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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38833
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Campo DC | Valor | Lengua/Idioma |
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dc.contributor.advisor | GONTIJO, Daniela Tavares | - |
dc.contributor.author | NÓBREGA, Keise Bastos Gomes da | - |
dc.date.accessioned | 2020-11-30T19:51:42Z | - |
dc.date.available | 2020-11-30T19:51:42Z | - |
dc.date.issued | 2020-06-08 | - |
dc.identifier.citation | NÓBREGA, Keise Bastos Gomes da. “Abuso não vai rolar”: desenvolvimento e validação de uma tecnologia educacional para as adolescentes com deficiência intelectual. 2020. Tese (Doutorado em Saúde da Criança e Adolescente) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38833 | - |
dc.description.abstract | A sexualidade das pessoas com deficiência ainda é um tema pouco discutido na sociedade contemporânea. As adolescentes com deficiência intelectual recebem menos informações sobre a sexualidade, pois a intersecção de fatores, como gênero, juventude e deficiência, faz que estejam em condições maiores de vulnerabilidades, inclusive, ao abuso sexual. Identifica-se a limitação de materiais educativos adequados para subsidiarem a educação sexual das adolescentes com deficiência intelectual, que favoreçam o ensinoaprendizagem com empoderamento e autogerenciamento. O presente estudo teve como objetivo desenvolver e validar uma tecnologia educacional, de base sócio-histórica, direcionada para a educação sexual das adolescentes com deficiência intelectual. Estudo do tipo metodológico, desenvolvido em três fases: diagnóstico, construção e validação da tecnologia educacional. A primeira fase foi qualitativa e objetivou a identificação de estratégias, recursos e temas a serem utilizados na tecnologia educacional. Foi realizada com 19 adolescentes, 17 mães/cuidadoras e 22 profissionais através de grupos focais e os dados analisados no software Atlas ti®, com base em Creswell (2014). Os dados foram coletados em sete instituições de referência na assistência a adolescentes com deficiência intelectual e suscitaram três categorias temáticas: ser adolescente com deficiência intelectual; sexualidade das adolescentes com deficiência intelectual; e educação sexual das adolescentes com deficiência intelectual. Na segunda fase foi construída a tecnologia educacional, seguindo as orientações do Guia de Orientação para Desenvolvimento de Projetos. Para a apresentação e escrita, buscou-se as referências de desenvolvimento de materiais para pessoas com baixa escolaridade e linguagem simples. Essa fase partiu da análise do diagnóstico que indicou uma tecnologia educacional num formato concreto, interativo, com a possiblidade de graduar a complexidade das temáticas, com a qual as adolescentes se identificassem. O abuso sexual foi o tema identificado como prioritário, sendo o foco do material. A tecnologia educacional “abuso não vai rolar: aprendendo a se proteger” foi desenvolvida e contém: um livro interativo, com situações problema e perguntas para verificar o conhecimento e a aprendizagem; um livreto de apoio e um vídeo explicativo, para subsidiar pais e profissionais; dois bonecos sexuados, para contribuir com a comunicação. Na terceira fase ocorreu a validação de aparência e conteúdo com juízes especialistas. Os dados foram analisados pelo índice de validade de conteúdo e as informações qualitativas, com auxílio do software Atlas ti®. Nessa fase ocorreu a avaliação da tecnologia, na qual participaram 25 juízes especialistas nas áreas de desenvolvimento de materiais educativos, violência, educação sexual e adolescentes com deficiência intelectual. A tecnologia educacional obteve um IVC total de 0,99 sendo, portanto, validada nos seus domínios objetivos, estrutura, apresentação e relevância. A participação do público-alvo no diagnóstico contribuiu para a estruturação e apresentação da tecnologia educacional e o referencial teórico sócio-histórico de Vygotsky mostrou-se adequado para subsidiar o processo de ensino-aprendizagem de adolescentes com deficiência intelectual. A tecnologia educacional servirá como referência técnico-científica para ser utilizada em serviços assistenciais e educacionais. Poderá ainda colaborar com pais e profissionais na educação sexual dessas adolescentes, com o foco na prevenção do abuso sexual, para a identificação de situações de risco e tomada de ações de proteção. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | embargoedAccess | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Adolescente | pt_BR |
dc.subject | Deficiência intelectual | pt_BR |
dc.subject | Educação sexual | pt_BR |
dc.subject | Tecnologia educacional | pt_BR |
dc.subject | Violência sexual | pt_BR |
dc.title | “Abuso não vai rolar”: desenvolvimento e validação de uma tecnologia educacional para as adolescentes com deficiência intelectual | pt_BR |
dc.type | doctoralThesis | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/3952215818936617 | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPE | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.degree.level | doutorado | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/3664459834123929 | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pos Graduacao em Saude da Crianca e do Adolescente | pt_BR |
dc.description.abstractx | The sexuality of people with any disabilities is still a little discussed topic in contemporary society. Adolescents with intellectual disabilities receive less information about sexuality, as the intersection of factors, such as gender, youth and disability, makes them more vulnerable to sexual abuse. In order to improve teaching-learning with empowerment and self-management, is possible to identify the limitation of adequate educational materials to support the sexual education of adolescents with intellectual disabilities. The present study aimed to develop and validate an educational technology, with a socio-historical basis, turned to the sexual education of adolescents with intellectual disabilities. A methodological study, developed in three phases: diagnosis, construction and validation of educational technology. The first phase was qualitative, aiming at identifying strategies, resources and themes used in educational technology. It was carried out with 19 adolescents, 17 mothers / 22 and 22 professionals who use focused groups and the data analyzed in the Atlas ti® software, based on Creswell (2014). The data were collected in seven reference institutions assisting adolescents with intellectual disabilities and raised three thematic categories: being an adolescent with intellectual disabilities; sexuality of adolescents with intellectual disabilities and sexual education of adolescents with intellectual disabilities. In the second phase, an educational technology was built, following the guidelines of the Project Development Orientation Guide. For a presentation and writing, look for yourself as a reference for developing materials for people with low education and simple language. This phase, started of the analysis of the diagnosis that indicates an educational technology in a concrete, interactive format, with the possibility of graduating the complexity of the themes, with which adolescents identify themselves. Sexual abuse was the topic identified as a priority, being the main focus of the material. An educational technology "no more abuse anymore: learning to protect yourself", was developed and contains: an interactive book, with problematic situations and questions to verify knowledge and learning, a support booklet and an explanatory video for parents and subsidiary professionals, and also two sexed dolls, to contribute to communication. In the third phase, the appearance and content were validated with expert judges. The data were analyzed using the content validity index and qualitative information, with the aid of the Atlas ti software. At this stage, the technology was evaluated, in which 25 expert judges in the areas of development of educational materials, violence, sex education and adolescents with intellectual disabilities. Educational technology has obtained a total CVI of 0.99, being therefore validated in its objective domains, structure, presentation and relevance. The participation of the target audience in the diagnosis contributed to the structuring and presentation of educational technology and Vygotsky's socio-historical theoretical framework proved to be adequate to support the teaching-learning process of adolescents with intellectual disabilities. Educational technology will serve as a technical-scientific reference to be used in educational and assistance services. You can also collaborate with parents and professionals in the sexual education of these teenagers, with a focus on preventing sexual abuse, to identify risk situations and take protective actions. | pt_BR |
Aparece en las colecciones: | Teses de Doutorado - Saúde da Criança e do Adolescente |
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