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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40669
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Título : | “Amanhã há de ser outro dia” : a ditadura civil-militar de segurança nacional na sala de aula |
Autor : | SALES, Cíntia Virgínia |
Palabras clave : | História; Ensino de história – Temática da história; Argumentos destrutivos em sala de aula; DSN; Planejamento de ensino; Estudo de caso |
Fecha de publicación : | 26-feb-2021 |
Editorial : | Universidade Federal de Pernambuco |
Citación : | SALES, Cíntia Virgínia. “Amanhã há de ser outro dia”: a ditadura civil-militar de segurança nacional na sala de aula. 2021. Dissertação (Mestrado em Ensino de História) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021. |
Resumen : | Os diversos estudos que analisam as repercussões dos 21 anos da ditadura civil-militar brasileira refletem algumas conclusões sobre o apagamento, o silenciamento ou o esquecimento desse período em nossa sociedade. A política de silenciamento perpetrada como braço da Doutrina de Segurança Nacional desdobrou no desconhecimento das engrenagens que favoreceram o Golpe de 1964, desde sua consolidação até sua manutenção. Entretanto, apesar da política do esquecimento, grupos da sociedade em suas microesferas de atuação política promoveram espaços de sociabilidade para discutir a ditadura civil-militar (1964-1985). O projeto que desenvolvemos na Escola Técnica Estadual Agamemnom Magalhães, localizada em Recife, Pernambuco, soma-se às ações encontradas para tratar da temática sob o olhar da História e do Ensino de História. Defendemos que o projeto de trabalho desenvolveu aprendizagens significativas e aprimorou a consciência histórica sobre a Ditadura Civil-Militar ocorrida no Brasil. Argumentamos ser possível no espaço escolar desconstruir narrativas produzidas pelo governo vigente na época de que foi necessária a “substituição” do presidente democraticamente eleito por parte dos militares, caso contrário se consolidaria no lugar uma ditadura de esquerda, portanto o que se estruturou no Brasil foi uma Revolução e não uma ditadura; que os “excessos” cometidos por militares ou civis em comprimento da ordem foi decorrência da “guerra suja”; ou ainda que os subversivos tinham igualdade de forças, portanto, tinha-se que combatê-los de forma enérgica. O projeto que executamos na escola foi no sentido de combater o que Bauer (2011) denominou de privatização da memória, ou seja, a política do silenciamento das práticas de terror do Estado e da cultura do medo que vilipendiou e violentou diretamente a vida dos presos políticos, dos mortos e “desaparecidos”, dos torturados e de seus familiares, mas que indiretamente atingiu boa parte da população. Ou seja, tratar sobre a ditadura civil-militar brasileira na escola, é tratar sobre quem somos hoje e quais marcas temos dos 21 anos de violência cometidas nos diversos âmbitos da sociedade. Tal violência não se direcionou apenas aos insurgentes, mas à população que estava sobre a lógica vivenciada no Cone Sul da América Latina. Baseados nos estudos de Hernandez (1998) sobre projeto de trabalho e de Moreira (1997; 2003; 2011) sobre a Teoria da Aprendizagem Significativa realizamos um estudo de caso de tipo etnográfico com os quais fundamentaram a elaboração desta dissertação, bem como da Proposta Pedagógica de Discussão sobre 1964 na Sala de Aula. Concluímos que o projeto de trabalho que executamos favorece a aprendizagem significativa de estudantes do Ensino Médio sobre a temática. |
URI : | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40669 |
Aparece en las colecciones: | Dissertações de Mestrado Profissional – Ensino de História |
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