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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44988
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Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz de | - |
dc.contributor.author | SANTOS, Hyago Átilla Sousa dos | - |
dc.date.accessioned | 2022-07-06T11:40:00Z | - |
dc.date.available | 2022-07-06T11:40:00Z | - |
dc.date.issued | 2021-12-13 | - |
dc.identifier.citation | SANTOS, Hyago Átilla Sousa dos. O drama da princesa transviada: jornal a ação, pânico moral e cartografias da identidade ameaçada em Crato (CE), 1965-1972. 2021. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44988 | - |
dc.description.abstract | Considerando o crescimento dos debates em torno dos conceitos de moral e autoritarismo na historiografia brasileira, este trabalho pretende elaborar uma reflexão sobre como a mídia impressa operava, no início do período ditatorial-militar brasileiro, como agente direto na promoção e manutenção de regimes de moralidade. Para isso, foi utilizado, como fonte primária e objeto central do trabalho, o jornal A Ação, periódico fundado em 1939 pela Ação Católica da Diocese de Crato, cidade localizada na Região do Cariri, no interior do Ceará. O recorte temporal escolhido foi entre 1965, ano seguinte ao Golpe Militar, e 1972. Utilizando o conceito do Pânico Moral, desenvolvido e trabalhado por autores como Stanley Cohen (2011), Erich Goode e Nachman Ben-Yehuda (2009) e Benjamin Cowan (2016), a pretensão geral dessa reflexão é buscar entender como a imprensa, ao enquadrar grupos de jovens considerados subversivos nos valores morais e políticos pregados no período, operava seguindo padrões específicos de enquadramento e estigmatização de sujeitos, identificando a problemática, atribuindo significados ao que era descrito e propondo intervenções de resolução que, por vezes, recorriam a ações autoritárias da tecnocracia moral que se instaurava. Em seu desenvolvimento, o trabalho foi dividido em seções que abordam a questão do movimento cultural que atuou em um projeto civilizatório e identitário para a cidade do Crato e em como esse projeto se readaptou à realidade brasileira na transição ao autoritarismo; em como jovens, em especial mulheres, eram tratadas pelo A Ação e afetadas por mecanismos de disciplinarização e modelamento de corpos construídos pela Igreja e pela elite local; em estabelecer uma análise comparativa sobre como a toxicomania, elemento fortemente combatido na ditadura, era encarada pela juventude local, consideravelmente influenciada pelos movimentos de contracultura e enquadrada pelo jornal, e em como alguns espaços e sujeitos marginalizados e não pertencentes à elite local eram abordados nesses discursos. Toda a reflexão parte da ideia de que as formas de repressão policial e militar não se restringiam à dimensão política da subversão e de ações anticomunistas, mas que, sobretudo, o regime autoritário solidificou e aperfeiçoou a máquina de tortura e violência simbólica (com a ação direta de instituições religiosas) como padrão normalizado de enquadramento de sujeitos desviantes. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | CNPq | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | História | pt_BR |
dc.subject | Crato | pt_BR |
dc.subject | Comportamento de massa | pt_BR |
dc.subject | Textos jornalísticos - Autoria | pt_BR |
dc.subject | Crimes contra os costumes | pt_BR |
dc.subject | Cigarros - Vício - Vício em narcóticos | pt_BR |
dc.title | O drama da princesa transviada : jornal a ação, pânico moral e cartografias da identidade ameaçada em Crato (CE), 1965-1972 | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/8090445693575562 | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPE | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.degree.level | mestrado | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/7585947992338412 | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pos Graduacao em Historia | pt_BR |
dc.description.abstractx | Considering the growth of debates around the concepts of morality and authoritarianism in brazilian historiography, this work intends to reflect on how the press operated, at the beginning of the brazilian military dictatorship period, as a direct agent in the promotion and maintenance of morality regimes. For such, the newspaper A Ação, a periodical founded in 1939 by the Catholic Action of the Diocese of Crato, a city located in the Cariri Region, in the interior of Ceará, was used as the primary source and central object of the work. The time frame chosen was between 1965, the year following the Military Coup, and 1972. Using the concept of Moral Panic, developed and worked on by authors such as Stanley Cohen (2011), Erich Goode and Nachman Ben-Yehuda (2009) and Benjamin Cowan ( 2016), the general intention of this reflection is seeking to understand how the press, by framing groups of young people considered subversive in the moral and political values preached at the time, operated following specific patterns of framing and stigmatization of subjects, identifying the problem, attributing meanings to what it was described and proposed resolution interventions that, at times, resorted to authoritarian actions of the moral technocracy that was established. In its development, the work was divided into sections that address the issue of the cultural movement that acted in a civilizing and identity project for the city of Crato and how this project was readapted to the Brazilian reality in the transition to authoritarianism; how young people, especially women, were treated by A Ação and affected by mechanisms of disciplining and shaping bodies built by the Church and by the local elite; in establishing a comparative analysis on how drug addiction, an element strongly fought against in the dictatorship, was viewed by local youth, considerably influenced by countercultural movements and framed by the newspaper, and how some marginalized spaces and subjects who did not belong to the local elite were approached in these speeches. The entire analysis starts from the idea that the forms of police and military repression were not restricted to the political dimension of subversion and anti-communist actions, but rather that, ultimately, the authoritarian regime solidified and perfected the machine of torture and symbolic violence (with the direct action of religious institutions) as a normalized standard for framing deviant subjects. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - História |
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