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Título: Influência da dieta materna perinatal sobre o estresse oxidativo no sistema nervoso central da prole e sua relação com doenças neurogênicas
Autor(es): NEGROMONTE, Natalia Reis de Souza
Palavras-chave: Nutrição Materna; Estresse Oxidativo; Doenças do Sistema Nervoso Central
Data do documento: 24-Fev-2022
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: NEGROMONTE, Natalia Reis de Souza. Influência da dieta materna perinatal sobre o estresse oxidativo no sistema nervoso central da prole e sua relação com doenças neurogênicas. 2022. Dissertação (Mestrado em Nutrição, Atividade Física e Plasticidade Fenotípica) - Universidade Federal de Pernambuco, Vitória de Santo Antão, 2022.
Abstract: A dieta materna durante a gestação e lactação influencia a atividade de enzimas e níveis de biomarcadores relacionados ao estresse oxidativo no sistema nervoso da descendência. Trata-se de uma revisão sistemática da literatura para investigar os efeitos da dieta materna durante o período perinatal sobre o estresse oxidativo no sistema nervoso central (SNC) da prole e sua contribuição para o desenvolvimento das doenças neurogênicas. Foram realizadas buscas nas bases de dados Pubmed, Embase, Web of Science, Scopus, Lilacs e Cochrane entre dezembro de 2020 a janeiro de 2021 com atualização em janeiro de 2022. Dois revisores independentes extraíram os dados e avaliaram a qualidade dos estudos incluídos. Foram encontrados 2.563 trabalhos, que passaram por etapas de exclusão de duplicatas, leituras e avaliações. Vinte e seis artigos foram incluídos na revisão. Em relação às dietas, os tipos mais encontrados foram: hipoproteicas, modificadas na quantidade ou tipo de gordura e mudanças na quantidade de micronutrientes (como vitaminas C, D, E, B9, B12, cobalamina, colina, e o mineral vanádio). As regiões do SNC mais estudadas foram encéfalo, tronco encefálico, córtex cerebral, cerebelo e hipocampo. Dentre os marcadores mais estudados de estresse oxidativo, estavam níveis de malondialdeído (MDA), proteínas carboniladas, glutationa (GSH) e glutationa dissulfeto (GSSG) e atividades de enzimas, como superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx), glutationa redutase (GR). Nos estudos com dieta materna hipoproteica, foi observada, em sua maioria, níveis aumentados de MDA e redução da atividade da SOD e CAT. Os resultados em relação aos níveis de carbonilas e GSH foram divergentes. Os trabalhos com modificações de lipídios na dieta materna também apresentaram resultados conflitantes. Poucos trabalhos realizaram análises comportamentais ou outros testes em conjunto com o estudo do estresse oxidativo. Naqueles que realizaram alguma análise secundária, os resultados encontrados também foram mistos. Desequilíbrios na dieta materna durante a gestação e/ou lactação podem influenciar o aumento dos biomarcadores de estresse oxidativo e prejudicar a atividade das enzimas antioxidantes, reduzindo sua atividade no sistema nervoso central. Contudo, diferenças nas elaborações das dietas, no período realizado e estrutura de análise do estresse oxidativo nos filhotes levam a divergências nos resultados. Devido às divergências, não foi possível fazer uma relação direta entre as mudanças no equilíbrio oxidativo e as repercussões secundárias.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46431
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Nutrição, Atividade Física e Plasticidade Fenotípica

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