras) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37801-
dc.description.abstractO objetivo desse estudo foi compreender a memória-acontecimento nas materialidades digitais e suas formas de manifestação verbo-visuais, em ambiente digital, nos softwares, através da linguagem expressa em forma de enunciados/ discursos. Para tanto partimos da intuição, a priori, de que a natureza primária de tudo que existe, no digital, guarda estreita ligação com o ser humano e sua historicidade. Desde o século XX que a memória vem sendo objeto de interesse dos estudiosos da linguagem, especialmente nas abordagens de análise do discurso francesa e dialógica quando se passou a correlacionar o fenômeno da memória com o discurso. Na atualidade, com a ampla disseminação da tecnologia informática, em um mundo cada vez mais conectado por redes sociais, um novo modo de manifestação da memória parece ter ocupado o interesse dos analistas de discurso: as memórias que se manifestam nas materialidades digitais, cujos resultados podem ser assim resumidos: (1) a memória que se manifesta nas máquinas digitais é uma memória sem sujeito e sem história; (2) a memória é comparada a dados amontoados por adição e acúmulo e, por isso mesmo, pode ser tratada como dados desprovidos de um ser-sujeito de linguagem. Nesse sentido, propomo-nos a demonstrar que, ao contrário, essa memória, nas materialidades digitais, guarda em si um caráter necessariamente ontológico, razão pela qual foi denominada, nesse trabalho, de memória-acontecimento. Os indícios formais, que permitiram tal compreensão, encontram seus fundamentos na ideia de que o que garante a existência do mundo digital é o aparecimento de um fenômeno conhecido como software: um objeto histórico que possibilita a existência de uma sociedade digital. Isso implica assumir que a memória-acontecimento, para existir, no digital, depende da existência da linguagem. Uma vez posto em evidência o fenômeno estudado, assinalamos que, para compreendermos o indício formal, fez-se necessário construir um caminho metodológico que possibilitasse a verificação da existência de tal indício. O percurso metodológico seguido em relação ao fenômeno estudado foi: 1) descrição e interpretação do aparecimento do software, na sociedade moderna, cujo movimento inicial teve, por base, a compreensão prévia de que, sem esse fenômeno, o que chamamos hoje de mundo digital, não existiria; 2) desvelamento e interpretação da linguagem, enquanto um acontecimento, no próprio fazer da técnica e nas interações através de softwares; 3) desvelamento e descrição do papel da historicidade na manifestação enunciativa-discursiva da memória-acontecimento, nas materialidades digitais. Os resultados, proporcionados pelo método fenomenológico e dialógico-discursivo, permitiu-nos colocar em evidência o fenômeno memória que se ocultava ao observamos o software, indicando que a memória-acontecimento manifesta-se através da linguagem que o ser-aí enuncia, e também, através de atos linguageiros realizados pela própria máquina durante o momento em que o ser-aí interage nas materialidades digitais. Os resultados encontrados permitem-nos concluir que a memória-acontecimento guarda traços de um ser-sujeito-de-linguagem e, por isso mesmo, possui uma força aglutinante, o que pode ser verificado quando da manifestação dos discursos, nos modos de construção discursiva ou de retomadas discursivas no digital. Assim, é possível afirmar que a memória-acontecimento, no digital, guarda a memória do ser-humano e de sua historicidade.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectMemóriapt_BR
dc.subjectSoftwarept_BR
dc.subjectDigitalpt_BR
dc.subjectLinguagem e discursopt_BR
dc.titleA memória-acontecimento nas materialidades digitais : uma abordagem onto-fenomenológia-discursivapt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0237047709474444pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8292323487800280pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Letraspt_BR
dc.description.abstractxThe aim of this study was to understand the event-memory in digital materialities and their forms of verb-visual manifestation, in digital environment, through the language expressed in the form of utterances/discourses. Nowadays, with the widespread spread of computer technology, in a world increasingly connected by social networks, a new mode of memory manifestation seems to have taken the interest of discourse analysts: the memories that manifest themselves in digital materialities, whose results can be summarized as follows: (1) the memory manifested in digital machines is a memory with no subject and no history; (2) memory is compared to data piled up by addition and accumulation and, for this reason, can be treated as data devoid of a being-subject of language. In this sense, we propose to demonstrate that, on the contrary, this memory, in digital materialities, keeps in itself a necessarily ontological character, which is why it was called memory-event. The formal evidence, which allowed such an understanding, is based on the idea that what guarantees the existence of the digital world is the appearance of a phenomenon known as software: a historical object that enables the existence of a digital society. Such society, when using computer technology, establishes language relations in the digital world, which are manifested in the material form of the software. This implies assuming that event-memory, in order to exist, in digital, depends on the existence of language and, therefore, on a human being who manifests himself through software, as a product of computer technology. Once the phenomenon studied was highlighted, we point out that, in order to understand the formal evidence, it was necessary to build a methodological path that would enable the verification of the existence of such evidence. Thus, the methodological path followed in relation to the phenomenon studied were: 1) description and interpretation of the appearance of software in modern society, whose initial movement was based on the previous understanding that, without this phenomenon, what we call today digital world, it would not exist; 2) unveiling and interpreting the language, as an event, in the making of the technique and in the interactions through software; 3) unveiling and description of the role of historicity in the enunciative-discursive manifestation of event-memory, in digital materialities. The results, provided by the phenomenological and dialogical-discursive method, allowed us to highlight the phenomenon of memory that was hidden when we observed the software, indicating that this event-memory, in digital, manifests itself through the language that the being-there it enunciates, and also, through language acts performed by the machine itself (the software) during the moment when the being-there interacts in digital materialities. The results found allow us to conclude that the event-memory, in the digital, keeps traces of a being-subject-of-language and, therefore, it has an agglutinating force, which can be verified when the discourses manifest, in the modes of discursive construction or discursive resumes in digital. Thus, it is possible to affirm that the event-memory, in the digital, keeps the memory of the human being and his historicity.pt_BR
dc.description.abstractxNuestro objetivo, en este estudio, fue comprender la memoria-acontecimiento en las materialidades digitales y sus formas de manifestación en el software, a través del lenguaje en forma de enunciados /discursos. Desde el siglo XX, la memoria ha sido objeto de interés en los estudios lingüísticos, especialmente en los enfoques del análisis del discurso de línea francesa y dialógica cuando el fenómeno de la memoria se ha correlacionado con el discurso. Hoy, con la difusión generalizada de la tecnología informática, en un mundo cada vez más conectado por las redes sociales, un nuevo modo de manifestación de la memoria parece haber captado el interés de los analistas del discurso: las memorias que se manifiestan en materialidades digitales, cuyos resultados se puede resumir de la siguiente manera: (1) la memoria que se manifiesta en máquinas digitales es una memoria sin sujeto y sin historia, (2) dicha memoria se compara con los datos agrupados por adición y acumulación y, por lo tanto, pueden tratarse como datos carentes de un sujeto del lenguaje. Demostramos que esta memoria, en las materialidades digitales, conserva en sí misma un carácter necesariamente ontológico, por lo que lo llamamos de memoria-acontecimiento. La evidencia formal que permitió tal comprensión encuentra su fundamento en la idea de que lo que garantiza la existencia del mundo digital es el surgimiento de un fenómeno conocido como software. Una vez que destacado el fenómeno estudiado, señalamos que, para comprender la evidencia formal, era necesario construir una ruta metodológica que permitiera verificar la existencia de dicha evidencia. Tal camino se encuentra en las fronteras de la filosofía fenomenológica de Heidegger y el dialogismo de Bajtín, lo que nos permitió comprender el carácter ontológico, histórico y dialógico del fenómeno del software. El movimiento metodológico fue: 1) descripción e interpretación del surgimiento del software en la sociedad moderna, cuyo movimiento inicial se basó en la comprensión previa de que sin este fenómeno, lo que llamamos hoy el mundo digital, no existiría; 2) mostrar e interpretar el lenguaje como un acontecimiento, en la técnica misma y en las interacciones a través del software; 3) presentación y descripción del papel de la historicidad en la manifestación enunciativa-discursiva de la memoria-acontecimiento en las materialidades digitales. Los resultados, proporcionados por el método fenomenológico y dialógico-discursivo, nos permitieron mostrar el fenómeno de la memoria que estaba oculto en el software, lo que indica que esta memoria-acontecimiento, en el mundo digital, se manifiesta a través del lenguaje que enuncia el ser y, también, a través de actos de lenguaje realizados por la propia máquina durante el momento en que el ser-ahí interactúa en las materialidades digitales. Los resultados nos permiten concluir que la memoria-acontecimiento, en lo digital, mantiene rastros de un ser-sujeto-de-lenguaje y, tiene una fuerza vinculante, que puede verificarse cuando el discurso se manifiesta, en los modos de construcción discursiva en lo digital. Por lo tanto, es posible afirmar que la memoria-acontecimiento, en digital, conserva la memoria del ser humano y su historicidad.pt_BR
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