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Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorVIEIRA, Anco Márcio Tenório-
dc.contributor.authorCOSTA, Walter Cavalcanti-
dc.date.accessioned2021-12-14T17:19:59Z-
dc.date.available2021-12-14T17:19:59Z-
dc.date.issued2021-07-12-
dc.identifier.citationCOSTA, Walter Cavalcanti. A construção e a transmutação do olhar: uma leitura integrada dos personagens de Um copo de cólera e de Lavoura arcaica. 2021. Tese (Doutorado em Letras) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/42232-
dc.description.abstractA partir dos personagens, este estudo tem o objetivo de realizar uma leitura integrada de como se constrói o olhar nos romances Lavoura arcaica (NASSAR, 1989) e Um copo de cólera (NASSAR, 1992), e de como esse olhar se transmuta para o cinema, através das adaptações homônimas realizadas, respectivamente, por Carvalho (2001) e por Abranches (1999). Para tanto, inicialmente desenvolve-se uma base teórica, na qual são evidenciados os cinco eixos teóricos que sustentam todo o percurso. Estes são: a estrutura textual; a transtextualidade; a semiótica peirceana; a fenomenologia da memória e a adaptação fílmica. Partindo-se dos próprios textos das obras nassarianas – sabendo-se que os personagens das obras acumulam a dupla função de atuação (dentro e fora dos textos) e de narração do discurso narrativo – constata-se a presença recorrente do verbo “olhar”, do substantivo “olho”, bem como das suas flexões, sinônimos e afins. Esses signos compõem o tipo de frequência narrativa chamada por Genette (2017, p. 183) de “singulativa”, devido à igualdade entre o número de ocorrências e o de citações no tecido textual. Com o intuito de mensurar essa recorrência, assim como para fins de material de apoio, realiza-se uma catalogação desses ícones verbais para cada obra, dispostas nos anexos 1 e 2. Do texto para os sentidos, o olhar é compreendido como um “movimento interno do ser que se põe em busca de informações e de significações” (BOSI, 1988, p. 66). Esse movimento é articulado a partir da tríade percepção (o sujeito que vê e é visto), expressão (a linguagem proporcionada pelos olhos) e memória (as imagens impregnadas na mente), sustentada, principalmente, a partir da fenomenologia da percepção dos trabalhos de Bergson (1999), Merleau-Ponty (1999; 2003; 2004) e Ricouer (2007). De efeitos práticos, articulam-se quatro aspectos da chamada rede icônica e simbólica (pela perspectiva peirceana, o percurso que os ícones fazem até os símbolos), para a investigação de como esse olhar funciona nos dois romances. Estes são: a função dos olhos; a associação com animais; as relações interpessoais e a ambígua abstração temporal. Na sequência, esses aspectos são retomados a partir da integração das imagens das lembranças, articuladas entre os sentimentos de desejo e de perdão. Na análise fílmica, realizam-se redimensionamentos no caminho percorrido acerca dos livros a fim de se investigar como ocorre a transmutação do olhar. Dessa forma, constata-se que, com base em Hutcheon (2013, p. 48), no processo de tradução fílmica, partem-se de signos verbais literários, governados pelo “contar”, para os signos imagéticos fílmicos, alicerçados pelo “mostrar”. Destaca-se também que, mesmo com as aproximações com a literatura, os filmes são também lidos como obras autônomas, donas de uma linguagem própria, tal como Johnson (1982) defende. Sobre a análise das películas, podem ser constatadas algumas peculiaridades na transmutação da frequência singulativa. Em Lavoura arcaica (CARVALHO, 2001), percebe-se a utilização de quatro grandes efeitos na linguagem expressa na tela: o uso da distorção das imagens em momentos específicos; a presença de cenas incidentais simbólicas, a especulação ficcional e a recriação/sobreposição de tempos. Por sua vez, os narradores de Um copo de cólera (ABRANCHES, 1999) lançam mão de quebras da quarta parede, chamadas por Souza (2018, p. 152) de “planos metanarrativos”.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectRaduan Nassarpt_BR
dc.subjectO olharpt_BR
dc.subjectLiteratura brasileirapt_BR
dc.subjectCinemapt_BR
dc.subjectIntersemiosept_BR
dc.titleA construção e a transmutação do olhar : uma leitura integrada dos personagens de Um copo de cólera e de Lavoura arcaicapt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6789970659496856pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp:l/lattes.cnpq.br/7057435020772106pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Letraspt_BR
dc.description.abstractxStarting from the characters, this study proposes an integrated reading of how the vision is constructed in the novels Lavoura arcaica (NASSAR, 1989) and Um copo de cólera (NASSAR, 1992), and how such aspect is transmuted to the cinema by the homonymous adaptations directed by Carvalho (2001) and by Abranches (1999). A theoretical basis demonstrates which five theoretical axes support the entire proposal set: Textual structure; Transtextuality; Peircean semiotics; Phenomenology of memory; and Film adaptation. Starting from Nassar’s texts it’s already known that their fictional characters accumulate a dual function of acting (inside and outside each text) and narrating the narrative discourse. A recurrent presence of the verb “to look at” and the noun “eye”, as well as its inflections and synonyms, are also verified. These signs do construct a narrative frequency, identified by Genette (2017, p. 183) as “singulativa [singulatif]”, due to an equality of events and mentions in the textual object. To measure these recurrences, and for supporting material purposes, these verbal icons were catalogued in annexes 1 and 2. Whether in text or in senses, the vision is understood as a “movement inner being that sets out in search of information and meanings” (BOSI, 1988, p. 66). This movement is articulated from the triad of perception (the subject who sees and is seen), expression (the language provided by the eyes) and memory (the images impregnated in the mind), mainly sustained by the phenomenology of the perception and the works of Bergson (1999), Merleau-Ponty (1999; 2003; 2004) and Ricouer (2007). Four aspects of the so-called iconic and symbolic network are articulated with practical effects to investigate how the vision works in these two novels (a Peircean perspective in which the icons take a rote to the symbols). The function of the eyes; The association with animals; The interpersonal relationships; The ambiguous temporal abstraction. These aspects are taken up from the integration of images in memories, articulated between the feelings of desire and forgiveness. In film analysis, these resizes are made in the path taken from the books in order to investigate how this transmutation of vision takes place. Based on Hutcheon (2013, p. 48), the process of film translation starts from literary verbal signs governed by "telling" to filmic imagery signs, supported by “show”. It is also evident that even with the approximations with literature, films are also comprehended as autonomous works with their own language, as Johnson (1982) defends. On the analysis of films some peculiarities in the transmutation of this singular frequency can be observed. In Lavoura arcaica (CARVALHO, 2001), it is possible to notice the use of four great effects in the language expressed on the screen: Usage of distorting images at specific times; A presence of symbolic incidental scenes; Fictional speculation; and the Recreation/Overlapping of time. In Um copo de cólera (ABRANCHES, 1999) the narrators make use of breaking in the fourth wall, a concept defined by Souza (2018, p, 152) as "metanarrative plans".pt_BR
Aparece en las colecciones: Teses de Doutorado - Teoria da Literatura

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