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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/43884

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Título: Efeito do treinamento funcional na flexibilidade articular e capacidade funcional de mulheres com sintomas dolorosos crônicos pós infecção por chikungunya
Autor(es): SILVA, João Vitor de Araújo
Palavras-chave: Febre de chikungunya; Treinamento funcional; Doença Crônica; Amplitude de movimento articular
Data do documento: 6-Ago-2021
Abstract: Entre 2013 e 2016 houve um surto do vírus da chikungunya transmitido pela picada do inseto Aedes Aegypti acometendo diversos países, dentre eles o Brasil e mais especificamente o Nordeste. O clima seco, má infraestrutura e saneamento básico contribuem para o surgimento de novos casos, que podem provocar inflamação nas articulações, com redução da flexibilidade articular e amplitude dos movimentos, dificultando a realização de tarefas diárias, reduzindo assim a capacidade funcional e qualidade de vida a longo prazo. Nosso objetivo geral foi identificar os níveis de flexibilidade e capacidade funcional de mulheres com sintomas dolorosos crônicos pós infecção por Chikungunya e avaliar o efeito de um programa de treinamento funcional sobre essas capacidades físicas. O estudo teve como público alvo pacientes do sexo feminino com idade entre 32 e 60 anos, residentes do bairro de Redenção no município de Vitória de Santo Antão e foram utilizados questionário (Flexiteste adapatado) e protocolos de avaliações físicas especificas como instrumentos de coletas dos dados. O programa consistiu em 12 semanas de treino, 3 sessões semanais com 1h de duração, sendo cada sessão dividida em blocos de mobilidade articular, treinamento de CORE, resistência muscular e capacidade cardiorrespiratórias com intensidade moderada. 64% da amostra avaliada apresenta flexibilidade abaixo do adequado e 41% apresenta média negativa. 47,06% da amostra apresenta níveis muito baixo, baixo ou médio de capacidade funcional. O treinamento físico funcional melhorou o grau de abdução do quadril em 50%, o grau de flexão lateral do tronco em 57%, a flexibilidade geral em 17% e a capacidade funcional das voluntárias em 24% de forma qualitativa. Nossos resultados demonstram efeito positivo do treinamento sobre o grau de abdução do quadril, com melhoria de 50% após o treinamento (Pré-treino:1,6 ± 0,6; Pós-treino: 2,4 ± 0,6; n = 5) e sobre o grau de flexão lateral do tronco, com melhoria de 57% após o treinamento (Pré-treino:1,4 ± 0,6; Pós-treino: 2,2 ± 0,5; n = 5). Em nossa amostra, observamos correlação positiva moderada entre a flexibilidade e a capacidade funcional (r = 0,5719 e p=0,0165). Podemos concluir que a amostra estudada apresentou níveis reduzidos de flexibilidade articular que estão relacionados à redução da capacidade funcional e que a adesão a 12 semanas de um protocolo de treinamento físico funcional promoveu melhoria da flexibilidade e da capacidade funcional em mulheres acometidas por dores musculoesqueléticas crônicas decorrentes da Chikungunya.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/43884
Aparece nas coleções:(CAV) TCC - Educação Física (Bacharelado)

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