Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44219

Compartilhe esta página

Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorFONSECA, Jorge Luiz Cardoso Lyra da-
dc.contributor.authorALBUQUERQUE FILHO, Wellington Soares de-
dc.date.accessioned2022-04-27T18:00:56Z-
dc.date.available2022-04-27T18:00:56Z-
dc.date.issued2021-02-12-
dc.identifier.citationALBUQUERQUE FILHO, Wellington Soares de. “Nem tão escura para ser preta e nem tão clara para ser branca” : pertencimento racial entre estudantes de Psicologia que acessaram a universidade através da autodeclaração como pardos/as. 2021. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44219-
dc.description.abstractO discurso social sobre o ser negro expressa uma incompatibilidade entre a autodeclaração como pardo/a e os sentimentos de pertencimento racial. O mito da democracia racial propagou uma narrativa falaciosa da harmonia das raças, consequência do processo de colonização que demarcou lugares sociais de subalternidade e de privilégios. O objetivo geral desta dissertação foi compreender os sentidos construídos sobre o pertencimento racial em estudantes de Psicologia da Universidade Federal de Pernambuco, que se autoidentificaram como pardos no acesso à Universidade Pública. Surgindo a partir da pergunta de pesquisa: será que a pessoa que acessa a universidade como pardo se entende como negra/o? E como ela localiza o seu lugar diante desse campo? Utilizamos o Método de Produção de Narrativa (MPN). Participaram 10 pessoas, das quais 8 entrevistas foram validadas. 5 mulheres e 3 homens que se autodeclararam como pardos/as, sendo que 7 pessoas acessaram a universidade através da política de cotas raciais e uma por ampla concorrência. As narrativas foram produzidas de forma coparticipativa em que as interlocutoras puderam ler, alterar e acrescentar conteúdo. A narrativa produto do encontro teve como fundamento tecer algumas reflexões sobre o pertencimento racial das estudantes que se autodeclararam como pardas/os. Observamos como o racismo fez parte das experiências das/os interlocutoras/es, seja a partir da discriminação racial, seja a partir da maneira com que a pessoa se percebia. Além disso, as narrativas das pessoas com a pigmentação da pele, a cor, menos retintas traziam aspectos como a confusão, o medo e a ansiedade no processo de pertencimento racial. A universidade, a presença de pessoas negras, de coletivos negra/os, de pessoas de referência na luta foram demarcados como fundamentais para aqueles que se sentiam mais confortáveis com seu posicionamento étnico-racial. Observamos nas narrativas que se autodeclarar como pardas/os e se entender como negras/os não andam nos mesmos passos, de modo que o pertencimento racial está intimamente conectado com a identidade racial. A dissertação problematiza a necessidade de que maiores debates acerca do lugar de fala do/a pardo/a sejam realizados diante das disputas engendradas no Brasil, pois observamos que o pertencimento racial, mesmo sendo doloroso, traz em si um processo de conexão sócio existencial e política. Portanto, a autodeclaração de cor/raça envolve tensões e conflitos de ordem pessoal/existencial, legais e institucionais.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectPsicologiapt_BR
dc.subjectRacismopt_BR
dc.subjectIdentidade racialpt_BR
dc.subjectProgramas de ação afirmativa na educação - Brasilpt_BR
dc.subjectEstudantes de Psicologiapt_BR
dc.subjectUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.title“Nem tão escura para ser preta e nem tão clara para ser branca” : pertencimento racial entre estudantes de Psicologia que acessaram a universidade através da autodeclaração como pardos/aspt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1118659676037299pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9769486752428221pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Psicologiapt_BR
dc.description.abstractxSocial discourse on being African descent expresses an incompatibility between self- declaration as pardo/a (gender-specific noun which refers to the official category of color and race in Brazil’s census questionnaire to designate non-White/mixed race people) and feelings of racial belonging. The myth of racial democracy spread a fallacious narrative of racial harmony, a consequence of the colonization process that established social places of subalternity and privilege. The overall aim of this dissertation was to comprehend the meanings concerning racial belonging within Psychology students at the Universidade Federal de Pernambuco, who self-identified as pardos/as when accessing the Public University. Based on the research question: does the person who accesses the university as pardo/a understand him/herself as African descent? And how do they locate their place in front of this ground? We used the Narrative Production Method (NPM). Ten people participated, of which eight interviews were validated. Five women and three men self-declared as being pardos/as, of which seven accessed the university via the racial quota policy and one via broad competition. The narratives were co-produced in which the interlocutors could read, change, and add content. The meeting's narrative was grounded on making some reflections about the racial belonging of the students who self-declared as pardas/os. We observed how racism was part of the interlocutors' experiences, whether from racial discrimination or from the way in which the person perceived him/herself. Moreover, the narratives of the people with the lighter skin pigmentation, color, brought up aspects such as confusion, fear and anxiety in the process of racial belonging. The university, the attendance of African descent people, African descent committees, and people who are references in the fight were highlighted as fundamental for those who felt more comfortable with their ethno-racial positioning. We observed in the narratives that self-declaring as pardos/as and understanding oneself as African descent do not go hand in hand, so that racial belonging is intimately connected with racial identity. The dissertation problematizes the necessity of further debates about the pardo/a's place of speech when facing the quarrels created in Brazil, since we observe that racial belonging, despite being painful, brings in itself a social, existential and political connection process. Hence, self- declaration of color/race entails tensions and conflicts of a personal/existential, legal, and institutional nature.pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Psicologia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISSERTAÇÃO Wellington Soares de Albuquerque Filho.pdf1,35 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons