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Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46140

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Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorSILVA, Janssen Felipe da-
dc.contributor.authorSILVA, Camila Ferreira da-
dc.date.accessioned2022-09-02T14:25:52Z-
dc.date.available2022-09-02T14:25:52Z-
dc.date.issued2022-06-21-
dc.identifier.citationSILVA, Camila Ferreira da. As marcas da memória hegemônica e vivida na prática docente de professoras negras do território campesino. 2022. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46140-
dc.description.abstractEsta tese parte do pressuposto que a autoidentificação das Professoras como Mulher Negra é um diferencial que pode possibilitar uma ação pautada em uma Prática Docente de enfrentamento do Racismo Educacional. Dessa forma, nos propomos a responder o seguinte questionamento: como a identificação étnico-racial de Professoras Negras pode e/ou tem mobilizado o desenvolvimento de uma Prática Docente Antirracista no espaço educacional? Para responder a esta questão tomamos como objetivo geral: Compreender as marcas da Memória Hegemônica e da Memória Vivida na construção identitária de Professoras Negras e sua influência em Práticas Docentes Antirracistas em escolas situadas no Território Campesino. E como objetivos específicos elencamos: a) identificar e caracterizar o processo de construção da identidade étnico-racial das Professoras Negras; b) analisar as concepções de Educação Antirracista das Professoras Negras; c) identificar e caracterizar as estratégias das Práticas Antirracista das Professoras Negras. Esta pesquisa se vale das Abordagens Teórico-Metodológica do Feminismo Negro Latino-Americano e dos Estudos Pós-Coloniais que tecem movimentos de resistência propositiva com a exterioridade colonial e em especial com a Memória e o Corpo Feminino Negro. Tivemos como campo de pesquisa quatro escolas do Território Campesino de Caruaru – PE e como Colaboradoras de pesquisa 04 Professoras Negras. A análise dos dados se deu através da Análise de Conteúdo, via análise temática, e apresenta como resultado as tensões vivenciadas pelas Colaboradoras no nível interno e externo. No Primeiro, temos a identificação Étnico-Racial dessas Colaboradoras, suas opções formativas, sociais, culturais, políticas e epistêmicas no desenvolvimento de Práticas Docentes Antirracistas. No segundo, temos as instituições de ensino a qual estão vinculadas, seus pares, a equipe docente, a própria comunidade escolar que por vezes evidenciam resistência. Por tal, compreendemos que a Prática Docente Antirracista desenvolvida é constituída por fios de resistência, de afirmação e de tensionamentos que se integram, constantemente, no chão da escola. O caminho percorrido, até aqui, nos permite inferir que as Colaboradoras desenvolvem uma educação epistemologicamente desobediente com enraizamentos na Memória Vivida. Isto porque o contexto da Prática Docente delas vem, paulatinamente, fragmentando os postulados da Memória Hegemônica, construída em torno da Racialização e da Racionalização e fazendo florescer nessas rachaduras marcas da Memória Vivida em direção à Ancestralidade.pt_BR
dc.description.sponsorshipFACEPEpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectPráticas Docentes - antiracismopt_BR
dc.subjectDocentes – Professoras negraspt_BR
dc.subjectTerritório campesinopt_BR
dc.subjectEducação e Memóriapt_BR
dc.titleAs marcas da memória hegemônica e vivida na prática docente de professoras negras do território campesinopt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coBOTELHO, Denise Maria-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0696336067992691pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7400508587983938pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Educacaopt_BR
dc.description.abstractxThis thesis is based on the assumption that the teachers' self-identification as a Black Woman is a differential that can enable an action based on a Teaching Practice to face Educational Racism. In this way, we propose to answer the following question: how the ethnic-racial identification of Black Teachers can and/or has mobilized the development of an Anti-racist Teaching Practice in the educational space? To answer this question, we take as a general objective: To understand the marks of Hegemonic Memory and Vivid Memory in the identity construction of Black Teachers and their influence on Anti-racist Teaching Practices in schools located in the Campesino Territory. And as specific objectives we list: a) to identify and characterize the process of construction of the ethnic-racial identity of Black Teachers; b) to analyze the conceptions of Anti-racist Education of Black Teachers; c) identify and characterize the strategies of the Black Teachers' Anti-racist Practices. This research uses the Theoretical-Methodological Approaches of Latin American Black Feminism and Post-Colonial Studies that weave movements of purposeful resistance with colonial exteriority and especially with Black Feminine Memory and Body. We had four schools from the Campesino Territory of Caruaru - PE as a field of research and 04 Black Teachers as research collaborators. Data analysis took place through Content Analysis, via thematic analysis, and presents as a result the tensions experienced by the Collaborators at the internal and external level. In the First, we have the Ethnic-Racial identification of these Collaborators, their formative, social, cultural, political and epistemic options in the development of Anti-racist Teaching Practices. In the second, we have the educational institutions to which they are linked, their peers, the teaching staff, the school community itself, which sometimes show resistance. Therefore, we understand that the Anti-racist Teaching Practice developed is constituted by threads of resistance, affirmation and tensions that are constantly integrated into the school floor. The path taken so far allows us to infer that the Collaborators develop an epistemologically disobedient education rooted in Vivid Memory. This is because the context of their Teaching Practice has been, gradually, fragmenting the postulates of Hegemonic Memory, built around Racialization and Rationalization and making marks of Vivid Memory blossom in these cracks towards Ancestrality.pt_BR
dc.description.abstractxEsta tesis parte del supuesto de que la autoidentificación de las docentes como Mujer Negra es un diferencial que puede viabilizar una acción basada en una Práctica Docente para enfrentar el Racismo Educativo. De esta forma, nos proponemos responder a la siguiente pregunta: ¿cómo la identificación étnico-racial de los Docentes Negros puede y/o ha movilizado el desarrollo de una Práctica Docente Antirracista en el espacio educativo? Para responder a esta interrogante, tomamos como objetivo general: Comprender las marcas de la Memoria Hegemónica y la Memoria Viva en la construcción identitaria de los Docentes Negros y su influencia en las Prácticas Docentes Antirracistas en las escuelas ubicadas en el Territorio Campesino. Y como objetivos específicos enumeramos: a) identificar y caracterizar el proceso de construcción de la identidad étnico-racial de los Maestros Negros; b) analizar las concepciones de la Educación Antirracista de los Profesores Negros; c) identificar y caracterizar las estrategias de las Prácticas Antirracistas de los Maestros Negros. Esta investigación utiliza los Enfoques Teórico-Metodológicos del Feminismo Negro Latinoamericano y los Estudios Poscoloniales que tejen movimientos de resistencia propositiva con la exterioridad colonial y en especial con la Memoria y el Cuerpo Femenino Negro. Tuvimos cuatro escuelas del Territorio Campesino de Caruaru - PE como campo de investigación y 04 Profesores Negros como colaboradores de investigación. El análisis de los datos se realizó a través del Análisis de Contenido, vía análisis temático, y presenta como resultado las tensiones vividas por los Colaboradores a nivel interno y externo. En el Primero tenemos la identificación Étnico-Racial de estos Colaboradores, sus opciones formativas, sociales, culturales, políticas y epistémicas en el desarrollo de Prácticas Docentes Antirracistas. En el segundo, tenemos las instituciones educativas a las que están vinculados, sus pares, el profesorado, la propia comunidad escolar, que en ocasiones muestran resistencia. Por tanto, entendemos que la Práctica Docente Antirracista desarrollada está constituida por hilos de resistencia, afirmación y tensiones que se integran constantemente en el suelo escolar. El camino recorrido hasta aquí permite inferir que los Colaboradores desarrollan una educación epistemológicamente desobediente enraizada en la Memoria Viva. Esto porque el contexto de su Práctica Docente ha ido, paulatinamente, fragmentando los postulados de la Memoria Hegemónica, construidos en torno a la Racialización y la Racionalización y haciendo aflorar huellas de Memoria Viva en estas grietas hacia la Ancestralidad.pt_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/5168554413015642pt_BR
Aparece en las colecciones: Teses de Doutorado - Educação

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