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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38289
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Título: | Da colonização à (r)existência, da vocação à autonomia, assim se fez essa história : uma experiência agroecológica em economia solidária territorializada na mesorregião pernambucana do agronegócio da cana de açúcar |
Autor(es): | BRITO, Hugo Dubeux de |
Palavras-chave: | Geografia; Ecologia - Agrícola - Agricultura; Economia social Economia cidadã; Território nacional - Fronteiras; IAP; Hegemonização; Epistemologias do Sul |
Data do documento: | 15-Mar-2019 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | BRITO, Hugo Dubeux de. Da colonização à (r)existência, da vocação à autonomia, assim se fez essa história: uma experiência agroecológica em economia solidária territorializada na mesorregião pernambucana do agronegócio da cana de açúcar. 2019. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019. |
Abstract: | As grandes colonizações dividiram o mundo por uma linha abissal, metafórica, mas confundida em partes com sua divisão geográfica. Ainda hoje, perdurando em processo colonial, experiências de lógica do lado norte da linha, dominante, são reconhecidas e reproduzidas pela sociedade hegemônica, enquanto outrassãoinvisibilizadas e construídas como subdesenvolvidas, carentes, ignorantes, atrasadas. Busco aqui construir uma geografia descolonial, me apoiando no diálogo de saberes para construir conhecimento junto a uma experiência do lado subalternizado da linha. Dois são os principais motivos para esta geografia descolonial: construir conhecimento e agir sobre a prática. A experiência em questão é a da ASSIM, uma associação de agricultoras e agricultores agroecológicos moradores da zona rural de Lagoa de Itaenga (PE). Enfrentam umasuposta“vocação natural”, secularmente construída em suahistória,de inserção no agronegócio da cana de açúcar. Através de uma Investigação Ação Participativa (IAP), a sistematização de experiência, nos debruçamos com a ASSIM sobre como foi fortalecida a organização coletiva em seu território. Para construir a pesquisaformamos uma equipe de sistematização com dois acadêmicos e duas agricultoras e umagricultordaASSIM,econstruímos coletivamente o processo da pesquisa, as ferramentas a serem utilizadas, pessoas a serem entrevistadas, questionários, enfim, todo o processo. Ademais, foi o grupo de agricultoras e agricultores associados quem definiu a questão da pesquisa a ser realizada: como a nossa caminhada ajudou a fortalecer a organização coletiva para viver bem noterritório?.Os resultados apontam um fortalecimento da organização coletiva a partir da transição para uma identidade territorial de (r)existência, construída a partir de redes da agroecologia e da economia solidária. No entanto, o avanço da experiência enfraqueceu a organização coletiva, com o fortalecimento de uma lógica de mercado. Para continuar a consolidar a organização coletiva, importante seria os e as associadas conceberem sua economia como não reduzida ao mercado, ou às feiras agroecológicas. Ativamente in-corporarem, tornarem seu corpo, uma identidade territorial de projeto, estabelecendo seu território como trincheira de enfrentamento e construção da sociedade a partir da agroecologia e da economia solidária, uma vez que são estes os ideais que eles constroem e reproduzem a partir de sua experiência. |
Descrição: | BRITO, Hugo Dubeux de, também é conhecido em citações bibliográficas por: DUBEUX, Hugo ALMEIDA FERNANDES, Ana Cristina de, também é conhecida em citações bibliográficas por: FERNANDES, Ana Cristina de Almeida GERVAIS, Ana Maria Dubeux, também é conhecida em citações bibliográficas por: DUBEUX, Ana |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38289 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Geografia |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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