Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40866
Compartilhe esta página
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.advisor | ALÉSSIO, Renata Lira dos Santos | - |
dc.contributor.author | DANFÁ, Lassana | - |
dc.date.accessioned | 2021-08-09T13:42:15Z | - |
dc.date.available | 2021-08-09T13:42:15Z | - |
dc.date.issued | 2021-05-25 | - |
dc.identifier.citation | DANFÁ, Lassana. Relações intergrupais e representações identitárias recíprocas entre universitários africanos e brasileiros. 2021. Tese (Doutorado em Psicologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40866 | - |
dc.description.abstract | A inserção da imigração africana a estudo tem sido dificultosa por conta do racismo antinegro fortemente enraizado na sociedade brasileira, fruto da herança escravocrata e das imagens estereotipadas e preconceituosas sobre a África. Objetivamos estudar relação intergrupal entre universitários africanos e brasileiros, apreendendo as representações identitárias recíprocas entre os dois grupos. Participaram no estudo 336 universitários, sendo 238 brasileiros (UFPE-N=121, UNILAB-N=117) e 98 estudantes africanos (UNILAB). Os estudantes da UFPE foram submetidos as três condições experimentais, a saber: aplicador afro-negro (N=35), aplicador brasileiro branco (N=48) e aplicadora brasileira negra (N=38). Trata-se da técnica de descontextualização normativa, com intuito de testar a hipótese da zona muda das representações sociais. Os interlocutores da UNILAB foram submetidos apenas a condição de aplicação dos pesquisadores negros. Utilizamos a técnica de substituição tanto na UFPE assim como na UNILAB, visando acessar a zona muda das representações sociais, através da pergunta redutora da pressão normativa. Analisamos a hipótese de contato proposto por Allport por meio da análise da variável grau de convivência nas quatro condições autoavaliadas: muita, regular, pouca, nenhuma. Os conteúdos representacionais positivos sobre os africanos foram sobrerepresentados em face a aplicação do pesquisador afro-negro e pesquisadora afro-brasileira e entre os interlocutores que afirmam conviver muito com africanos. Por sua vez os conteúdos representacionais negativos e de cunho preconceituoso foram sobrrepresentados em face ao aplicador branco e entre os estudantes que afirmam não conviver ou convivem pouco com os discentes africanos. Verificamos o desmascaramento da zona muda em face ao pesquisador branco e os interlocutores com menor ou nenhuma convivência com membros do exogrupo. E o mascaramento da zona muda em face aos pesquisadores negros e os interlocutores com maior grau de convivência com o exogrupo. Estes achados revelam um diálogo possível entre a zona muda proposta por Abric e a hipótese do contato proposta por Allport. Os dados apontam ainda a perspectiva afrofuturista de africanos e um olhar afropessimismo de brasileiros na representação da africanidade e África. Acrescenta-se a isso a hipersexualização dos africanos pelos brasileiros. Na representação identitária dos africanos sobre os brasileiros prevaleceu a imagem de um povo hostil e promíscuo, hipersexualizando as mulheres brasileiras. Os brasileiros por sua vez se autorrepresentam como um povo hospitaleiro e carismático, mas também racista, preconceituoso, homofobico e machista, apresentando a face desarmônica da brasilidade. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | CAPES | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Psicologia | pt_BR |
dc.subject | Estudantes africanos | pt_BR |
dc.subject | Estudantes brasileiros | pt_BR |
dc.subject | Preconceito – Educação | pt_BR |
dc.subject | Interação social – Conflito intergrupal | pt_BR |
dc.title | Relações intergrupais e representações identitárias recíprocas entre universitários africanos e brasileiros | pt_BR |
dc.type | doctoralThesis | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/7182293242736505 | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPE | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.degree.level | doutorado | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/6115070918587521 | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pos Graduacao em Psicologia | pt_BR |
dc.description.abstractx | The inclusion of African immigration into the study has been tremendously difficult due to anti-black racism which is strongly rooted in Brazilian society, as result of the slavery heritage and stereotyped and prejudiced concept (or images) about Africa. We aim to study the intergroup relationship between African and Brazilian university students, apprehending the reciprocal representations of identity between the two groups. A total of 336 university students participated in the study, being 238 Brazilians (UFPE-N=121, UNILAB-N=117) and 98 African students (UNILAB). The UFPE students were submitted to three experimental conditions, namely: afro-black applicator (N=35), white Brazilian applicator (N=48) and black Brazilian applicator (N=38). This is the normative decontextualization technique, with the purpose of testing the mute zone hypothesis of social representations. UNILAB's interlocutors were submitted only to the condition of application by black researchers. We used the substitution technique both at UFPE and at UNILAB, aiming to access the silent zone of social representations, through the question of reducing the normative pressure. We analysed the hypothesis of contact proposed by Allport through the analysis of the variable degree of coexistence in the four self-assessed conditions: plenty, regular, little, none. The positive representational contents about Africans were overrepresented in the face of the application of the Afro-Black researcher and Afro-Brazilian researcher and among the interlocutors who claim to interact a lot with Africans. In turn, the negative and prejudiced representational contents were overrepresented in the face of the white applicator and among the students who claim not to live or have little contact with African students. We verified the unmasking of the silent zone in the face of the white researcher and the interlocutors with less or no contact with members of the outgroup. And the masking of the zone changes in the face of black researchers and interlocutors with a greater degree of coexistence with the outgroup. These findings reveal a possible dialogue between the silent zone proposed by Abric and the contact hypothesis proposed by Allport. The data also point to the Afrofuturist perspective of Africans and an Afro-pessimism view of Brazilians in the representation of Africanity and Africa. Added to this is the characterization of the hyper-sexualization of Africans by the Brazilians. In the representation of Africans identity over Brazilians, the image of a hostile and promiscuous people prevailed, hyper-sexualizing the Brazilian women. Brazilians, in turn, represent themselves as a hospitable and charismatic people, but also racist, prejudiced, homophobic and sexist, presenting the disharmonious face of Brazilianness. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - Psicologia |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
TESE Lassana Danfá.pdf | 3,17 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este arquivo é protegido por direitos autorais |
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons