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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38366

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Título: Detecção de genes de resistência e virulência em isolados de Klebsiella pneumoniae obtidos em hospitais da rede pública e privada de Maceió – AL
Autor(es): MAGALHÃES, Flávia Machulis
Palavras-chave: Klebsiella pneumoniae; Antimicrobianos; Virulência
Data do documento: 19-Fev-2020
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: MAGALHÃES, Flávia Machulis. Detecção de genes de resistência e virulência em isolados de Klebsiella pneumoniae obtidos em hospitais da rede pública e privada de Maceió – AL. 2020. Dissertação (Mestrado em Biologia Aplicada à Saúde) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
Abstract: Klebsiella pneumoniae está entre as espécies bacterianas mais isoladas de amostras clínicas no mundo e no Brasil. Seus fatores de virulência associados a mecanismos de resistência a antimicrobianos ocasionam dificuldades de tratamento das infecções e um aumento nas taxas de mortalidade. Assim, este estudo propôs investigar a ocorrência de genes de resistência e virulência em isolados de K. pneumoniae obtidos em hospitais das redes pública e privada de Maceió – AL, durante julho a dezembro/2018. A confirmação da espécie foi obtida por MALDI-TOF e o DNA extraído por método formol–clorofórmio. O perfil de resistência foi obtido por disco difusão e/ou por microdiluição em caldo. A presença dos genes de resistência a antimicrobianos e virulência foi verificada por PCR seguida de sequenciamento dos amplicons. Para detecção do fenótipo e hipermucoviscosidade, foi empregado o teste do fio mucoviscoso. Foram obtidos 40 isolados, dentre os quais a taxa de resistência a carbapenêmicos, aminoglicosídeos e polimixinas foi de 37,5%, 62,5% e 17,5%, respectivamente. A prevalência do gene blaKPC foi alta (97,6%) e foram encontrados os genes blaNDM em 63,4% e o blaIMP-1 em 9,8% dos isolados. Os genes rmtD e mcr-1 foram detectados em 67,5% e em 32,5% dos isolados, respectivamente. Foram avaliadas duas mutações no gene pmrB, as quais não demonstraram influência sobre a resistência a polimixina, enquanto duas mutações no gene mrgB potencialmente ocasionaram a desativação do gene e, consequentemente, diminuição da suscetibilidade à polimixina. Todos isolados apresentaram os genes cpsP e mrkA, em contrapartida, os genes mrkD, ecpA, iutA e ybtS foram encontrados em 51,2%, 53,7%, 85,4% e 41,5%, respectivamente. Foram identificados dois isolados apresentando o fenótipo de hipermucoviscosidade, ao qual não foi associado o perfil e hipervirulência. O presente estudo abrange a epidemiologia molecular em isolados MDR de K. pneumoniae de Alagoas, sendo pioneiro na região. Foi encontrada uma alta coexistência entre os genes de resistência. Os dados fornecidos geram subsídios teóricos para o estabelecimento de medidas de controle adequadas a dispersão e disseminação de genes de resistência.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38366
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Biologia Aplicada à Saúde

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