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Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorBARRETO, Carla Joana Santos-
dc.contributor.authorSILVA, Salviano Pereira da-
dc.date.accessioned2023-02-03T12:50:54Z-
dc.date.available2023-02-03T12:50:54Z-
dc.date.issued2022-12-05-
dc.identifier.citationSILVA, Salviano Pereira da. História metamórfica de um platô oceânico: o exemplo do Complexo Raspas, Equador. 2022. Dissertação (Mestrado em Geociências) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48939-
dc.description.abstractPlatôs oceânicos são porções da crosta anomalamente espessas cuja origem é associada a grandes volumes de magma oriundos de plumas mantélicas. A maior parte do seu registro é apenas acessível como fragmentos acrescionados em margens ativas. Contudo, apesar de modelos matemáticos preverem a possibilidade de platôs oceânicos serem subduzidos não existem registros de fragmentos que atingiram grandes profundidades e exumados, como eclogitos e xistos azul. Nesse trabalho são apresentadas evidências geoquímicas, geocronológicas e de modelagem termodinâmica que provam a subducção e exumação de platôs oceânicos. A partir desses dados discutirá o caminho tectônico percorrido a partir da assinatura metamórfica imprimido em eclogitos e xistos azuis. O estudo teve foco no Complexo Metamórfico Raspas, localizado no sudeste do Equador. Esse complexo ofiolítico de alta pressão é majoritariamente composto por eclogitos, metaultramáficas e xistos azuis além de incipientes assembleias retrógradas como xistos verde e granada anfibolitos subduzidos no Cretáceo Inferior. A assinatura geoquímica demonstra similaridades com N-MORB e E-MORB e material originados em uma fonte mantélica heterogênea (Zr/Nb – 7.69-112.66). Durante a ascensão da pluma mantélica houve o aumento do grau de fusão parcial (Sm/Yb 0.94-1.95) e empobrecimento do material (La/Yb 0.76-6.86). Devido sua elevada espessura as porções mais internas possivelmente receberam menos energia térmica vinda do manto, ou pelo menos o aquecimento foi mais lento. O que foi refletido na diferença de ~100 °C registrada pelos eclogitos e xistos azuis, permitindo a preservação da assembleia formada nos estágios iniciais pelos xistos azuis. O início do evento de alta pressão é marcado pela formação da assembleia winchita + paragonita/fengita + epidoto + quartzo ± clorita no xisto azul em 490 °C/1.15 GPa durante a colisão do platô com a margem Andina facilitado pela sua menor densidade comparado a uma crosta oceânica normal. Resultando em uma compressão isotérmica durante a formação de núcleos de granada em 523 °C/1.68 GPa. No eclogito essa fase é registrada pela assembleia onfacita + katoforita + clinozoisita + granada + quartzo ± fengita entre 598-661 °C/1.43-1.63 GPa. Durante a subducção, à medida que o platô oceânico era transformado em eclogito o aumento de densidade resultante favoreceu o aumento do ângulo de subducção. Esse processo possivelmente gerou um adelgaçamento do platô visto que as porções mais rasas com menor densidade resistiam à subducção enquanto as regiões mais densas, já transformada em eclogito, “puxavam” o platô para o manto. Isso é refletido no aquecimento isobárico imprimido nos eclogitos durante a formação de granadas em atol (709 °C/1.61 GPa) e em uma leve descompressão com aumento de temperatura durante a formação de granada (borda) + fengita + clinozoisita + onfacita + winchita + quartzo entre 570-590 °C e 1.4-1.7 GPa no xisto azul. Idades Ar/Ar em fengita no eclogito indicam que a exumação ocorreu em 129 Ma, logo após o principal evento de alta pressão ocorrido em 133 Ma. O metamorfismo retrógrado impresso durante a exumação caracteriza-se por uma descompressão isotermal. A qual é representada pela assembleia pargasita + Mg-hornblenda + albita + epidoto + clorita (450-550 °C /< 0.6 GPa) que substitui em graus variados os xistos azuis. A trajetória metamórfica durante a exumação somado a rápida duração da mesma (1.25-0.5 cm/ano) indicam que o principal mecanismo de exumação foi um slab breakoff regional consistente com o mecanismo previamente proposto à outras ocorrências na Colômbia.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectGeociênciaspt_BR
dc.subjectEclogitopt_BR
dc.subjectXisto azulpt_BR
dc.subjectPlatô oceânicopt_BR
dc.subjectRollbackpt_BR
dc.subjectSlab breakoffpt_BR
dc.titleHistória metamórfica de um platô oceânico : o exemplo do Complexo Raspas, Equadorpt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8540735743778990pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8338039887499979pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Geocienciaspt_BR
dc.description.abstractxMost of what we know about oceanic plateaus comes from fragments accreted onto active margins. Although, numeric models suggest that under certain circumstances they may subduct, reports of eclogites or blueschists which protolith was originated from oceanic plateaus are lacking. Here are presented geochemical, geochronological, and metamorphic constraints of blueschists and eclogites from a high-pressure (HP) ophiolite that evidences their oceanic plateau origin debating the metamorphic signature imprinted by the subduction of oceanic plateaus. The study focused on the Raspas Metamorphic Complex, SW of Ecuador. It is made up by eclogites, metaultramafic, and blueschists with minor greenschists and garnet amphibolites that record the onset of an important HP event on Early Cretaceous. They exhibit a N- to E-MORB signature with trace element ratios pointing to a heterogeneous mantle source (Zr/Nb – 7.69-112.66). Moreover, they show evidences of a change on the source depth (Sm/Yb 0.94-1.95) coupled by an increase of a depleted component (La/Yb 0.76-6.86), typical of an ascending mantle plume. The HP event had onset registered by the formation of the assemblage winchite + paragonite/phengite + epidote/clinozoisite + quartz ± chlorite at 490 °C/1.15 GPa on the blueschists. Followed by an isothermal compression during the collision of the plateau with the Andean margin at 523 °C/1.68 GPa observed by the growth of garnet cores and by the eclogitic assemblage omphacite + katophorite + clinozoisite + garnet + quartz ± phengite between 598-661 °C/1.43-1.63 GPa. Due their greater thickness the portion at the center took longer to be fully heated creating a thermal zoning inside the plateau, translated in the temperature difference between eclogites and blueschists. Moreover, the eclogitization of the plateau increased the density favoring slab-pull forces. In this scenario a rollback took place which coupled by an astenospheric flow thinned the plateau. Which is evidenced by an isobaric heating during the formation of atoll garnets on eclogites at 709 °C/1.61 GPa and by the small decompression at the metamorphic peak garnet(rim) + phengite + clinozoisite + wihchite + omphacite + quartz at 570-590 °C/1.4-1.7 GPa on the blueschists. Eclogitic phengite Ar/Ar ages of 129 Ma indicate fast exhumation rates (1.25-0.5 cm/yr) soon after the HP event occurred at 133 Ma. During exhumation the metamorphic path exhibit an isothermal decompression during the formation of pargasite + Mg-hornblende + epidote + albite + chlorite at 450-550 °C and < 0.6 GPa during a slab breakoff.pt_BR
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Geociências

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