Skip navigation
Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/42261

Comparte esta pagina

Registro completo de metadatos
Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorCARVALHO, Marcus Joaquim Maciel de-
dc.contributor.authorSILVA, Jeffrey Aislan de Souza-
dc.date.accessioned2021-12-16T00:57:27Z-
dc.date.available2021-12-16T00:57:27Z-
dc.date.issued2021-07-09-
dc.identifier.citationSILVA, Jeffrey Aislan de Souza. O Tribunal da Relação de Pernambuco : conflitos, governança e atuação política dos magistrados (1795-1822). 2021. Tese (Doutorado em História) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/42261-
dc.description.abstractEssa tese analisa a criação e o estabelecimento do Tribunal da Relação de Pernambuco, percorrendo o contexto político e administrativo em que esse processo ocorreu, oferecendo espaço para analisar a atuação e participação dos magistrados nos eventos ocorridos em Pernambuco entre o final do século XVIII e primeiras décadas do século XIX. Entre os séculos XVII-XVIII, as câmaras das principais vilas da capitania de Pernambuco recorreram aos reis portugueses, solicitando a instalação de um Tribunal da Relação na localidade. Alegavam a existência de sucessivos empecilhos que deveriam ser enfrentados por aqueles que desejassem recorrer de seus pleitos ao Tribunal da Relação da Bahia. Para além do desejo de emancipação da tutela jurídica do tribunal baiano, os pernambucanos buscavam reafirmar a centralidade da capitania na região. A partir de 1808, com a vinda da família real para o Brasil, a capitania sofreu sucessivas mudanças em sua estrutura administrativa, com o aumento do número de comarcas e vilas, possíveis graças a política de adensamento e expansão da malha jurídica desenvolvida pela corte joanina, instalada no Rio de Janeiro. Foi diante desse quadro de ampliação da estrutura administrativa da justiça e do temor relacionado a possibilidade de novas insurreições e sedições em Pernambuco, a exemplo da Revolução de 1817, que o rei d. João VI expediu, em 6 de março de 1821, um alvará régio autorizando a criação de um Tribunal da Relação, que seria instalado na vila do Recife. Os encaminhamentos administrativos para o estabelecimento do Tribunal da Relação foram dados pelo príncipe d. Pedro, especialmente a expedição das cartas de nomeação dos magistrados que ocupariam os cargos de desembargadores no tribunal. O contexto político das experiências constitucionais vivenciadas no Brasil após o início da Revolução do Porto e a formação das Cortes portuguesas atrasou o estabelecimento do tribunal. Deputados portugueses chegaram a alegar que não existia um alvará régio expedido pelo monarca que autorizasse a criação da instituição. No Brasil, os desembargadores nomeados recorreram ao príncipe d. Pedro, para que o regente continuasse com o processo de instalação, que iniciou seu funcionamento em 13 de agosto de 1822, na vila do Recife, diante de um conturbado e violento contexto social e político vivido na província.pt_BR
dc.description.sponsorshipFACEPEpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectPernambuco - Históriapt_BR
dc.subjectPernambuco. Tribunal da Relaçãopt_BR
dc.subjectJuízespt_BR
dc.subjectPernambuco – Política e governo – 1795-1822pt_BR
dc.titleO Tribunal da Relação de Pernambuco : conflitos, governança e atuação política dos magistrados (1795-1822)pt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0537691292218540pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3129308742912649pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Historiapt_BR
dc.description.abstractxThis thesis analyzes the creation and establishment of the Pernambuco's Court of Appeal, covering the political and administrative context in which this process occurred, offering space to analyze the participation and performance of magistrates in events that took place in Pernambuco between the end of the 18th century and the first years of the 19th century. Between the 17th and 18th centuries, the Municipal Council of the main towns of the captaincy of Pernambuco appealed to the Portuguese kings, requesting the installation of a Court of Appeal in the locality. They alleged the existence of successive obstacles that had to be faced by those who wished to appeal their claims to the Bahia's Court of Appeal. In addition to the desire for emancipation from the legal guardianship of the Bahian court, the Pernambucans sought to reaffirm the centrality of the captaincy in the region. From 1808, with the royal family's arrival to Brazil, the captaincy underwent successive changes in its administrative structure, with the increase in the number of counties and towns due to the policy of densification and expansion of the legal system developed by the Joanina court, installed in Rio de Janeiro. Given this framework of the expansion of the administrative structure of justice and the fear related to the possibility of new insurrections and seditions in Pernambuco, for example, the Revolution of 1817, that king d. João VI issued, on March 6, 1821, a royal charter authorizing the creation of a Court of Appeal, which would be installed in the town of Recife. Administrative referrals for the establishment of the Court of Appeal were given by prince d. Pedro, especially the dispatch of the appointment letters of the magistrates who would occupy the charges of judges in the court. The political context of the constitutional experiences lived in Brazil after the Porto Revolution and the Portuguese Courts' formation delayed the tribunal's establishment. Portuguese congressmen even claimed that the monarch issued no royal charter to authorize the institution's creation. In Brazil, the appointed judges appealed to prince d. Pedro, so that the regent could continue with the installation process, which began operating on August 13, 1822, in the village of Recife, in the face of a turbulent and violent social and political context in the province.pt_BR
Aparece en las colecciones: Teses de Doutorado - História

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
TESE Jeffrey Aislan de Souza Silva.pdf2,44 MBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir


Este ítem está protegido por copyright original



Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons Creative Commons