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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37876
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Título: | Ácidos anacárdicos e efeitos neuroprotetores na doença de Parkinson experimental : análises de aspectos antioxidantes e anti-inflamatórios |
Autor(es): | AUGUSTO, Ricielle Lopes |
Palavras-chave: | Doença de Parkinson; Ácidos anacárdicos; Rotenona |
Data do documento: | 16-Ago-2019 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | AUGUSTO, Ricielle Lopes. Ácidos anacárdicos e efeitos neuroprotetores na doença de Parkinson experimental: análises de aspectos antioxidantes e anti-inflamatórios. 2019. Tese (Doutorado em Bioquímica e Fisiologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019. |
Abstract: | O aumento da população idosa leva a uma crescente incidência de doenças relativas à fase senil, como as degenerativas. A doença de Parkinson (DP) se destaca por ser a segunda doença neurodegenerativa mais prevalente no mundo. É um distúrbio do movimento de caráter progressivo que ainda não tem cura. Entre os fatores de risco para o desenvolvimento da DP estão as neurotoxinas ambientais, como por exemplo os pesticidas. Muitos estudos que utilizam pesticidas para indução da DP experimental, mostram que sua patogênese é multifatorial e envolve o aumento de substancias oxidantes e inflamatórias. Neste sentido, cresce a busca por agentes terapêuticos que possam atuar no maior número de alvos moleculares possíveis e desta maneira sejam mais eficazes em retardar ou inibir a neurodegeneração. Os ácidos anacárdicos (AAs) compostos fenólicos obtidos principalmente do Anacardium occidentale, possuem propriedades benéficas tais como: antimicrobiana, gastroprotetora, anticarcinogênica e anti-inflamatória. Evidências in vitro e in vivo mostraram que os AAs possuem baixa toxicidade e efeitos antioxidantes, sugerindo seu potencial uso como agente nutraceutico. Neste estudo hipotetizamos que AAs podem exercer neuroproteção no sistema nigroestriatal contra o estresse oxidativo e inflamação induzidos pela rotenona. Camundongos Swiss adultos foram divididos em 4 grupos e tratados por via oral com AAs 50 mg/kg ou veículo, com rotenona apenas (2,5 mg/kg) por via subcutânea, ou com AAs 50mg/kg 1 hora antes da administração de rotenona durante 7 dias. Os sinais de neurodegeneração na substância negra e estriado foram verificados através das análises de neurônios dopaminérgicos e astrócitos por quantificação dos níveis proteicos de tirosina hidroxilase (TH) e proteína ácida fibrilar glial (GFAP). O status oxidante foi verificado pela lipoperoxidação, óxido nítrico e níveis de glutationa reduzida (GSH) e oxidada (GSSG). Também foram avaliados marcadores que traçam um perfil inflamatório como factor nuclear kappa beta ativado (NF-kβ-p65), metaloproteinase 9 (MMP-9), seu inibidor TIMP-1, além de pró-interleucina 1 beta (IL-1β), sua forma ativa de 17 KDa. A administração de rotenona aumentou significativamente os níveis de lipoperoxidação e óxido nítrico e reduziu a relação GSH/GSSG na substância negra e estriado. Também aumentou significativamente os níveis de pró e ativa IL-1b, MMP-9, GFAP, NF-kβ -p65, e reduziu a expressão da proteína TH e TIMP-1 em comparação aos grupos controle e AAs. Os AAs, por si só, foram capazes de reduzir os níveis de pró-IL-1b no estriado e de MMP-9 tanto na substância negra quanto no estriado. O tratamento concomitante de AAs com rotenona reverteu os níveis aumentados de lipoperoxidação e NO e restaurou o balanço redox dado pela razão GSH/GSSG em ambos os núcleos. Também aumentou os níveis de TH e TIMP-1, e reduziu pró-IL-1b e MMP-9 em ambas as regiões, NF-kB p65 na substância negra e GFAP no estriado. Em conjunto, os dados mostraram que a ação protetora de AAs em modelo experimental de DP induzido por rotenona envolve múltiplos alvos que podem ser atribuídos a propriedades antioxidantes e antiinflamatórias potentes. |
Descrição: | COSTA, Belmira Lara da Silveira Andrade da, também é conhecida em citações bibliográficas por: ANDRADE DA COSTA, Belmira Lara da Silveira |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37876 |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - Bioquímica e Fisiologia |
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