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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40236
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Título: | Padrões espaciais da mortalidade fetal e carência social no estado de Pernambuco, Brasil |
Autor(es): | CANUTO, Indianara Maria de Barros |
Palavras-chave: | Mortalidade fetal; Disparidades nos níveis de saúde; Estatísticas vitais; Análise espacial; Pobreza |
Data do documento: | 23-Mar-2020 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | CANUTO, Indianara Maria de Barros. Padrões espaciais da mortalidade fetal e carência social no estado de Pernambuco, Brasil. 2020. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020. |
Abstract: | Com o objetivo de analisar os padrões espaciais da mortalidade fetal, a evitabilidade dos óbitos e a carência social no estado de Pernambuco foi realizado um estudo ecológico com municípios, regiões de saúde e mesorregiões como unidades de análise. Incluíram-se os óbitos fetais de registrados no Sistema de informações sobre a mortalidade no período de 2010 a 2017. Classificou-se a evitabilidade dos óbitos pela Lista Brasileira de Causas de Mortes Evitáveis por Intervenções do Sistema Único de Saúde. Aplicou-se estatística descritiva e o teste q-quadrado para comparações de proporções das causas de morte. Na elaboração do Índice de carência social utilizou-se a técnica de análise fatorial por componentes principais com o teste de esferecidade de Bartlett para identificar a matriz de correlação. Com o índice calculado os municípios foram agrupados nos estratos de carência social pela técnica de k means. Foi aplicada a análise bayesiana e a estatística espacial de Moran para identificação de áreas prioritárias da mortalidade fetal e do índice de carência social. Registou-se 12.337 óbitos fetais, sendo 8.927 (72,3%) por causas evitáveis. As variáveis idade da mãe, número de filhos mortos, tipo de gravidez, tipo de parto e peso ao nascer estiveram relacionadas a evitabilidade do óbito. Na construção do índice de carência social o teste de esfericidade de Barttlet (χ² de 144,463; p<0,01) e o coeficiente KMO (0,8) mostraram que as correlações entre os itens eram adequadas para a análise fatorial, igualmente às correlações entre os indicadores. O índice de carência social selecionou dois fatores que, juntos, explicaram 77,63% da variância total. A taxa de mortalidade fetal evitável apresentou aumento entre estratos de carência social, com taxas de 7,99 por mil nascimentos (baixa carência), 8,06 por mil (média carência), 8,83 por mil (alta carência) e 10,7 por mil (muito alta carência social). O Índice Global de Moran verificou autocorrelação espacial significativa para a taxa de mortalidade fetal bayesiana (I= 0,10; p=0,05), para a taxa de mortalidade fetal evitável bayesiana (I= 0,13; p= 0,03) e para o ICS (I= 0,53; p=0,01). Alguns municípios das Mesorregiões São Francisco e Sertão tiveram simultaneamente elevada mortalidade fetal e fetal evitável, além de índice de carência social muito alto. A análise espacial identificou áreas com maior risco para a mortalidade fetal. O índice de carência social relacionou alguns determinantes das mortes fetais em áreas com piores condições de vida. Detectaram-se áreas prioritárias para a intervenção das políticas públicas de redução da mortalidade fetal e seus determinantes das mortes fetais em áreas com piores condições de vida. Detectaram-se áreas prioritárias para a intervenção das políticas públicas de redução da mortalidade fetal e seus determinantes. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40236 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Saúde Coletiva |
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