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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/43417

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Título: Médicos, políticos e católicos : tensões e disputas em torno do combate à lepra no Ceará (1918-1951)
Autor(es): PINHEIRO, Francisca Gabriela Bandeira
Palavras-chave: Ceará - História; Hanseníase; Medicina; Saúde pública; Religião
Data do documento: 20-Ago-2021
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: PINHEIRO, Francisca Gabriela Bandeira. Médicos, políticos e católicos: tensões e disputas em torno do combate à lepra no Ceará (1918-1951). 2021. Tese (Doutorado em História) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021.
Abstract: A presente pesquisa busca estabelecer alguns níveis de compreensão sobre o combate à lepra no Ceará durante os anos de 1918 a 1951, destacando as ações médicas, políticas e religiosas e como elas influenciaram nos caminhos que o cuidado com essa doença tomou no estado cearense. A lepra surge como um problema social no Ceará ainda no final do século XIX, mas foi no início do século XX que começou a receber maior atenção da sociedade cearense, sendo tratada como uma doença que deveria ser combatida com a segregação compulsória dos acometidos por ela. Esse contexto gerou a elaboração do primeiro plano de combate à lepra do estado no ano de 1918, porém, o referido plano teve poucas ações colocadas em prática, o que ocasionou um interesse da imprensa escrita em divulgar constantemente o problema da lepra, cobrando maior ação por parte das autoridades públicas. O jornal O Nordeste, de orientação católica, e a revista Ceará Médico foram periódicos que se destacaram nesse cenário, o que ocasionou o envolvimento de católicos e médicos em discursos e práticas de combate à lepra. Devido a pouca atuação pública, a doença foi combatida através das ações privadas, direcionando a forma que a doença foi tratada no estado. Essa situação começa a sofrer alterações em meados da década de 30, momento em que as autoridades públicas passaram a dedicar mais atenção aos assuntos relativos a essa enfermidade, tornando a lepra um assunto público, deixando as ações privadas em segundo plano. Esse cenário trouxe uma nova perspectiva para o combate à lepra, com mais investimentos e, somado a isso, os avanços científicos proporcionaram mudanças na forma de tratar a doença, culminando nas primeiras altas oficiais de doentes de lepra no Ceará, em 1951.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/43417
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - História

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