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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37892

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorVIEIRA, Ana Cristina de Souza-
dc.contributor.authorRICARDO, Kellyane De Santana-
dc.date.accessioned2020-09-10T17:13:11Z-
dc.date.available2020-09-10T17:13:11Z-
dc.date.issued2020-02-28-
dc.identifier.citationRICARDO, Kellyane De Santana. "Resistente como flor": avanços, resistências e impasses da política de saúde LGBT e do processo transexualizador no espaço trans Hospital das Clínicas/UFPE. 2020. Dissertação (Mestrado em Serviço Social) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37892-
dc.description.abstractEsta dissertação tem por objetivo conhecer os limites e possibilidades de materializar a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Travestis no Espaço de Acolhimento e Cuidado para Pessoas Trans (Espaço Trans) no contexto de acirramento da contrarreforma da saúde no período de 2017-2019. Partimos do pressuposto que a Política é documento fomentador e norteador do Processo Transexualizador no SUS que em Pernambuco é operacionalizado pelo Espaço Trans, e por isso emergiu a necessidade de discutir como essa aparece no cotidiano do serviço, na busca de perceber as congruências e dissonâncias. Para tal foi realizada a pesquisa com base em perspectiva de totalidade social, compreensão da realidade como dinâmica e em constante transformação. As técnicas metodológicas utilizadas para alcance do objetivo foram: a) pesquisa documental feita com a Política de Saúde LGBT e a Portaria 2.803/13 que regula o processo transexualizador no SUS; b) pesquisa bibliográfica; c) entrevistas semiestruturadas com quatro profissionais do Espaço Trans e; d) observação direta. Através dessas mediações foi permitido concluir que existe complexidade nas demandas apresentadas ao Espaço Trans, o que consequentemente requer respostas articuladas e intersetoriais do serviço. O serviço encontra dificuldades em dar conta plenamente das demandas em virtude do baixo investimento financeiro, que aparece como uma das expressões da contrarreforma da saúde que retrai significativamente os recursos tanto humanos como materiais. Outro aspecto dificultador é a transfobia institucional que ocorre tanto dentro do Hospital das Clínicas – UFPE quanto nos outros serviços que o Espaço Trans dialoga. Há entrave também no que tange à integralidade, à equidade e ao atendimento respeitoso no acesso à saúde pela população trans, não necessariamente dentro do serviço, mas nos espaços que o setor dialoga que são fundamentais para sua operacionalização. Mas, há positivamente o destaque do esforço coletivo e político da equipe nuclear em realizar cuidado em saúde integral, humanizado e despatologizante, como também de dialogar com os movimentos sociais e fortalecer-se através das lutas da população trans. Como resultado dessa discussão pode-se perceber que há possibilidades efetivas de materializar o cotidiano do Espaço Trans ancorado nas proposições da Política de Saúde LGBT, mas ao mesmo passo há inúmeras limitações estruturais que dificultam a tentativa do serviço de ser plenamente efetivado de acordo com os documentos norteadores. É observado que as principais limitações encontradas não são na atuação interna do serviço, mas em suas necessárias e constantes articulações internas e externas, como também na ausência de investimento financeiro suficiente na rede de cuidados para a população transexual no país e no estado de Pernambuco. O que demonstra o Espaço Trans como um ambiente de cuidado em saúde para pessoas trans permeado de avanços, desafios, resistências, resiliências e impasses.pt_BR
dc.description.sponsorshipCNPqpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectSistema Único de Saúdept_BR
dc.subjectSaúde LGBTpt_BR
dc.subjectTransexualidadept_BR
dc.title"Resistente como flor" : avanços, resistências e impasses da política de saúde LGBT e do processo transexualizador no espaço trans Hospital das Clínicas/UFPEpt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9110759888080626pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3664894923683999pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Servico Socialpt_BR
dc.description.abstractxThis thesis aims to know the limits and possibilities of materializing the National Policy for the Integral Health of Lesbians, Gays, Bisexuals, Transsexuals and Transvestis at the Hosting and Caring Space for Trans People (Trans Space) in the context of the deepening healthcare counter-reform in the 2017-2019 period. We assume that the Policy is a document that encourages and guides the Transsexualising Process in the Unified Health System (SUS) which is operated by the Trans Space in Pernambuco, and therefore the need to discuss how it appears in the daily life of the service, seeking to understand the congruences and dissonances. For this, the research was based on the perspective of social totality, understanding reality as dynamic and in constant transformation. The methodological techniques used to reach the objective were: a) documentary research made with the LGBT Health Policy and Ordinance 2.803/13 that regulates the transsexualising process in the SUS; b) bibliographical research; c) semi-structured interviews with four professionals from Trans Space and; d) direct observation.Through these mediations it was allowed to conclude that there is complexity in the demands presented to the Trans Space, which consequently requires articulated and intersectoral responses from the service. The service finds it difficult to fully meet the demands due to low financial investment, which appears as one of the expressions of health counter-reform that significantly shrinks both human and material resources. Another difficult aspect is the institutional transphobia that occurs both within the Hospital das Clínicas - UFPE and in other services that Trans Space dialogues. There are also obstacles with regard to integrality, equity and respectful care in the access to health for the trans population, not necessarily within the service, but in the spaces that the sector dialogues that are fundamental for its operation. But positively there is the noticeable, collective and political effort of the nuclear team to perform integral, humanized and depathologizing healthcare, as well as to dialogue with social movements and strengthen themselves through the struggles of the trans population. As a result of this discussion it can be seen that there are effective possibilities to materialize the daily life of the Trans Space anchored to the LGBT Health Policy propositions, but at the same time there are numerous structural limitations that make it difficult for the service to attempt to be fully implemented according to guiding documents. It is observed that the main limitations found are not in the internal performance of the service, but in its necessary and constant internal and external articulations, as well as in the absence of sufficient financial investment in the care network for the transsexual population in the country and state of Pernambuco. This demonstrates the Trans Space as a healthcare environment for trans people permeated by advances, challenges, resistance, resilience and impasse.pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Serviço Social

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