Teoria econômica e políticas públicas: a influência da renda no acesso ao ensino público superior brasileiro no período de (2006-2013).

Abstract

O número de alunos ingressantes no ensino superior aumentou de forma substancial nos últimos anos, isso se deve aos incentivos dados pelo Governo Federal e pelo processo de privatização da educação superior. O presente trabalho analisa a eficiências dos programas implantados pelo Governo Federal com vista a melhorar a educação. Para melhor compreensão desse trabalho foi necessária uma comparação entre os modelos neoclássicos de crescimento econômico. Logo, foi necessário um olhar sobre o modelo de Meade, Robert Solow e Romer, este por sua vez, tem pressuposto básico que o crescimento econômico de longo prazo se origina nas externalidades positivas provenientes do acúmulo de conhecimento tecnológico. É notório o quanto a educação superior vem se popularizando desde as últimas décadas, outro fato que é bem visível são o quanto as disparidades econômicas vêm diminuindo de forma substancial. O que se observa hoje é que as classes que não tinham tanto acesso a educação são atualmente as que mais ganham espaço nesse cenário; o pobre, o negro, e a mulher estão cada vez mais empoderando-se dos espaços educacionais. Esse aumento a qual foi dito anteriormente tem como principal fomentador além de outros meios de garantir a entrada dessa minoria no ensino superior brasileiro, os programas de interiorização das Universidades Federais, as novas Instituições Públicas, criadas pelo últimos Governos, e a Lei 12.711/2012, mas conhecida como lei das cotas, na qual garante vagas em Instituições Públicas Federais para negros, pardos e indígenas. Ao contrário do que muita gente sequer ousa procurar saber, já existem resultados com relação ao desempenho dos alunos cotistas em comparação aos alunos não cotistas. Em resumo, os resultados são positivos e apontam para uma diminuição do abandono do curso. Uma conclusão que pode se ter diante de tudo isso, é que mesmo com todos esses incentivos do Governo Federal, ainda é necessário que mais jovens tenham acesso à educação superior e que haja mais investimento na educação básica.