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Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46296

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Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorDOURADO, Débora Coutinho Paschoal-
dc.contributor.authorSOARES, Angélica Pereira-
dc.date.accessioned2022-09-09T11:58:02Z-
dc.date.available2022-09-09T11:58:02Z-
dc.date.issued2022-05-30-
dc.identifier.citationSOARES, Angélica Pereira. Resistir para existir: o organizar político dos entregadores de plataformas digitais. 2022. Dissertação (Mestrado em Administração) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46296-
dc.description.abstractEm um contexto envolvendo uma força de trabalho geograficamente dispersa, sob demanda, altamente dependente das plataformas de entrega como única opção de renda e imersos na ideologia do empreendedor de si, ações de resistência e movimentos de organização política parecem menos prováveis do que várias formas de individualismo. No entanto, durante a pandemia de Covid-19, os entregadores organizaram no Brasil quatro paralisações nacionais, denominadas de Breque dos Apps, foram criadas cooperativas e coletivos de luta como forma de reivindicar melhores condições de trabalho ou para criar outros modos de trabalho por fora das plataformas digitais. Nesse sentido, o objetivo desta dissertação consiste em compreender a construção do organizar político dos entregadores que atuam subordinados às plataformas digitais. As premissas das epistemologias do Sul (SANTOS, 2010a, 2019) me guiaram para traduzir as experiências organizativas silenciadas e os movimentos de resistência emergentes construídos de baixo para cima pelos próprios entregadores e entregadoras. Para tanto, realizei uma pesquisa netnográfica, por meio da qual busquei articular o conhecimento científico ao conhecimento artesanal. Os instrumentos utilizados para a coleta dos saberes foram a observação participante e entrevistas narrativas e a análise se baseou na hermenêutica diatópica (SANTOS, 2002). Os achados indicam um organizar autonomista, emergente e plurifacetado, são diferentes saberes, temporalidades e modos que constituem esse organizar, que podem tomar a forma de cooperativas, associações, coletivos autogestionados e movimentos que surgem sem uma estrutura definida, em que os contornos vão se desenhando ao longo do processo de luta. Os modos de organizar identificados trazem luz sobre os movimentos políticos de trabalhadores, usualmente, considerados despolitizados e sub-representados pelas organizações políticas tradicionais. O estudo contribui para evidenciar a capacidade de ação e de articulação dos coletivos pesquisados, muitas vezes, ignorados por serem pequenos e locais, além de descrever formas emergentes de resistir e organizar dos trabalhadores inseridos no capitalismo de plataforma.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectOrganização políticapt_BR
dc.subjectResistênciapt_BR
dc.subjectMobilização políticapt_BR
dc.titleResistir para existir : o organizar político dos entregadores de plataformas digitaispt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7783228265605746pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2657393049675305pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Administracaopt_BR
dc.description.abstractxIn a context involving a geographically dispersed, on-demand workforce, highly dependent on delivery platforms as the only option for income, which is immersed in the ideology of the self-entrepreneur, resistance actions and political organization movements seem less likely than various forms of individualism. However, during the Covid-19 pandemic, delivery workers organized four national strikes in Brazil, called the Apps' Brake, with cooperatives and struggle collectives being created as a way to demand better working conditions or to create other ways of working outside digital platforms. In this sense, the aim of this dissertation is to understand the construction of the political organizing of delivery workers who operate in subordination to digital platforms. The premises of epistemologies of the South (SANTOS, 2010a, 2019) led me to translate the silenced organizational experiences and the emerging resistance movements built from the bottom up by the delivery men and women themselves. For this purpose, I carried out a netnographic study, whereby I sought to articulate scientific knowledge to artisanal knowledge. The instruments used to collect knowledge were participant observation and narrative interviews, while the analysis was based on diatopic hermeneutics (SANTOS, 2002). The findings indicate an autonomist, emergent and multifaceted organizing, with different forms of knowledge, temporalities and modes that constitute this organizing, which can take the form of cooperatives, associations, self-managed collectives and movements that emerge without a defined structure, where the outlines are drawn along the process of struggle. The identified ways of organizing shed light on the political movements of workers who are usually considered depoliticized and under-represented by traditional political organizations. This study contributes to highlighting the capacity of action and articulation of the investigated collectives, often made ignored because of being small and local, in addition to describing emerging forms of resisting and organizing workers inserted in the platform capitalism.pt_BR
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Administração

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