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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/47057

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Título: Funcionalidade da heterostilia e eficiência reprodutiva de Oxalis psoraleoides Mart. Ex. Zucc. (Oxalidaceae) : uma espécie tristílica da região semi-árida do Brasil
Autor(es): LIMA, Luciana Soares
Palavras-chave: Plantas da Caatinga; Botânica; Plantas - Reprodução
Data do documento: 30-Ago-2018
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: LIMA, Luciana Soares. Funcionalidade da heterostilia e eficiência reprodutiva de Oxalis psoraleoides Mart. Ex. Zucc. (Oxalidaceae): uma espécie tristílica da região semi-árida do Brasil. 2018. Dissertação (Mestrado em Biologia Vegetal) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2018
Abstract: A heterostilia está associada ao polimorfismo das estruturas reprodutivas, podendo haver distilia ou tristilia, esta última menos frequente e com três tipos florais: brevistilo, longistilo e mediostilo. É comum que espécies heterostílicas, incluindo tristilia, apresentem um sistema de incompatibilidade heteromórfica, alturas recíprocas nos órgãos sexuais entre os morfos florais e uma razão equilibrada na proporção desses morfos. Este trabalho buscou detectar a variação dos morfos florais em uma população tristílica de Oxalis psoraleoides (Oxalidaceae) na Caatinga e analisar os possíveis mecanismos envolvidos. Investigamos a variação da razão dos morfos, a reciprocidade estigma-antera através do índice de inacurácia floral, a frequência de visitantes/polinizadores e avaliamos o sistema reprodutivo da espécie. O tipo floral medistilo ocorre em maior frequência (M-morph = 48,97%), seguido do longistilo (L-morph = 29,59%) e do brevistilo (S-morph = 21,42%). Os valores de hercogamia recíproca representados pela análise da inacurácia variou entre 0,64 e 0,99 mm2 no órgão baixo (antera L-morph e estigma S-morph) e no órgão alto (antera M-morph com estigma L-morph) respectivamente, sendo 0 o maior grau de reciprocidade entre os órgãos sexuais. A frequência de visitas de lepidópteros (56.58%) foi maior que a de abelhas (43.42%). Em relação ao sistema reprodutivo, só houve formação de frutos no tratamento de polinização cruzada e no controle. No controle, o morfo medistilo formou mais frutos. Embora forme frutos na polinização cruzada ilegítima, O. psoraleoides não foi considerada autocompatível. Concluímos que a tristilia mantém um elevado grau de hercogamia recíproca quando comparado com outras espécies heterostílicas e um sistema autointramorfo incompatível. Acreditamos que as alterações no sistema de incompatibilidade heteromórfico, observadas pela presença de cruzamentos ilegítimos, não foi um fator determinante para a ocorrência de anisopletia na população e consideramos O. psoraleoides uma espécie tristílica atípica, pela desproporção entre os morfos e desvios nos graus de compatibilidade, com formação de frutos entre estruturas de níveis diferentes. Por fim, sugerimos que o sistema de polinização generalista possa estar interferindo no desbalanceamento dos três morfos, sustentado pelo fato de só haver formação de frutos nos cruzamentos legítimos e ilegítimos intermorfos.
Descrição: MACHADO, Isabel Cristina, também é conhecida em citações bibliográficas por: MACHADO, Isabel Cristina Sobreira.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/47057
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Biologia Vegetal

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