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Título: Evolução e diversificação no crânio e mandíbula das cuícas-de-cauda-curta gênero Monodelphis Burnett, 1830 (Didelphimorphia, Didelphidae)
Autor(es): SILVA, Júlio César da
Palavras-chave: Marsupiais; Filogenia; Zoologia
Data do documento: 27-Jul-2022
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: SILVA, Júlio César da. Evolução e diversificação no crânio e mandíbula das cuícas-de-cauda-curta gênero Monodelphis Burnett, 1830 (Didelphimorphia, Didelphidae). 2022. Dissertação (Mestrado em Biologia Animal) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
Abstract: As cuicas-de-cauda-curta (gênero Monodelphis), com 24 espécies, constituem o segundo gênero com maior quantidade de espécies dos marsupiais da família Didelphidae. Embora nosso conhecimento da sistemática e taxonomia de Monodelphis tenha avançado muito na última década, o gênero não foi quantitativamente avaliado quanto à sua diversidade morfológica de tamanho e forma craniana e mandibular. Aqui realizei a primeira avaliação da diversidade da forma e da diversidade do crânio e mandíbula, usando morfometria geométrica 2D, e avaliamos o papel da filogenia na evolução da forma craniana. Defini 35 marcos na vista dorsal do crânio, 25 para vista ventral do crânio e 19 para vista lateral da mandíbula. Em um conjunto de dados com um total de 1.107 imagens de 378 espécimes, representando 23 espécies do gênero, realizei uma Análises de Componentes Principais (PCA) para todas as estruturas, e avaliamos o sinal filogenético. Houve um sinal filogenético significativo para as três vistas (Vista dorsal; P = 0,0527, Vista ventral; P = 0,0100, Vista lateral da mandíbula; P = 0,0004). As PCAs do crânio resultaram na sobreposição no morfoespaço entre algumas das espécies. A PCA do crânio mostrou que táxons do subgênero Mygalodelphys estão divergindo entre si no filomorfoespaço, como Monodelphis pinocchio, Monodelphis kunsi e Monodelphis osgoodi, que são altamente divergentes. Um padrão semelhante aparece na PCA da mandíbula. Mandíbulas de espécies do subgênero Monodelphis estão mais próximas no filomorfoespaço, com exceção de Monodelphis vossi que mostrou ser divergente. Espécies do subgênero Mygalodelphys mostram o mesmo padrão de divergência, porém com Monodelphis kunsi convergindo com o subgênero Monodelphis. Esses resultados indicam um leve efeito da filogenia na estruturação da variação de forma em estruturas cranianas de Monodelphis, com alguns casos de convergências encontradas em subgêneros distintos. Além disso, nossas análises indicam que a variação de tamanho e forma no crânio e mandíbula dentro do gênero podem estar relacionadas ao dimorfismo sexual, variação ontogênica ou até mesmo relacionadas ao habitat de alguns animais.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48741
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Biologia Animal

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