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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/45602

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Título: Diretrizes para o uso da manufatura aditiva como ferramenta geradora de recursos táteis para pessoas com deficiência visual : o design como peça fundamental no processo de inclusão
Autor(es): BARROS, Gutenberg Xavier da Silva
Palavras-chave: Planejamento e Contextualização de Artefatos; Imagens táteis; Impressão 3D; Fused Filament Fabrication; Fabricação por Filamento Fundido; Fused Deposition Modeling; Deposição de Material Fundido; Acessibilidade
Data do documento: 28-Dez-2021
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: BARROS, Gutenberg Xavier da Silva. Diretrizes para o uso da manufatura aditiva como ferramenta geradora de recursos táteis para pessoas com deficiência visual: o design como peça fundamental no processo de inclusão. 2021. Tese (Doutorado em Design) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021.
Abstract: A pesquisa averiguou a literatura científica e ouviu pessoas a respeito da criação de conteúdo tátil para pessoas com deficiência visual. A partir dos dados levantados, foram desenvolvidos e aplicados dois experimentos. O primeiro investigou materiais alternativos para servirem de base para o uso de impressão 3D, como forma de reduzir os custos de produção. Também testou a aderência de diferentes valores de largura, altura e ângulos das linhas de contorno, bem como de diferentes formas geométricas e preenchimentos de superfície sobre estes materiais. O segundo experimento, selecionou os melhores resultados do primeiro estudo e os submeteu a 28 voluntários com deficiência visual utilizando atividades que se baseiam em habilidades cujas bases são utilizadas no dia a dia: localizar e seguir uma linha (exploração), discernir diferentes texturas (discriminação tátil), identificar figuras (compreensão da imagem) e localizar cópias delas (compreensão espacial). Os resultados apontam que é possível utilizar materiais a base de celulose com gramatura entre 120 g/m2 e 180 g/m2 para apoiar as impressões, em vez de confeccionar uma base para as informações, com economia de 73,01% a 97,87% no tempo de produção e de 87% a 98,88% no consumo de materiais, desde que não haja necessidade de dobradura do conteúdo confeccionado. As larguras ideais para a impressão estão entre 0,8 mm e 1,2 mm. As alturas com melhor desempenho nas atividades junto aos voluntários estão entre 0,2 mm e 0,4 mm. Os ângulos ideais estão entre 0° e 20° em relação a um eixo de torção da folha. As formas devem receber pequenos arredondamentos nas quinas e preferencialmente se alinharem aos ângulos mencionados. A superfície de preenchimento não afeta a aderência. O preenchimento interno (infill) pode ser utilizado como gerador de texturas e deve ser ajustado para densidades de 10% até 50%, ou 10% a 90% quando combinadas com outras texturas. A condição de visão (baixa visão ou perda completa) e condição da perda da visão (congênita ou tardia) não influenciaram os resultados. A escolaridade afetou as atividades de identificação de objetos e de localização das suas cópias. Na conclusão, encontra-se uma lista detalhada de recomendações para a produção e aplicação de materiais táteis que vão desde a simplificação das formas ao estímulo ao uso das duas mãos durante a assimilação do conteúdo.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/45602
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