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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38370
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Título: | Produtividade primária e dinâmica da comunidade fitoplanctônica em um complexo estuarino tropical (Pernambuco-Brasil) |
Autor(es): | SILVA, Laisa Madureira da |
Palavras-chave: | Oceanografia; Área portuária; Fitoplâncton; Biomassa em carbono; Produtividade primária; Hidrologia |
Data do documento: | 29-Nov-2019 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | SILVA, Laisa Madureira da. Produtividade primária e dinâmica da comunidade fitoplanctônica em um complexo estuarino tropical (Pernambuco-Brasil). 2019. Tese (Doutorado em Oceanografia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019. |
Abstract: | No final da década de 70 deu-se início as obras de construção do complexo industrial e portuário na área estuarina de Suape, distando cerca de 50 km da cidade do Recife (8°23′45′′ S e 34°58′4 ′′ W). A edificação do empreendimento vem causando uma série de impactos, entre eles: alteração da hidrodinâmica do local, supressão do manguezal, canalização de rios e obras de dragagens. O objetivo principal dessa pesquisa foi investigar o efeito da ação antrópica, variabilidade climática, ciclos de maré e espacialidade sobre a dinâmica da comunidade fitoplanctônica, presente nas águas adjacentes à referida região portuária. O estudo compreendeu 6 campanhas, 3 no período de estiagem e 3 no chuvoso, na preamar e baixa-mar em maré de sizígia. As amostras de água para análises biológicas (clorofila a, produtividade e densidade fitoplanctônica) e hidrológicas (oxigênio, material particulado em suspensão e nutrientes dissolvidos) foram coletadas na subsuperfície, utilizando garrafa de Niskin e rede de plâncton. A profundidade local com um ecobatímetro, a temperatura, salinidade, através de um CTD e a transparência, pelo disco de Secchi. A temperatura se manteve sempre elevada, registrando uma pequena amplitude térmica, a salinidade oscilou de 32.15 a 37.20. A concentração de nitrito e o silicato foram mais elevados no período chuvoso, enquanto que a amônia foi maior na estiagem, favorecendo o aumento da clorofila a e produtividade primária, que variaram de 0.02 a 2.45 mg m−3 e 0.34 a 4.32 mgC m−3 ha−1 , respectivamente. A clorofila a < 20 µm foi a que mais contribuiu com o ecossistema estuarino, correspondendo a 88.57 %. A densidade e o biovolume celular das diatomáceas e cianobactérias foram maiores no período chuvoso, diretamente relacionadas com o nitrito, silicato e mps. Enquanto o número de célula por litro e biovolume dos dinoflagelados foram maiores período de estiagem, influenciados positivamente pela salinidade e temperatura, sendo esse filo o mais produtivo, com destaque para a espécie Gymnodinium sp.. Foram identificados 127 táxons, agrupados nos filos Bacillariophyta (75.8%), Miozoa (14.17%), Cyanobacteria (7.08%), Chlorophyta (2.36%) e Euglenozoa (0.78%). As espécies Bacillaria paxillifera (O.F.Müller) T.Marsson, Oscillatora sp., Gymmnodinium sp., Protoperidinium sp.5, Pseudo-nitszchia pungens (Grunow ex Cleve) Hasle, foram as mais representativas. Quanto ao aspecto ecológico, 55.91% dos táxons foram planctônicos marinhos, 32.25% ticoplanctônicos neríticos, 6.35% dulcícolas e 5.37% estuarinas. A variabilidade climática e as constantes alterações antrópicas levaram a uma menor contribuição continental, aumento da interferência marinha, diluição dos nutrientes, diminuição na produtividade primária e modificação na estrutura da comunidade fitoplanctônica, podendo causar danos aos demais elos da teia trófica do sistema. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38370 |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - Oceanografia |
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