Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44237

Compartilhe esta página

Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorCORDEIRO, Rosineide de Lourdes Meira-
dc.contributor.authorOLIVEIRA, Maria Verônica Araújo de Santa Cruz-
dc.date.accessioned2022-04-28T17:37:11Z-
dc.date.available2022-04-28T17:37:11Z-
dc.date.issued2021-10-29-
dc.identifier.citationOLIVEIRA, Maria Verônica Araújo de Santa Cruz. Narrativas das mulheres guerreiras do agreste sobre como a violência obstétrica atravessou suas vidas: uma leitura decolonial com recorte de gênero e raça. 2021. Tese (Doutorado em Psicologia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44237-
dc.description.abstractO objetivo desta pesquisa foi analisar os efeitos que a violência obstétrica opera na vida das mulheres que foram violadas ao buscarem assistência à saúde no seu parto. Trata-se de uma pesquisa qualitativa inspirada na metodologia da sociopoética. A análise se deu através das lentes das epistemologias decoloniais, com recorte de gênero e raça. A leitura da tese é um convite para transitarmos juntos e juntas no universo sensível das mulheres, a partir das diversas formas em que irão nos narrar suas experiências ao sofrerem a violência obstétrica. Por esses caminhos, visitaremos as memórias de dores e sofrimentos, mas também suas alegrias, potências de vida, cuidado coletivo e formas de resistência. A violência obstétrica foi compreendida como um fenômeno complexo que se constituiu à medida que uma sociedade colonizadora, misógina, heteronormativa, violenta e racista se estruturou e colonizou o parto. A pesquisa demonstrou que essa violação pode ocorrer em todas as fases da vida e das decisões reprodutivas das mulheres, podendo trazer consequências nas diversas dimensões de suas vidas. Destaca-se que as mulheres negras são as mais vulneráveis aos maus-tratos e negligência por invisibilidade. Como resultado, essa violação pode atuar impedindo o nascer de seus filhos ou fazendo morrer as mulheres e seus conceptos. Assim, essa violação se configurou como uma estratégia da colonialidade do poder, saber e ser, que, para além de controlar os corpos, a sexualidade e o parto das mulheres, serviu aos projetos ideológicos eugênicos de branqueamento da nação. Diante disso, o seu enfrentamento demanda empoderamento das mulheres; humanização da atenção à saúde sexual e reprodutiva; garantia dos direitos humanos, sexuais e reprodutivos; acesso universal, integral e equânime da saúde; enfrentamento do racismo e garantia do lugar de fala e de poder de decisão das mulheres negras na gestão dos serviços do SUS e na produção do conhecimento.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectPsicologiapt_BR
dc.subjectAgressão no partopt_BR
dc.subjectDesconstrução da hegemonia - Epistemologias pluriversaispt_BR
dc.subjectGêneropt_BR
dc.subjectPreconceitos - Relações raciaispt_BR
dc.subjectProdução do conhecimentopt_BR
dc.titleNarrativas das mulheres guerreiras do agreste sobre como a violência obstétrica atravessou suas vidas : uma leitura decolonial com recorte de gênero e raçapt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8683488320316538pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6347300386755274pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Psicologiapt_BR
dc.description.abstractxThis study's goal was to analyze the effects caused by obstetric violence in women who were violated when searching for healthcare assistance to give birth. It’s qualitative research was inspired by Sociopoetics’ methodology. The analysis was done through the lens of decolonial epistemologies, focused on gender and race. Reading this thesis is an invitation to travel together by the sensory and sensitive universe of women, from the many ways they will narrate their experiences of suffering obstetric violence. Through these pathways, we’ll visit memories of pain and suffering but also happiness, life potency, collective care, and means of resistance. Obstetric violence was perceived as a complex phenomenon that was constituted while a colonizing, misogynous, heteronormative, violent, and racist society was structuring itself and colonizing childbirth. The research has shown that this violation may occur in every stage of women’s lives and reproductive decisions, resulting in potential consequences for all dimensions of their lives. It is noteworthy that black women are more vulnerable to mistreatment and malpractice stemming from invisibility. As a result, this violation may act stopping their children’s birth or causing the death of these women and their conceptus. Thus, this violation was consolidated as a strategy in the coloniality of power, knowledge, and being and, beyond controlling women’s bodies, sexuality, and childbirth, served a eugenic ideological project of population whitening. In face of these facts, fighting it calls for women empowerment; humanization of sexual and reproductive healthcare; the guarantee of human, sexual, and reproductive rights; universal, integral, and equal access to healthcare; fighting racism and securing places of speech and the power to decide of black women in SUS services’ administration and in the production of knowledge.pt_BR
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Psicologia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TESE Maria Verônica Araújo de Santa Cruz Oliveira.pdf6,7 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons